Vinte e Cinco

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Autora.

— Pois bem, também tenho interesse em derrubar a senhora Mebuki, e para isso eu preciso encontrar qualquer documento que prove a ligação da família Haruno com os Uzumaki.

— Quer que eu os consiga pra você? – Karin levou ambas as mãos a cintura, arqueando a sobrancelha em deboche.

— É a única que poderia entrar, mexer em seus pertences e sair sem quaisquer desconfianças.

— Vamos logo para a parte em que eu tenho uma vantagem irresistível, mas você também não sai por baixo. – Neji sorriu observando a esperteza de Karin.

— Certo. Não deixarei que leve toda a fortuna de Naruto, mas não precisa o dar tudo também.

— Isso me parece uma armadilha, Hyuuga.

— Ouça, Naruto precisará de uma certa quantidade apenas o suficiente para começar uma vida com uma mulher.

— Uma mulher? – Colocou a mão no queixo na tentativa de adivinhar quem seria a mulher.

— Não lhe diz respeito. Enfim, é uma senhorita rica, então quando se casarem ele não precisará mais se preocupar com os bens. O restante do dinheiro e dos bens podem ser todos seus.

— Por que a generosidade repentina? – Karin não baixou a guarda.

— Naruto não precisará fugir da cidade quando descobrir sobre seu passado, já você, será culpada pela ruína do trono da senhora Mebuki. Precisará estar o mais longe possível daqui. Começar uma vida em um país onde não saibam seu nome. Eu cuidarei de Naruto, mas não de você. É justo que tenha dinheiro o suficiente para ir embora.

— Ainda não entendo o porquê de não mandar sua estimada Ino para cumprir esta tarefa.

— Como eu disse, haverá um culpado por tudo isso, e essa será você. Quero que seja a única empregada a entrar e sair do quarto, assim quando a senhora Mebuki desconfiar de alguém, não haverá dúvidas.

— Você terá que garantir minha segurança dentro deste hotel e deste país até que eu consiga ser livre, senhor Hyuuga.

— Eu aceito, desde que me traga algo útil. – Neji estendeu sua mão como forma de selar o acordo.

— Serei mais rápida do que pode imaginar. – Karin apertou firme sua mão e sorriu maliciosa antes de sair do escritório do Hyuuga.

— Não sei se estou fazendo o certo... – Pensou alto enquanto sentava-se em sua poltrona.

Neji usou o resto de seu dia livre para solicitar separadamente a presença de cada um dos envolvidos no plano de capturar o assassino, encerrando os últimos detalhes do evento assim como orquestrando os passos de cada um de seus amigos. Após certificar-se que o salão estava apto para receber seus convidados, e que os empregados estavam preparados para servir o grande buffet, Neji retornou a seu quarto para passar o restante de sua noite com Tenten, não ousando mais retornar ao quarto de seus amigos naquele dia; deixando suas funções e respectivos horários debaixo da porta num pequeno bilhete.

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Sakura despertou de um cochilo de aproximadamente 2 horas e levantou-se devagar para não despertar Sasuke, que ainda estava adormecido ao seu lado. Após vestir-se com um longo de seda rosa pastel apenas para cobrir seu corpo, Sakura tomou em suas mãos aquele envelope vermelho que continha algumas das verdades cruéis sobre sua família, hesitando em abri-lo embora já soubesse parte do que estava escrito nele. Sentou-se na beira da cama devagar no intuito de não o acordar, mas sentiu um toque suave dos lábios de Sasuke em seu ombro antes de sentir suas mãos abraça-la pela cintura.

Damas ImperfeitasOnde histórias criam vida. Descubra agora