Aprisionada

Você é um perdedor...

Draco estudou as possibilidades. Talvez eles estivessem certos: ir para a Colômbia negociar era um bom feito.

Ele coçou a ponta da nuca com um dedo e ajeitou a postura na cadeira, ajustando a G22 em sua cintura. Releu os relatórios em sua mesa. Zabini estava à sua frente, Nott em pé junto a Pucey, observando a janela e os perigos que o lado de fora trazia para eles. Os quatro estavam fortemente armados, já que era o trabalho deles.

Draco jogou os papéis sobre a mesa e, com uma das mãos, puxou o cabelo para trás. Abriu sua gaveta e puxou um maço de cigarro, tirando um cigarro e colocando-o entre os dedos. Acendeu e respirou pesadamente enquanto o levava aos lábios, recebendo os olhares de Nott e Pucey.

— Mandem Ástoria entrar aqui, agora! — ele exigiu que sua esposa entrasse na sala junto deles.

— Ástoria está sumida desde segunda-feira, chefe. — Nott continuava a olhar pela janela, segurando uma M4. Havia duas 9mm em sua cintura e ele observava atentamente cada movimento das pessoas na rua. — Ela disse para Daphne que visitaria sua mãe na França.

— Que seja. — Draco revirou os olhos, levantou-se e soltou a fumaça do cigarro pelo nariz.

— Chefe! — Zabini exclamou. — Hoje temos o jantar com os compradores Potter e Weasley.

— Weasley é quem me deve dinheiro, certo? — indagou, levantando uma das sobrancelhas.

— De fato, patrão! — Zabini sorriu pelo nariz. — Ele virá negociar a dívida.

— Marque em um lugar seguro e certifique-se de que meus seguranças estejam cientes de quem entra e quem sai da área VIP. — Draco tirou o cigarro dos lábios e segurou-o entre os dedos.

— Correto, chefe. — Zabini levantou-se e Draco assentiu.

— Descubra onde Ástoria está! E se a vagabunda estiver me traindo, traga-a para mim que eu mesmo acabo com ela. — Ele ajustou suas roupas com algumas batidinhas e pegou a arma na mão. — Tenho que sair agora. Ah, quase me esqueci... meu pai está fechando um grande negócio com Tom Riddle.

— O traficante da Itália? — perguntou Nott, se intrometendo, ainda sem tirar os olhos da rua.

— O próprio... — Draco jogou o cigarro no chão, apagando-o com os pés.

Draco havia tomado o lugar de seu pai nessa história de tráfico. Quando jovem, Lucius foi considerado o maior traficante de drogas da Europa, e isso havia passado para Draco. Ao contrário de Lucius, Draco sabia se desviar da polícia facilmente, já que muitos de lá eram seus aliados.

Draco tinha 24 anos e estava casado com uma bela moça. No entanto, o amor que sentia por ela era nulo. Ástoria não tinha nada de especial que uma mulher poderia ter. Draco sempre desviava dela, indo a bordéis de alta classe, sempre acompanhado de seus seguranças. Com 24 anos, ele já havia formado seu império. Muitos homens trabalhavam para ele e as mulheres sonhavam com pelo menos uma noite de sexo.

Ele tinha uma pessoa fixa com quem ficava: Pansy Parkinson. Ela era sua amiga desde a infância, sua melhor amiga. E os dois transavam, já que se conheciam bem e Pansy, como ninguém, sabia onde Draco se excitava; ela era submissa a ele, como todas as outras. Todos sempre tiveram medo de Malfoy. Ele era impetuoso com seus inimigos e devedores.

Draco sempre se sentiu poderoso, desde a infância, quando descobriu que seu pai vendia produtos ilegais para todos os países do mundo. Quando completou 18 anos, muitos imóveis foram passados para seu nome e ele teve contato com esse mundo ilegal. Aos 20, casou-se com Ástoria. O pai de Ástoria era comprador e ofereceu sua filha para quitar a dívida que tinha com Lucius. Draco se apaixonou pela moça e casou-se em três meses. Ástoria não se importava muito com Draco, e o amor dele por ela diminuiu quatro meses depois do casamento. Tinha coisas mais importantes para resolver do que cuidar de uma menina mimada.

Hoje ele fecharia o maior negócio de sua vida, se tudo desse certo. Ele fecharia um acordo com o traficante da Itália; a produção de cocaína na Itália não era tão poderosa quanto a produção de cocaína na Europa. Ele tinha alguns revendedores na Colômbia, a Disneylandia das Drogas.

Tom Riddle e seu pai não iam muito bem, mas, quando o homem descobriu que Draco estava mandando nos negócios, resolveu ir até lá para negociar. Afinal, beneficiaria os dois.

N/a : Olha só eu de novo
Esse é um dos projetos que tenho e o único que eu não estou com bloqueio criativo para fazer.

Sei que alguns de vocês lêem minhas histórias e eu arquivei algumas para quando eu sair do bloqueio criativo, eu continuar e finalizar.
Mas, deixo essa aqui.

Não esperem dessa fanfic uma Hermione triste e depressiva e um Draco valentão, talvez no começo. Mas o valentão não será com ela, e ela não será uma cachorrinha submissa.

Boa leitura

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