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JUSTIN BIEBER POVSua confissão ainda se repetia em minha mente enquanto eu procurava digerir tudo o que ela havia me dito, sabendo que eu estava fodido agora que o filho da puta do Maddox sabia que eu estava quebrando o maldito contrato.
Ivy chorava de forma desolada e chegava a soluçar porém mesmo que eu soubesse que deveria acabar com sua vida infeliz agora mesmo por ela ter uma grande língua traidora eu não me sentia capaz de fazer aquilo, me sentia como se não fosse capaz de conseguir matá-la do jeito que eu cogitava na região perversa da minha mente enquanto ela chorava daquela maldita forma como uma criança assustada e eu me sentia um merda por não conseguir fazer aquilo como se não tivesse sangue frio o suficiente.
Seu choro já estava me deixando irritado quando consegui recuar poucos passos para atingir com força o meu punho fechado contra o capô do carro de Ryan para descontar toda minha frustração, o que fez com que ele saísse do veículo com pressa para se aproximar de nós.
— Você ouviu o que essa vagabunda falou? — cuspi a pergunta, apontando para a mulher que chorava ao mesmo tempo que abraçava seu próprio corpo.
— Eu não sou surdo, mas esmagar o meu carro não vai fazer com que ela volte no tempo para engolir a porra das palavras de volta. — Ryan disse de uma maneira controlada, mesmo que eu o conhecesse o suficiente para saber que ele também estava puto com tudo aquilo.
— Eu não queria... — Ivy choramingou de forma irritante, chamando novamente a atenção de nós dois.
— É ÓBVIO QUE VOCÊ QUERIA, PORRA, AS NOSSAS MALDITAS PALAVRAS NÃO SAEM DA NOSSA BOCA SEM SEREM APROVADAS. — gritei ao mesmo tempo em que apontava meu dedo indicador em sua direção, eu dei um passo para frente mas parei ao vê-la se encolher como se estivesse com medo da minha maldita reação. Porra, eu não conseguiria ter sangue frio o suficiente para dar à ela o que ela merecia por ser uma fofoqueira de merda, não estando medicado com aqueles malditos remédios controlados. — Ryan, se livre dela. — rosnei a ordem.
— Mas o... — ele começou a falar porém eu o interrompi.
— Eu mandei se livrar dela! — repeti pausadamente. — Quero que você a leve para o galpão vermelho e se certifique de que as suas últimas horas de vida serão as piores possíveis.
Ryan assentiu com a cabeça antes de segurar a Ivy pelo braço para conseguir arrastá-la até seu carro enquanto ela se debatia e berrava ao mesmo tempo em que pedia perdão e implorava por misericórdia. Me virei para entrar de uma vez em minha casa, sentindo minha respiração ofegante e minha cabeça doer com o baque que aquela maldita notícia teve em mim.
Eu odiava sentir que as coisas estavam escapando do meu controle como eu estava sentindo agora, ainda mais tendo a noção da proporção que aquela maldita situação poderia tomar.
Estava me sentindo como um maldito inútil e a porra de um fraco quando entrei em meu escritório, agarrei a primeira garrafa de bebida do mini bar que minha mão alcançou e a arremessei contra a parede com mais força do que o necessário, vendo-a se espatifar em pedaços e o líquido escorrer pela parede enquanto meu peito subia e descia em uma respiração irregular. Me aproximei da minha mesa de uma forma afobada e abri a primeira gaveta meio atrapalhado, pegando a maldita caixa de remédios que era responsável por me fazer ser a merda de um fraco e por impossibilitar que meu sangue esfriasse antes de jogá-la com certa raiva para dentro da lata de lixo, querendo me desfazer daquilo.
— O que você está fazendo? — a voz estridente de Willa chamou minha atenção de volta, ergui minha cabeça e a vi parada próxima ao batente da porta enquanto seus olhos atentos analisavam toda a situação.
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The Target 2
Hayran KurguO mundo dá voltas. Quem antes colocava alguém em sua mira, se tornou a mira de alguém. Após a sua fuga, Eve começou a sentir em sua pele como era estar do outro lado da moeda, no lado do alvo. Vivendo como uma fugitiva, ela não contava que o mundo...