Miles Matteo Bianchi

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Nanfta chegou cedo a mansão malfoy, Bellatrix infelizmente não havia retornado a mansão. Draco estava pronto em um terno preto e Hermione estava dormindo. Havia se cansado da noite passada, e provavelmente acordaria com vergonha de encarar Draco. E era melhor assim. Quando chegou, Nanfta foi escoltada para o Escritório por Pucey e Quando Draco adentrou ela sorriu imensamente feliz.

– Precisamos conversar sobre tudo, não acha ? – Nanfta Disse com convicção.

– Diga logo o que você tanto quer. – Draco se sentou a ajeitou o Traje e a Pistola consigo.

– Eu Não quero me mudar pra cá quando a cerimônia acontecer. Você sabe, não sabe ? Eu odeio viver nessa casa. – Ela observou o escritório.

– eu não ligo pra suas exigências, por mim você vá para o inferno. – Draco puxou uma papelada da gaveta e colocou em cima da mesa.

– Sabe, eu sempre sonhei com isso. A hora que eu seria a sua Senhora, a sua esposa. Você lembra quando ...

– Isso não existe mais. Sua loucura e a MINHA loucura de adolescência passou, eu só sinto repulsa por você. – Draco passou os olhos no papel antes de assina-los.

– Você ainda ama Astória? – Nanfta disse em voz baixa olhando pra ele. seus olhos claros focados em Draco o fizeram pensar o por que ele se apaixonou a alguns anos atrás por ela. Ela era doce na época, uma adolescente sonhadora que pensava nele, que o amava, que sonhava com ele. Mas agora, ela se tornou uma mulher fria, capaz de fazer qualquer coisa por sí mesma.

– Tudo que eu sinto por ela é a mesma coisa que eu sinto por você... nada.

Nanfta engoliu seco e continuou olhando pra ele.

Draco voltou seus olhos para os papéis a sua frente. Papéis esses que falavam sobre a suposta ajuda de Luna Lovegood a Draco. Parecia tão confuso algumas partes. Mas, ele sabia o que precisava fazer.

Draco olhou pra Nanfta parada ali com o semblante de uma criança triste de 6 anos enquanto espera que sua mãe lhe der algo no supermercado. Ele se perguntou mentalmente por um fio de instante se poderia ama-la. E a resposta era simples, não. Ele não poderia amar alguém que o destruiu uma vez.

– Eu só vim lhe dizer que começarei os preparativos pra tudo. Espero que você realmente entenda que tudo que estou fazendo é por amor. Por amor a você e a gente. Eu sempre quis isso.

– Não espere fidelidade de mim, Nanfta. Não espere um marido Bom, fiel, casto e protetor do lar. Eu serei o seu pior demônio. Eu lhe odiarei com todas as forças do meu corpo. E vou lhe trair até você se enojar de mim. – Ele sorriu de lado.

– você ainda irá me amar, Draco. – ela se levantou. – Vou a loja de vestidos de noivas hoje, espero que sua mãe e seu pai venham pra cerimônia.

Nanfta saiu andando sem dar espaço a respostas. E Draco também não tinha respostas, ele mal sabia o que faria. Sua cabeça não podia pensar em nada além da noite de ontem.




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   Hermione acordou as 14 horas da tarde e olhou em volta. Seu quarto estava escuro e o tempo lá fora também. Ela olhou em volta procurando algo que lhe informasse as horas e não encontrou nada. Sua mente foi ligando os pontos aos poucos e ela sentiu a assadura de suas pernas queimando como fogo, o vermelho tomou seu rosto quando ela se lembrou do que fez na noite passada.

– PUTA QUE PARIU, HERMIONE GRANGER. – se jogando entre os travesseiros ela obrigou a não querer lembrar dos flashback's que sua mente lhe trouxe.

Um deles era Draco abaixo dela, com as mãos trás da cabeça deitado em sua enorme cama. Ela sentava como nunca havia sentado em ninguém e ele gemia e chamava por ela. Falando palavras como " você é minha, sua puta. " Aquilo a excitava. A respiração de Draco ofegante em seu ouvido.

 AprisionadaOnde histórias criam vida. Descubra agora