Young Blood • [TaeGyu]

Capítulo 7

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- Taehyun -

Estamos em um dos meus restaurantes preferidos, substituindo a janta por frango frito e refrigerante. Já é tarde da noite, mas Soobin e Yeonjun aparecem ter energia o suficiente para o decorrer da madrugada. Continuaram brindando com os copos de vidro e irritando a garganta com o refrigerante de trincar os dentes. Minha mente esteve em outro mundo durante a maior parte do tempo, e a razão era estranha demais. Por mais que eu tente evitar, sempre me pego pensando em Beomgyu. Tomei mínimas atitudes para tentar melhorar a situação, penso e sinto tanto à seu respeito.

— Ei. - uma mão gelada e gordurosa empurrou o meu braço apoiado sobre a mesa.

Saltei de meus pensamentos e olhei para o lado. Os dois me encaravam enquanto a mão de Soobin continuou sobre o meu braço.

— O que foi, em? - perguntei, com um nível de estresse notório em minha voz.

Franzi a testa, Soobin recuou. Provavelmente com medo de que eu estivesse realmente muito bravo.

— A gente veio aqui para tentar esquecer os problemas que o Yeonjun causou. - Yeonjun o olhou torto. — Mas você não parece no clima, aconteceu algo? Tá quase virando parte da mobília.

— Não é nada, quer parar de me encher? - virei um copo de coca. — Eca, isso ta quente.

— É claro, você deu um gole e largou o copo. Está ai há um tempão! - exclamou Soobin.

Ele tomou o copo da minha mão. Chamou pela garçonete e pediu um copo limpo e uma garrafa de Sprite (ele sabe do que gosto, e eu amo que saiba). Encheu meu copo até a boca e o colocou na minha frente, tomei devagar, como se estivesse sendo obrigado a molhar a garganta. As vezes sinto como se Soobin fosse o irmão mais velho que eu nunca tive, importuno, irritante e protetor na medida certa.

— Pra onde vamos depois daqui? - perguntou Yeonjun, aparentemente animado.

— Cada um pra sua casa. - respondi de imediato.

— Aaaa que chatisse, deixa a gente ir pra sua casa vai Taehyun. - Yeonjun segurou meu braço e começou a resmungar em um tom manhoso e infantil que só ele sabe fazer, empurrou e puxou até que meu corpo balançasse de um lado ao outro sobre a cadeira.

— NÃO! vocês não tem casa? Querem que eu adote vocês?

— Eu aceito. Posso tirar um tempo pra ajudar a Yuna, sabe, segurar o balde enquanto ela manuseia o rodo. Ou até mesmo trocar as roupas da cama, não é má ideia. - Yeonjun sorriu de lado e piscou, cutucando Soobin insistentemente com o cotovelo.

— Tenho certeza de que é mais um plano seu pra pegar a empregada. Veja lá o que vai fazer, ou ela vai jogar o balde em você. De preferência, com água e bastante desinfetante.

Os dois começaram a rir, rir até de mais.

— Querem parar? Tá todo mundo olhando para cá! - os repreendi em sussurros, serrando os dentes e os ameaçando com o olhar.

— Aí tá bom. Bebe aí seu limão com gás sem graça e fica na boa. - disse Yeonjun, me olhando com a cara fechada.

— Melhor do que essa graxa doce que você chama de Coca-Cola.

A nossa mesa ficou em silêncio, nem o ar parecia circular devidamente. Sinto que eu realmente acabo com a graça de tudo quando os dois parecem a vontade. Eles sempre me constrangem quando entram nessa bolha interativa. As vezes, é impossível deixar passar, então eu apenas os alerto do mico até seus sorrisos caírem, ou as risadas e brincadeiras baixarem.