capítulo 2

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Só dele falar "uma pessoa" eu já sei que coisa boa não é. Durante o caminho, temos que escutar sermões desnecessários do nosso pai, seja por que um terno está amassado ou simplesmente pelo fato de existirmos. Eu acho que ele deve se arrepender por nos ter adotado pois, pra mim, nada faz sentido pra tanto estresse.

Motorista: chegamos.

Sr. Hargreeves: desçam com calma e elegância, como eu ensinei.

Enquanto eu ajudo Vânia a sair, escuto o som de algo quebrando e risos. Quando vou para o outro lado da van, vejo o Luther caído em cima do Klaus e os outros rindo, sem me segurar começo a rir desenfreada também.

Klaus: meu ombroooo!!!

Luther: eu estou levantando, calma.

Sr. Hargreeves: vocês nunca me escutam! Não sabem nem andar direito, como vão controlar seus poderes?!

Enquanto isso, uma mulher de meia idade, alta, com cabelos pretos curtos e extremamente linda se aproxima.

- olá, querem ajuda?

Sr: hargreeves: desculpe por você ter que presenciar essa cena lamentável.

- sem problemas. Não se preocupe, eu sei cuidar de crianças.

Com um gesto rápido e preciso, ela faz o ombro do Klaus voltar ao seu lugar normal.

- está novo em folha! Desculpem-me, nem me apresentei. Eu sou Cláudia.

Sr. Hargreeves: ela é uma amiga e cuidará de vocês enquanto eu viajo e esse piquenique é para vocês se conhecerem melhor.

Sinto aquele cheiro inebriante de novo e cabelos recém lavados roçam minha orelha, inevitavelmente borboletas me invadem e escuto Five cochichando:

-s/nzinha, se eu te conheço você não gostou dela como eu, o que acha de chatear ela até sair da nossa casa?

Cochicho de volta:

- eu adorei a idéia.

Uɴғᴏʀᴇsᴇᴇɴ || Five Hargreeves Onde histórias criam vida. Descubra agora