Chapter Nine

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Duas quadras depois, pedi para ele parar o carro na frente de um mercadinho. Tirei o cinto e sai do carro, entrei no mercadinho e não perdi muito tempo.

Comprei uma barra de chocolate e uma garrafa de água, paguei com o dinheiro que ainda tinha e voltei para o carro.

- Chocolate?- me perguntou enquanto eu abri a barra.

- Não pergunte.- mordi a barra, era uma técnica que Melanie havia me ensinado, comer coisas doces depois de usar muito seus poderes tira a dor de cabeça.

- O que aconteceu?

- Acho que estava com tanto medo de ser pega que desacelerei demais o pulso da policial.

- Ela morreu?

- Não! Por Deus não.- me ressaltei e olhei para Ben.- Apenas desmaiou mais rápido do que eu imaginava.

- É tão difícil assim controlar um coração?

- É mais complexo que você imagina.- mordi mais uma vez a barra.

- Mas pelo menos descobriu alguma coisa?

- Aparentemente o corpo também tinha o desenho, não tinha pegadas ou arma ou alguém quando eles chegaram. Mas teve algo mais estranho.

- O que?

- Ela falou que tinha uma grande poça de sangue no local e parecia que a grama tinha meio que sugado o sangue.

- A grama?- assenti.- Claramente isso envolve as sociedades.

- A sétima casa especificamente. Não sabemos nada ainda, quem está fazendo isso, porque ou o que a sétima casa tem haver.- o olhei novamente.

Nos encaramos por alguns segundos quando Ben se aproximou, meu coração acelerou por segundos porque eu pensei que ele iria me beijar mas quando seu rosto estava a centímetros do meu, ele abaixou o mesmo e mordeu um pedaço da minha barra de chocolate.

- Ei!- ele riu mastigando e segurando o volante, ele deu partida no carro novamente. Empurrei seu ombro de leve porque ele estava dirigindo.

- Nós vamos descobrir, Roxie. Tenha paciência. Somos parceiros nesse mistério não somos?

- Falando desse jeito parece que somos até criminosos.- ele riu e eu terminei minha barra.- Será que não tem ninguém que saiba sobre o que realmente aconteceu com a sétima casa?- o carro ficou em silêncio, olhei para Benjamin e ele parecia estar pensando, seu maxilar trancado, droga porque ele tinha que ser bonito.

- Acho que conheço uma pessoa, mas vou ter que convencê-la a falar.

- Sem tortura por favor.- Ben empurrou de leve minha cabeça e eu ri.

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- Sétima Casa?- Daniel quase engasgou com o suco que bebia.

- É.- coloquei o garfo na boca.- Você sabe alguma coisa?

- Não, vou procurar na tumba se tem algum livro sobre ela.

- Nós já sabemos o básico, estamos procurando o que, porque e quem.

- Aí dificulta a minha ajuda, mas vou ver o que eu posso fazer. Mas mudando de assunto, você e esse tal de Benjamin, então...

- Somos amigos, parceiros, não sei ao certo.- Daniel sorriu.

- Vamos ver quanto tempo demora para você ficar caidinha por ele.

- No tempo de são nunca, idiota. Que horas são?- pergunto terminando meu prato.

- Sete e meia por que?

A Sétima CasaOnde histórias criam vida. Descubra agora