Fim. || Drarry (hiatus)

Prometo

Harry Potter

Abri meus olhos devagar, o quarto estava escuro, o despertar me fez sentir uma dor na lateral das costas, como uma fisgada, ela se intensificou quando impulsionei para sentar, minha cabeça não doía mais, deveria ser um bom sinal.

Coloquei os pés com cuidado para fora da cama, e minha atenção se voltou para o barulho das conversas do lado de fora do quarto. Sai com cuidado tentando me livrar da tontura que ficar em pé me causou. Abrir a porta exerceu mais força do que meus braços estavam suportando no momento, o movimento fez o grupo do lado de fora do quarto parar a conversa e se virar para mim.

- Querem entrar? - Sai da direção deles voltando a cama.

- Por Merlim. - Remus falou vindo até mim e me ajudando a sentar.

- Estou bem.

- Você sempre está. - Hermione disse com um sorriso no rosto. - Não significa que a gente se preocupe menos.

-Quase matou a gente do coração cara. - Rony falou. - De novo.

- Lucius? - Perguntei.

- Percy cuidou disso junto com o ministério. - Sirius tentou me acalmar. - Não sei por quanto tempo conseguiram manter ele lá agora que Voldermort e os comensais estão em Hogwarts e com força total, mas Percy disse que tentara fazer seu melhor.

- Draco. - Me levantei quando não vi o loiro no quarto, e fui em direção a Sirius. - Ele não estava do lado do pai, posso testemunhar a favor, tomo o veritaserum.

- Harry não será necessário. - Sirius me interrompeu.

- Por que? Remus. - Virei em busca do professor. - Onde está Draco? Cadê Draco? - A última pergunta saiu mais alto do que eu planejava

- Harry se acalme. - Meu padrinho tentou segurar o meu braço, mas me esquivei, ele me olhou parecendo chateado, ignorei seu olhar e voltei minha atenção para Rony.

- Não vou me acalmar até me falarem onde está Draco.

- Ele está bem. - Rony tentou dizer.

- Onde ele está? - Gritei, meu amigo me encarou assustado mas não desviei meu olhar do seu. - Onde está Draco, Ronald?

- Bem aqui, Potter. - A voz chamou minha atenção e virei rápido para encontrar o loiro de cabelos molhados, calça moletom verde escura e uma camisa cinza de manga comprida e gola alta, encostado contra o batente da porta, escondendo um sorriso no canto dos lábios. - Conseguia ouvir seus gritos lá de baixo. - Seus olhos encontraram os meus e seu sorriso aumentou. - Fico feliz com a sua preocupação, mas como pode ver estou muito bem. - Ele piscou para mim e um alivio caiu sobre meu corpo.

Olhando para ele agora, parecia que aquela noite nunca tinha acontecido, o sonserino não tinha uma marca de cicatriz no rosto, suas expressões eram divertidas e ele parecia descansado e animado, para ser sincero, parecia prestes a desfilar na semana de moda de Londres.

- Por Merlim. - Corri em sua direção, ele abriu os braços quando cruzei os meus em seu pescoço, segurando minha cintura, e me apertando contra seu corpo, coloquei minha cabeça em seu pescoço. - Você está bem. - Não foi uma pergunta, afirmei com alivio.

- Sim meu amor, eu estou bem. - Apertei mais nossos corpos juntos. - E você? - Ele se afastou, mesmo com a minha resistência, descansando suas mãos em meu rosto. - Está bem? - Assenti. - Eu fico feliz. - Seu sorriso sumiu um pouco e ele me abraçou de novo. - Me desculpe. - Sussurrou para que so eu pudesse ouvir.

- Não tem por que se desculpar. - Senti ele folgar os braços ao redor do meu corpo, e me apertei mais a ele. - Por favor não me solte, ainda não. - Ele riu contra meu pescoço. - Você disse que me amava. - Sussurrei em seu ouvido.