34 - Palavras Amargas de Uma Mentirosa

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Acordei no dia seguinte extremamente cansada imaginando o que estava por vir

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Acordei no dia seguinte extremamente cansada imaginando o que estava por vir. Coloquei um vestido simples vermelho e branco, era simples mas elegante. Escondi minhas adagas como sempre e coloquei uma capa preta.

Saindo do quarto encontrei com Vanya já na sala lendo um livro, mesmo sendo muito cedo.

- Bom dia - Cumprimentei.

- Bom dia - Ela levantou os olhos e soltou o livro.

- O que precisa para as bombas?

- Coisas simples, o mais caro vai ser o nitrato de potássio e o açúcar.

- Você sabe onde encontrar essas coisas? - Perguntei procurando minha bolsa de moedas.

- Um alquimista deve ter o nitrato - Ela levantou do sofá - O açúcar eu encontro no mercado assim como as outras coisas.

- Certo, então vou deixar você com o dinheiro - Entreguei a ela a bolsa de tecido com moedas de ouro e prata - Enner já deve estar chegando, pode fazer as bombas aqui, mas não exploda minha casa - Sorri para ela - Qualquer problema corra pro pavilhão e procure por Darya, Atarah ou Edwin.

- Sim senhora - Ela sorriu - Vai ficar tudo bem.

Abri um sorriso para ela e ouvi batidas na porta, passei pela cozinha e abri a porta de madeira, encontrando meu amigo ruivo do outro lado.

- Olá - Falei.

- Está tudo certo - Foi tudo que ele disse, apenas fiz que sim.

- Vamos então.

Lancei um aceno de despedida para Vanya e saí da casa fechando a porta atrás de mim. Enner estava com o uniforme da guarda do castelo, esperava que ele não tivesse dito nada em relação ao que viu durante a visita a Fyora. Não precisava de traições agora.

Mas ele estaria me traindo? Enner jurou fidelidade a coroa de Curcya, não a minha, mesmo que ele diga estar do meu lado fazendo valer o sacrifício que sua mãe fez, o que me garante para que lado ele joga? O que me garante que estará do meu lado depois do que estou prestes a fazer?

- Como vai funcionar? - Perguntei ao ruivo.

- Vocês vão se encontrar no jardim do castelo - Enner explicou e eu apenas assenti.

Depois da longa caminhada, finalmente chegamos aos portões do castelo, o ruivo sinalizou para que os guardas ali postados nos abrissem os portões. Entramos no castelo e como sempre eu era derrubada pela magnitude do lugar, pelos jardins muito bem cuidados com perfeição. Aquele era talvez o único lugar do reino que era bonito, mas em nada se igualava a Fyora, isso não tinha discussão.

Enner me guiou para a lateral do castelo, onde os jardins eram menores, era uma área mais repleta de grama verde do que de flores, era um local belo de qualquer maneira. Ao longe pude ver Eiden e Dern de pé ao lado de um banco de mármore branco e liso, eles conversavam entre si, o Chefe da Guarda sempre sério, e o príncipe sempre sorridente.

Rosellen - Crônicas de Magia e VingançaOnde histórias criam vida. Descubra agora