Após isso, vamos para a cozinha e tentamos cozinhar algo mas nos beijamos mais do que preparamos alguma coisa. É como se esse amor estivesse guardado durante toda a vida e só agora foi libertado nos fazendo ser obrigados a curtir o máximo possível. Chegando a tarde a neve para e dá lugar ao sol que, timidamente, tenta aquecer um pouco enquanto lanchamos.
- falou com George sobre a época em que estamos?
Five: ele disse que hoje é dia 15 de dezembro de 1850, eu acertei nas contas.
- sim. Eu também estava pensando em ver como nossos filhos estão.
Five: boa idéia, eu acho que eles devem ter crescido.
- também acho, quer chamá-los?
Five: como chama?
- sei lá, você só chama.
Five: apareçam filhos.
Nisso eles começaram a se soltar do nosso corpo e ficar enfileirados na frente da mesa.
Five: wow vocês estão...
- maiores, eu diria que já tem mais de 10 centímetros.
Five: o engraçado é que eles saem do nosso corpo magicamente medindo menos que um grão de areia.
- é bem estranho, mas enfim, nosso amor mede 10 centímetros.
Five: pequeno, quero maior.
- calma, temos a semana inteira e eu tive algumas ideias.
Five: posso saber quais suas ideias?
- a noite te conto.
Five: eu sou ansioso, vai que eu morro.
- dramático, mas você reparou que nossos filhos tem asinhas?
Five: sim, chamamos eles e nem falamos nada, puxe assunto.
- an ok. Como vocês se diferenciam?
Respondem que não conseguem além de que não interagem entre si, apenas ficam adormecidas em nosso corpo.
Five: me sinto um pouco aliviado porque achava que nos observavam o tempo todo.
- realmente. Vocês conseguem se comunicar com qualquer pessoa ou só nós?
Respondem que só nós entendemos o que falam.
- parecemos dois esquizofrênicos conversando com eles.
Five: tenho que concordar. O que acha de darmos comida para os animais agora que tem um pouco de sol?
- ótima ideia, podem se esconder novamente filhos.
Eles entram novamente da mesma maneira que saíram, sem causar dor nem sendo perceptível.
Colocamos mais algumas blusas e saímos. Ainda venta muito e há muita neve, fazendo automaticamente meu nariz escorrer.Five: cuidado para não pegar um resfriado.
- não se preocupa, você não tá com frio?
Five: sei lá, ando meio amortecido.
- credo. - ele segura em mim nos teleportando para dentro do celeiro.
Five: isso é bizarro né?
- o que?
Five: George mantém os animais no celeiro.
- é por causa do frio, imagina eles lá fora, iriam morrer.
Five: faz sentido. - ele fala pegando milho e despejando para os porcos.
- animais agressivos.
Five: esses porcos são estranhos, olha como comem.
- sim, parece que conseguiriam comer pedras facilmente.
Eu dou um pouco de silagem para as vacas e milho para as galinhas.
Five: acho que acabamos.
- acabamos.
Five: nossa, olha que lindo aquela pilha de capim seco. - enquanto me viro para olhar ele me empurra fazendo cair na pilha macia.
- eii! - ele se joga do meu lado rindo.
Five: surpresa!
Ele vem devagar por cima de mim me beijando. Enquanto eu estou gelada de frio, ele emana tanto calor...
Five: essas blusas não colaboram, nos separam demais, vamos pra dentro?
- agora eu preciso tomar um banho, você me sujou toda.
Nos teleportamos para dentro a fim de tomar banho.
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Uɴғᴏʀᴇsᴇᴇɴ || Five Hargreeves
Fanfiction"inebriante" assim s/n deve o descrever. Não sabe ao certo sobre o que sente ou se sente, Five a corresponde? O desejo de poder insaciável de uma gestora ardilosa e cruel, até onde ela será capaz de ir para conseguir o que tanto almeja? Seria um amo...