3 - Praça Vermelho Vibrante

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O príncipe e Dern ainda pareciam levemente espantados por conta de minhas habilidades na floresta

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O príncipe e Dern ainda pareciam levemente espantados por conta de minhas habilidades na floresta. Ambos acompanhados do rei e de mais um grupo de quatro guardas reais, haviam deixado seus cavalos a margem da floresta que havia atrás do castelo. Eu e os guardas estávamos a pé, e quando suas Alteza e Majestade desceram de seus cavalos, jogaram seus pertences em cima de Dern, que por tabela os jogou para mim, dizendo que era por tal motivo que eu havia sido chamada para acompanhá-los.

Os guardas foram gentis comigo, me ajudando a segurar os arcos dos três nobres a frente, eu continuava segurando os casacos dos três, e carregava comigo uma cesta com água e pães que eu havia pegado na cozinha do castelo. Um dos guardas veio conversar comigo, seu nome era Enner se bem me lembrava:

- Qual seu nome? – Olhei para o rapaz ao meu lado, ele usava uma bela farda azul escuro, tinha cabelos avermelhados e olhos verdes, era bonito, de uma beleza em geral incomum e parecia muito gentil mais incomum ainda para um soldado de Curcya.

- Sou... Rosellen, mas pode me chamar de Rose. – Senti olhos a mais em minha pessoa e olhei em volta a procura da pessoa que me olhava, logo à frente Dern olhava para mim com um rosto nada agradável, lembrei-me de meu cabelo que estava solto e rapidamente parei.

Soltei a cesta e os casacos e peguei meu cabelo, separando-o em três mechas e fazendo uma trança o mais rápido que pude em meu longo cabelo, a prendi no final com um laço e enrolei formando um coque, depois voltei a pegar as coisas do chão e virei meu olhar para Enner.

- Você faz bastante barulho para alguém tão pequena. – Ouvi o guarda dizer.

- E você me subestima sem me conhecer. – Sorri cínica – Me livre desses pesos e me dê um arco, e veja que sou melhor até que o Chefe da Guarda.

Eu realmente já estava um pouco irritada com o fato de todos ali me subestimarem por ser mulher. Se estivessem no meu movimento, ou mesmo soubessem quem eu era de verdade, não me subestimariam com tanta facilidade.

- E o que eu ganho com isso? – Ele cruzou os braços para mim com uma expressão divertida.

- Depende do que você quer. – Respondi simples piscando os olhos.

Ele estendeu o arco com uma aljava, eram do Chefe da Guarda, sabia por causa dos adornos. Soltei novamente a cesta e os casacos no meio da grama e das raízes da floresta. Dois dos outros guardas pararam para olhar quando eu coloquei uma flecha no arco.

- O que quer que eu acerte? – Perguntei mirando o arco para baixo.

Ele olhou um pouco em volta, o sol bateu nos cabelos avermelhados do guarda fazendo com que parecessem feitos de fogo.

- Tem alguns pássaros em uma árvore mais a frente. – Ele apontou para a árvore a uns quinze metros e eu encontrei o pequeno ponto que era um pássaro branco em meio ao verde vivo da floresta – Tente acertar um.

Rosellen - Crônicas de Magia e VingançaOnde histórias criam vida. Descubra agora