═══❁͡ൣ᭄✿Capitulo 37✿❁͡ൣ᭄═══

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ÂNGELA

_____ Eu preciso falar com você.

_____ Em primeiro lugar solte o meu braço.___ disse num tom grosseiro e ele imediatamente me soltou.

_____ Eu sei que você deve está magoada pelo que eu fiz, mas saiba que  estou profundamente arrependi...

Antes que ele viesse a continuar, foi interrompido pela voz grossa que ressoou a nossa volta.

_____ Algum problema , Ângela?

Meu olhar caiu vagarosamente sobre o homem alto e  bonito  , vestido impecavelmente com um terno italiano azul. Meu coração deu cambalhotas ao vê-lo parado ali, em plena luz do dia, com uma  expressão fechada no rosto o que só me deixou com mais vontade de agarrá-lo. Pelas suas feições e o olhar que eu já conhecia bem sabia que estava enfurecido pela presença de Augusto e antes que viesse a dizer alguma coisa. Num abrir e fechar de olhos, em minha mente um  pensamento surgiu e depois se esvaiu  numa velocidade impressionante. O que me deixou desejosa ao lembrar que certamente hoje eu receberia uma boa punição.

____ Está tudo bem professor. Só ia dizer a esse garoto que nós dois não temos nada para conversa .

____ Ângela, e... eu...___  nem deixei ele prossegui .

____ O que você fez já foi feito.

___ Eu gosto de você___ falou num tom alto e suas palavras me causaram  uma grande  irritação.

____  A diferença é que eu não gosto de você  e sim de outra pessoa. Agora se  quer realmente ter uma atitude digna de um homem e não um moleque. Se mantenha bem afastado de mim.

Por alguns segundos o medo tomou conta de mim , pois  enquanto Augusto, parecia desnorteado meu olhar foi do rosto do homem a minha frente para o seu   pescoço cheio de veias salientes e se deteve em uma de suas mãos que estava fechada em punho. Temerosa que algo pudesse acontecer assim que ia me aproximar dele o barulho  da sirene ecoou em toda sua potência.

____ Professor, vamos!

Embora fosse contra a sua vontade , mas quando uma multidão passou por nós ele enfim resolveu se mover e assim como eu começou a caminhar para dentro do lugar.

Horas depois...

Estávamos na hora do intervalo enquanto, os demais ficaram  na cantina . Eu acabei deixando o lugar e já estava prestes a ir em direção ao corredor que dava acesso a minha sala de aula quando a imagem que apareceu em  minha frente teve para mim o efeito de uma muralha. O que me impediu de segui adiante.

Dei alguns passos para trás para que o casal a minha frente não  olhasse que eu estava ali.  Não demorou muito para que a voz da senhorita Marina, fosse ouvida por mim.

____ César, eu queria aproveitar que estamos só nós dois e perguntar se gostaria de jantar comigo hoje?____ De repente minha respiração começou a ficar pesada e já estava sentindo os meus pulmões ardarem, como se pegassem fogo,   mas nada havia me preparado para as palavras que ouvir em seguida.

____ Embora a sua companhia seja agradável . Acredito eu que a minha mulher não iria gostar que eu viesse a sair com você.

____ Eu não sabia que você era casado?

____ E não sou, mas um pedaço de papel não vale mais do que  eu sinto por ela.

Meu coração se igualava  a bateria da escola de samba da Mangueira. Porém o ar estava cada vez mais  escasso  e  não tive outra alternativa a não ser voltar a  andar na tentativa desesperada  de chegar até a sala e pegar a minha bombinha.  Com passadas rápidas me aproximei do casal e a senhorita Marina, tinha o rosto vermelho indicando que estava com raiva quando o olhar dele encontrou o meu. Suas feições mudaram ao perceber que eu não estava bem e acabou vindo ao meu encontro.

ṖḕḉḀḊṏṠ  ÍṆṮḭṁṏṠ ___ A submissa  Parte I ___Trilogia no Limite do prazerOnde histórias criam vida. Descubra agora