- nossa quanta tralha. - a sala é enorme e fede a mofo.
Five: pegue sua arma e vamos logo.
- tá bom.
olho algumas prateleiras e caixas, há vários ursos de pelúcia, brinquedos e itens estranhos que eu nunca vi.
Five: vem pra cá onde tem armas de verdade, aí é a ala onde fica as coisas das crianças mortas.
- crianças mortas? quem mata crianças?
Five: a comissão não perdoa, eles são cruéis.
- completamente.
Five: o que acha daquele machado ali do lado?
- rústico, lembra bastante a época dos reis e rainhas.
Five: eu achei lindo, vou usar ele.
- tá bom.
Analiso algumas facas e adagas, uma delas me chama atenção: ouro com o desenho de anjos esculpido.
- Five, olha que linda essa adaga.
Five: realmente é linda, vai usar ela?
- vou.
Five: melhor que o taco que você queria. E pra ser sincero, quem você quer matar?
- Cláudia, gestora e a Lila eu quero saber se é realmente má ou está sendo manipulada. Ah e se alguém se meter no meu caminho durante o processo também morre.
Five: hm, a Lila eu acho que é vilã nessa história.
- não sei, precisamos falar com ela.
Five: começamos por quem?
- Cláudia. - não consigo evitar um sorriso maldoso.
Five: como quiser, eu deixo você com os últimos instantes dela. - ele sorri da mesma maneira pra mim.
Nos teleportamos para o corredor, onde seguranças tentam conter algumas criaturinhas que não são atingidas pelos tiros e seguem plenas e furiosas derrubando as paredes. Quando se dão conta da nossa presença, o foco dos tiros muda, mas todas as balas uma a uma caem no chão. Um dos guardas se aproxima de nós espantado e confuso e dá um soco na cara de five.
Five: desgraçado! - ele dá uma machadada no peito do homem fazendo jorrar sangue pelo chão.
- saiam da nossa frente inúteis!
Os guardas com medo estampado no rosto, nos dão passagem sem resistir.
Five: Cláudia.
A mulher fica estabilizada na porta da recepção à alguns metros de nós.
- se divirta amor.
Five: com toda certeza.
Ele começa a andar em um ritmo acelerado na direção dela que corre para fora em uma tentativa vaga de tentar escapar. Five se teleporta para a frente dela e grita algo para ela que não consigo ouvir bem pois, no mesmo instante, algumas criaturinhas derrubam uma das paredes das escadarias bloqueando a passagem.
Sinto alguém me segurar por trás no pescoço, intuitivamente enfio a adaga com força no abdômen da pessoa a fazendo se remexer de dor, não me soltando deslizo a adaga fazendo uma perfuração ainda maior. Me viro e vejo o guarda caído no chão sangrando, os outros guardas abaixam a cabeça em sinal de rendimento.
- acho que já entenderam o recado, nós mandamos aqui agora! Onde está Lila?
Os guardas fazem silêncio, me aproximo de um colocando a adaga no seu pescoço.
- onde a menina está?
Ele mantém silêncio e começa a chorar, tão patético. Corto a garganta dele fazendo a cabeça se desprender do corpo ao cair no chão.
- quem mais vai precisar morrer pra vocês me contarem onde ela está?
Um dos guardas levanta a cabeça pra mim e aponta para a direita.
Guarda: ela fica sempre na área com isolamento acústico ouvindo músicas e treinando.
- bom garoto, saia daqui e não passe pelo Five, vá embora.
O guarda vai correndo pela porta da entrada e saída, avisto uma cena horrível de Five cortando cuidadosamente cada membro de Cláudia a fazendo se contorcer. Quando ele avista o guarda escapando se teleporta e atira o machado na cabeça do homem antes de eu poder falar algo.
- eu tinha deixado ele ir embora sua mula! - grito para que ele ouça lá de fora.
Five: e eu ia adivinhar?!
Dou de ombros e me viro para os guardas novamente.
- onde paramos, queridos?
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Uɴғᴏʀᴇsᴇᴇɴ || Five Hargreeves
Fanfiction"inebriante" assim s/n deve o descrever. Não sabe ao certo sobre o que sente ou se sente, Five a corresponde? O desejo de poder insaciável de uma gestora ardilosa e cruel, até onde ela será capaz de ir para conseguir o que tanto almeja? Seria um amo...