Five se aproxima do balcão enquanto eu observo as comidas expostas.
Five: two coffees please, quer mais algo s/n?
- aquele negócio ali. - aponto para um pãozinho pequeno e meio estranho.
Five apenas resmunga olhando para o homem e apontando o pão.
- você não sabe falar inglês né.
Five: o básico do básico mas eu me viro.
- tô vendo.
Sentamos em uma mesa de madeira toda esculpida, ali dentro é quente então retiro o capuz.
- sobre a mulher do porta retrato você disse que conhecia ela, quem é?
Five: não tenho certeza mas acho que já vi ela naquela banca de revistas no centro da cidade, sabe?
- nossa, realmente lembra muito, será que é ela?
Five: é muito difícil, até porque a mulher que o George conheceu era de outra época.
- e se a comissão mudou ela de época?
Five: seria bem bizarro mas não é impossível.
Nisso o homem se aproxima pousando os cafés e o pão na mesa e se retira.
- você tem grana pra pagar, né?
Five: não sei nem qual moeda eles usam nessa época.
- tá de brincadeira, e vamos pagar como?
Five: sei lá, da última vez eles se contentaram com uma lasca de ouro.
- onde você encontra essas coisas?
Five: meus pulos.
Nem questiono, pois sei que ele não vai responder. Bebericando o café analiso o pão que aparenta ser rígido e difícil de comer.
Five: bom o café né?
- ótimo, mas olhando esse pão mais de perto acho que eu não vou comer.
Five: realmente, ele parece que foi amassado por você sabe quem.
- sei, vou ficar só no café mesmo.
Nisso um homem de aparentemente idade avançada entra com um garoto da nossa idade. Conforme eles se aproximam, o garoto me olha fixamente deixando Five com sangue nos olhos. O garoto vem até nossa mesa e faz referência para mim, deve ser alguma forma de cortejo.
Five: qual foi babaca quer morrer?!
- ele nem entende o que você fala.
Five: mas ele entende que eu não tô muito feliz.
O garoto se aproxima ainda mais de mim, mas antes de chegar a me tocar Five pula em cima dele com agressividade socando a cara do garoto contra o chão de madeira fazendo um barulho alto.
- de novo não, Five!
O homem, que eu creio que seja o pai do garoto, separa os dois olhando para mim e Five com desprezo, enquanto o garoto fica esticado no chão com o rosto machucado e segurando o nariz com as mãos enquanto escorre sangue.
Five: vamos sair daqui.
- vamos, antes que esse homem queira vingança.
Vamos até a porta mas do outro lado da rua vemos uma surpresa desagradável.
- gestora?!
Five: essa desgraçada não morre nunca! Vamos voltar para dentro.
Nos viramos e o homem está parado logo atrás de nós com os punhos cerrados, atrás dele também há o dono do estabelecimento querendo cobrar a conta.
- melhor sairmos.
Five: a gestora tá vindo na nossa direção e também surgiram alguns agentes, daqueles que matam sabe...
- fodeu.
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Uɴғᴏʀᴇsᴇᴇɴ || Five Hargreeves
Fanfiction"inebriante" assim s/n deve o descrever. Não sabe ao certo sobre o que sente ou se sente, Five a corresponde? O desejo de poder insaciável de uma gestora ardilosa e cruel, até onde ela será capaz de ir para conseguir o que tanto almeja? Seria um amo...