Nos teleportamos para o quarto, onde tem uma lareira acesa.
Five: George é tão atencioso.
- verdade, aqui está bem quente, também é bem grande né?
Five: sim, de fora não parecia tão espaçoso.
- olha a cama, parece que foi feita pra 5 pessoas dormirem.
Five: pena que só ocupamos um pequeno espaço né. - ele me olha cheio de malícia.
- seu safado.
Five: por você.
- bobo. Vamos arrumar e deitar porque amanhã precisamos acordar cedo para se despedir de George.
Five: você quem manda.
Ele arruma um cobertor bordado, aparentemente nobre para a época.
- essas coisas são comuns nessa época?
Five: nunca fiquei aqui por muito tempo, mas é a época dos vestidos todos enfeitados e enfeites pra lá e pra cá.
- entendo, exatamente onde estamos?
Five: Reino Unido, nem perguntei o ano e o dia bem certo, mas amanhã falo com George.
- isso. - Five se deita e me chama para ir junto dele, ele está deitado de costas e eu deito de lado abraçando o peito dele.
- como você está quente.
Five: desde que eu voltei ao mundo dos vivos eu me sinto mais quente também, não deu tempo do Pogo fazer exames, mas de qualquer forma eu não morro né.
- verdade, o bom é que, já que aqui neva, você não sente tanto frio.
Five: sim.
- eu fiquei curiosa sobre quando você morreu, como foi?
Five: eu estava fugindo, me teleportando de lugar em lugar. Aí quando eu cheguei lá na floresta, achei que não iam me achar mas a comissão foi rápida e me pegaram de surpresa enquanto eu dormia. Eu lembro da expressão de prazer da Lila quando me viu morrendo com tantos tiros, ela é cruel.
- que horrível, quantos tempo você ficou morto?
Five: mais de um dia, mas meu corpo estava naquele estado porque Lila jogou algo para acelerar o apodrecimento.
- credo, mas por que você não seguiu a luz?
Five: que luz?
- dizem que quando a gente morre, aparece a luz para ir para o céu, por que você não foi?
Five: não apareceu pra mim, acho que preciso fazer algumas coisas boas pro mundo.
- incrédula, você é uma pessoa boa, talvez só não fosse sua hora mesmo.
Five: talvez, mas nunca saberemos.
- verdade.
Five: o Liam tava falando sobre flores,café da manhã, e desmaio de dois dias, quer me explicar isso?
- sabe as criaturas douradas?
Five: sim, o que elas têm a ver com a história?
- então, eu estava triste por você partir aí a Alisson fez uma festinha do pijama, até o Luther participou de pijama.
Five: visão do inferno. - ele tenta segurar um riso que escapa fazendo um som estranho.
- que riso, mas voltando ao assunto, o Klaus nos levou a uma passagem secreta no escritório de papai e lá dentro tinha umas roupas estranhas e um pote com as criaturas, eu achei que fosse purpurina mas quando abri elas entraram pela minha boca me deixando inconsciente.
Five: mas elas não são criadas do amor?
- sim, mas elas teriam que me achar de alguma forma, você já viu isso em algum casal apaixonado normal?
Five: realmente nunca vi.
- então, aí depois de dois dias eu acordei e tinha umas flores do lado da minha maca que supostamente Liam levou. E sobre o café da manhã, ele foi me acordar no outro dia cedo e levou café e bolachas, não aconteceu nada, apenas ele deixou escapar sobre papai.
Five: bizarro, mas agora posso dormir sossegado, sabendo que ele não encostou um dedo em você.
- se preocupa atoa, eu sei me defender.
Five: claro que sabe.
Conversamos um pouco mais sobre assuntos aleatórios, até que o sono pega e dormimos.
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Uɴғᴏʀᴇsᴇᴇɴ || Five Hargreeves
Fanfiction"inebriante" assim s/n deve o descrever. Não sabe ao certo sobre o que sente ou se sente, Five a corresponde? O desejo de poder insaciável de uma gestora ardilosa e cruel, até onde ela será capaz de ir para conseguir o que tanto almeja? Seria um amo...