capítulo 4

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Durante o jantar não como nada, pois toda aquela comida a tarde me deixou estufada. Vou dormir cedo, já que no outro dia de manhã, papai vai viajar pra sei lá onde e eu "preciso/sou obrigada" a me despedir.
Enquanto eu tento dormir, não me sai da cabeça que talvez eu esteja realmente apaixonada pelo Five, mas ele é um babaca e nunca nos demos muito bem e eu também não sou muito amigável. Quando enfim durmo, meu sonho é baseado em uma história de terror:
Eu corria para um jardim cheio de flores mas, até chegar nelas, eu estava em areia movediça e o homem que nos observava no parque, estava atrás de mim com uma faca. De repente, o Five apareceu no mesmo local e o homem desapareceu. Five me pegou no colo e, como se estivesse flutuando, me levou até as flores. O cheiro delas era surreal, mas familiar. Eu conhecia esse cheiro, forte e marcante, "inebriante".
Acordo rapidamente e dou de cara com o Five olhando minhas gavetas.

- eii o que é isso?!

Five: eu vim procurar seu telefone pra ver a foto do cara misterioso.

- não podia esperar amanhecer?

Five: desculpe, a curiosidade é maior.

Ele dá uma piscadela idiota e continua mexendo nas gavetas, até que eu entrego meu celular que estava debaixo do travesseiro.
Ele o pega pra ir na galeria.

Five: qual a senha?

- idiotatentouabrir.

Five: tão carinhosa.

Ele desbloqueia o celular e envia a foto pra ele mesmo. Em seguida, me devolve o celular.

- Five: tenha um bom resto de noite, querida! E não precisa ficar me chamando enquanto dorme, ok? Chama acordada mesmo.

- o que???

Ele se teleporta antes de me responder.
Como assim eu chamei ele dormindo? Oh Deus, que vergonha. Passo a noite acordada pensando nisso e, no café da manhã, não consigo olhar pra cara dele, como conseguiria depois daquela noite.

Vânia: tá vermelha novamente.

- ah Vânia, eu só não dormi bem, deve ser isso.

Vânia: vou fingir que acredito.

Uɴғᴏʀᴇsᴇᴇɴ || Five Hargreeves Onde histórias criam vida. Descubra agora