Durante a tarde trocamos beijos e carícias, alimentamos os animais e quando a noite se aproxima nos preparamos para dormir, o dia seguinte será complicado.
Five: será que uma coberta dá?
- não sei.
Five: vou colocar duas. - ele fala enquanto pega mais uma coberta no armário esticando na cama principal do chalé pois não me sinto confortável na cama de visitas por causa do ocorrido.
- como você vai fazer amanhã?
Five: eu já tenho um plano pro Liam. De acordo com suas lembranças, a garrafa de vinho é antiga e dessa época, eu já até imagino onde ele comprou.
- você vai pegar ele antes de vir pra cá?
Five: exatamente, mas agora vamos dormir que amanhã vai ser um dia cheio.
- realmente.
Five: podemos dormir de conchinha? Gosto de como você é quentinha... - ele fala, ficando um pouco sem jeito com o que havia acabado de falar.
- óbvio, vem.
Five: não vai me explanar né?
- não, seu bobo. Seu segredo tá seguro comigo.
Five: ah bom. - ele me puxa para um beijo rápido de boa noite, apenas um leve estalo de nossas bocas.
Deito na cama colocando o pescoço em cima do braço de Five, que encaixa meu corpo perfeitamente ao dele; a mão boba ergue minha camiseta, se acomodando entre meus seios.
Five: como eu gosto disso.
- é quentinho né?
Five: sim sim. - enquanto ele fala o ar quente que sai da boca dele passa pelo meu pescoço me fazendo arrepiar. Eu consigo ouvir a respiração calma de Five no meu ouvido, cada vez mais lenta e mais longe, adormecemos.
Acordo com o cheiro de café fresco recém passado, o aroma faz minha barriga roncar alto.
Five: vejo que alguém tá com fome. - ele fala se aproximando de mim com a xícara de café.
- hm bom dia.
Five: quer café?
- você não precisa sair de casa já?
Five: dormimos tão cedo ontem que hoje acordamos cedo também, é tão cedo que duvido que alguém além de nós esteja acordado.
- nossa.
Five: pois é. Café? - ele estende a xícara branca com o líquido escuro.
- me dá. - levanto me encostando na cabeceira da cama enquanto pego a xícara dando um um gole pequeno. Noto que está bem quente, pois minha língua arde.
Five: vai com calma! Acabei de passar, está quente demais.
- reparei. - coloco a língua para fora no ar mais gelado para parar de arder.
Five: quer beijinho do sapo?
- nossa Five, isso é do tempo que tínhamos 5 anos.
Five: é, mas você quer?
- o sapo vira príncipe?
Five: não garanto, mas o sapo iria ficar feliz com o beijo.
- então conte ao sapo que eu beijo ele.
Five: sapo mandou avisar que não vai ser beijado por você.
- Five, decida se você quer me beijar ou não.
Five: eu quero, mas o sapo não.
- nossa sério, eu vou te dar uma surra.
Five: vem cá boba.
Five passa uma mão no meu pescoço enquanto suga meus lábios. A boca dele é quente e a língua macia. Retribuo o beijo na mesma intensidade, calmo e lento, o fazendo apreciar cada movimento. Separo nossos lábios olhando Five nos olhos.
- te odeio.
Five: também te amo s/n.
- você precisa sair de casa, vai lá antes que seja tarde.
Five: é cedo ainda, mas realmente eu preciso prevenir.
- sim, vai lá e se cuida.
Five: caso algo dê errado, não toma nada que ele te der e aquele machado pendurado ali na parede não é só enfeite.
- ok meu amor, vai lá que aqui eu me viro. Ah também cuidado pra não te atacarem por você estar com essa roupa.
Five: não irão me ver.
- ok.
Five pega o casaco e se teleporta com um sorriso, me viro para olhar o café que derrubou algumas gotas na cama mas nada que não possa resolver. Me levanto observando a mancha de perto, mas um cheiro estranho se intensifica.
- ai que cheiro horrível, não pode ser só café.
Morte: vou levar como um elogio até porque já me ofendeu bastante.
- ai tentação, sai daqui!
Morte: calma querida, temos que conversar. Eu sabia que o namoradinho não ia ficar todo tempo perto de você.
- você tava nos observando?
Morte: sim, aliás, quanta putaria não é mesmo?
- você não tinha o direito.
Morte: pior que tenho mas vamos falar de negócios, você me deve.
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Uɴғᴏʀᴇsᴇᴇɴ || Five Hargreeves
Fanfiction"inebriante" assim s/n deve o descrever. Não sabe ao certo sobre o que sente ou se sente, Five a corresponde? O desejo de poder insaciável de uma gestora ardilosa e cruel, até onde ela será capaz de ir para conseguir o que tanto almeja? Seria um amo...