24. Parece que alguém resolveu voltar para casa

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O apartamento de Preston estava um completo silêncio quando chegamos. O garoto liga a luz da sala e atravessamos o cômodo, chegando no corredor do seu quarto.

— Onde está todo mundo? — questiono assim que passo por ele, me atentando ao cômodo. Estava exatamente do mesmo jeito que eu lembrava desde que vim pela primeira vez.

— Lizzie está com Peter e só volta amanhã e Tyson foi para casa da namorada. — Ouço o clique da porta sendo trancada e o garoto se vira. — Só temos você e eu aqui. — Vem até mim, com um sorriso.

— Quanta coincidência.

— Eu não chamaria assim. — tira uma mecha de cabelo do meu rosto. — Chamaria de... ironia do destino. — diz vagarosamente as duas últimas palavras.

— Você não irá parar com isso, não é?

— Nunca. — Sussurra, levando a mão até a lateral do meu pescoço e me beijando.

Sinto meu estômago ferver ao sentir ele afundar os dedos em meus cabelos e caminhar em minha direção, fazendo eu ir para trás automaticamente e sentir meu quadril batendo sobre a mesa de cabeceira ao lado da cama.

Levo meus braços para sua nuca, puxando seus cabelos e suas mãos tateiam a madeira atrás de mim, ainda com sua boca grudada a minha e joga as coisas que estava em cima do móvel no chão, fazendo um baque surdo no piso, mas nenhum de nós dois nos importamos com o que quer que tenha caído.

Preston me ergue nos braços e me põe sentada sobre a mesa de cabeceira, se posicionando entre minhas pernas.

Nossos toques são extremamente urgentes e sinto meu corpo queimar em excitação.

Tateio os ombros do garoto na tentativa de retirar o seu terno e assim ele o faz, jogando a peça em qualquer canto do quarto e arrancando a própria gravata.

Nossas respirações entrecortadas nos fazem separar nossas bocas e o garoto faz uma trilha de beijos desde a minha mandíbula até o meu pescoço, mordendo-o com certa força e eu comprimo um gemido que tenta escapar a todo custo da minha garganta.

Levo as mãos até seu peitoral, desabotoando sua camisa apressadamente e ouço ele soltar um riso baixo contra o meu pescoço.

— Calma querida, eu sou todo seu hoje. — Levanta a cabeça voltando a me beijar e joga os braços para trás assim que todos os botões estão abertos, permitindo o tecido escorregar sobre seus músculos e cair atrás de si.

Ele retira meu braço direito enroscado em seu pescoço e o leva para cima da minha cabeça, me prendendo ali.

Arranho levemente seu abdômen definido com o braço disponível, notando algumas tatuagens espalhadas em seu peito e sinto seu corpo se contrair com o meu toque e eu sorrio com isso, vendo seu membro inteiramente enrijecido dentro de suas calças.

Sua mão direita sobe pela fenda do meu vestido e para bem próximo a minha intimidade, onde a massageia com os dedos por cima do tecido fino da minha calcinha que já estava inteiramente molhada e solto um gemido involuntário, o que o faz sorri.

Mordo os lábios com força e espremo os olhos, tentando não gritar de prazer quando Preston enfia dos dedos em mim sem aviso, fazendo movimentos circulares em meu clitóris.

Merda ele é muito bom nisso.

Remexo involuntariamente meus quadris, agarrando seu ombro com força e cravando minhas unhas no mesmo, mas o garoto não parece se importar.

Estou prestes a gozar em seus dedos e Preston parece notar isso, pois para no mesmo instante com os movimentos, me fazendo fuzilá-lo com o olhar.

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