O décimo sétimo véu.

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As três chegaram à arena do quarto jardim, onde a respectiva Plêiade, já estava à espera.

Molpadia, a guerreira de Bootes, o caçador, era uma amazona de grande porte, com barriga gorda e braços fortes. Segurava uma clava, que girava na própria mão, e sorria. Ao ver Sora com as duas guerreiras de Atena, soltou uma gargalhada.

— Sempre soube que eras uma traidora, Sora, mas nunca imaginei que se rebaixaria tanto.

— Cala-te, vagabunda.

Enquanto as três corriam para ultrapassar Molpadia, como Sora havia combinado, a guerreira de Kirin lançou seu golpe Meteoros de Kirin.

Molpadia usava a clava para defender-se.

Quando Marin e Sora ultrapassaram a quarta Pleiade, a Águia olhou para trás e viu sua amiga, presa em um abraço mortal da Molpadia.

— Shaina!

A guerreira de Ofiúco estava debaixo do braço esquerdo de Molpadia, que a apertava pelo tronco. Shaina estava ficando sem ar.

— Sua amiga subestimou minha velocidade e atreveu-se a correr próxima de mim. Por isso, agora ela será a primeira a morrer.

Molpadia ria enquanto seu abraço esmagava as entranhas de Shaina.

Marin fez que ia ajudar a amiga, mas Sora a impediu. Ela sabia que Shaina estava tramando algo.

Dito e feito, Shaina, curvando a perna como um escorpião que curva a cauda para dar o bote, acertou um chute em Molpadia, que a fez liberar a aprisionada do abraço mortal. Shaina segui com um chute meia lua, quebrando o queixo da Pléiade com o calcanhar. Depois acertou um outro chute direto no peito da amazona de Bootes, que a fez perder o equilíbrio. Era a hora de Shaina lançar seu golpe. Garra Trovão foi suficiente para derrubar Molpadia desacordada no chão. A quarta Plêiade estava vencida.

Saint Seiya - Amazonas Parte II: O DesvelarOnde histórias criam vida. Descubra agora