↑CONCLUÍDA≈
A vida não era uma flor para Park Jimin. Desde pequeno sofreu os abusos psicológicos de seus pais graças ao seu gênero e por ser ômega homem.
Quando entrou na adolescência aprendeu o que era errado pelo mundo e não por aqueles que pensou...
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— o que tem nessa porta que não abre de jeito nenhum!? — o ladrão deu mais um chutão na porta.
Jimin trêmulo e chorando segurava um desifetante para espirrar em seus olhos caso não aguentasse mais, e na outra mão segurava uma vassoura, para tentar acerta-lo, fazendo desmaiar com uma porrada após ser atingido nós olhos.
Mas felizmente os momentos de tortura dentro daquele cômodo acabaram, assim que ouviu a sirene da polícia correu, tentando fugir, mas a casa estava rodeada de policiais e acabou sendo pego.
Em seguida a polícia entrou procurando pelo ômega e achou o baixinho assustado no banheiro, e por estar sangrando foi levado imediatamente no hospital.
— doutor, meu bebê está bem, não está?
— onde está jungkook ? — evitou minha pergunta.
— está trabalhando, então me responda!!
— você vai ter que ficar no hospital.
— quando tempo!?
— dois meses, até que tenha seu bebê. Depois do que aconteceu em sua casa você está fragilizado, o sangramento só comprovou que essa é a última vez.
— me recuso a isso! — colocou suas pernas para fora da cama.
— escuta, Jimin. Se quiser ter esse bebê eu aconselho você a me obedecer, um bebê nas condições difíceis que está e com 7 meses não é fácil, falo isso porque atendo sempre alguém com problemas na gravidez como você está passando.
— eu não aguento mais isso.... — desabou.
— são só mais dois meses, você aguentou todo esse tempo, isso não é nada.
— não é nada porque não é você que tem que passar por isso, ninguém pensa quão ruim é estar na minha pele.
— claro que pensam, só que você é forte e todos vêem isso.
— Jimin, amor! O que aconteceu?! — jungkook entrou ofegante.
— aonde você tava?! Nem me atendeu!
— e-eu desculpa, estava trabalhando.
— até uma hora dessa? Não acredito!
— amor, escuta...
— não, não quero escutar. Eu te liguei! — gritou, escondendo o rosto entre as mãos — eu precisava de você, mas você não tava lá....
— eu sei, me des-
— quero descansar, me deixe um pouco sozinho.
— tá bom...
Não queria ser tão duro com ele, mas seu ômega estava sentindo os efeitos da adrenalina e medo. Queria pensar, sentir-se seguro pelo menos por um momento. Só queria ter um minuto de paz, já que desde que engravidou ela vem trazendo desgraça a sua vida.
— a culpa é sua..... — sussurrou para si mesmo, enquanto agarrava a barriga — sempre foi....
