↑CONCLUÍDA≈
A vida não era uma flor para Park Jimin. Desde pequeno sofreu os abusos psicológicos de seus pais graças ao seu gênero e por ser ômega homem.
Quando entrou na adolescência aprendeu o que era errado pelo mundo e não por aqueles que pensou...
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Já com sete meses, Jimin já se via perdido e completamente acabado. As dores de quando sentiu pela lesão ia a vinha sempre. E agora era incapaz de se levantar sozinho. Seus pés agora doíam, suas costas ainda mais, e o peso para manter a barriga era pior ainda.
E agora estava sozinho em casa, esperando seu marido como se dependesse dele para sobreviver.
E sinceramente na situação que estava, realmente precisava disso.
— Já está tão tarde.....será que ele já está chegando? — foi então que um barulho alto de vidro quebrando o assustou — jungkook?! Jungkook, é você?!
Levantou da cama devagar e com cuidado. Abriu a porta do quarto, e pelo corredor escuro andou com cautela, precisava apenas ligar a luz, era apenas isso...
Mas antes que conseguisse alguém o agarrou por trás com força, tampando sua boca com a mão.
— fica quietinho se não quiser morrer. Fiquei sabendo que um riquinho morava por aqui, um bairro sem muita segurança não é indicado para pessoas como ele. Apesar da faculdade ser renomada e segura, ele deveria se preocupar mais com a casa dele, principalmente com um ômega, que mesmo grávido não deixa de ser uma perdição — o brilho da lua bateu contra a lâmina que foi levantada bem em frente aos seus olhos.
— p-por favor... — chorou desesperado.
— fica calado e não faz nada, assim não encosto em você, fomos entendidos?
— s-sim.
— ótimo — o soltou bruscamente.
O ladrão nem ligou mais para a sua presença depois disso, andou pela casa inteira pegando itens de valor. Enquanto isso Jimin pegou o celular e trancou o quarto e banheiro.
Mas aquilo só se tornou ainda pior quando a ligação caiu na caixa uma, duas, três vezes. Até quando o ladrão não suspeitaria do seu desaparecimento? Foi então que optou para ligar para polícia.
— ONDE VOCÊ TÁ?! — gritou quebrando alguma coisa no chão — EU VOU TE ACHAR! E QUANDO ISSO ACONTECER, EU VOU TE ABRIR E ARRANCAR SEU BEBE E MATA-LO DIANTE DE SEUS OLHOS. INSOLENTE DE MERDA!! — bateu com força na porta do quarto — te achei!
— meu Deus, por favor. Proteja-me e ao meu bebê também....
