It's going wrong

The call

Eric POV

-Ginger! A porcaria das baquetas! -Acordo com outro grito, Jack, o baixista, está sempre gritando com Ginger, nosso baterista.

Eu coloco o travesseiro na minha cara e rezo para ser apenas um pesadelo novamente, como os outros que tive esta noite causados ​​pelos gritos e discussões loucas que correm em minha mente, infelizmente desta vez é real.

Depois de alguns minutos eu agarrei forças para me levantar, sentei na cama, virei meu corpo e coloquei meus pés no velho piso de madeira, fazendo aquele barulho irritante aparecer novamente.

Por alguma razão, eu me lembro do ano passado, meu lado consciente não estava aqui, mas eu me lembro como vivi isso, e foi incrível, boa música, não tantas brigas e roupas e cortes de cabelo melhores, eu ficava melhor com cabelos lisos  , de qualquer forma, estou com saudades.

Desci as escadas e encontrei os outros dois na cozinha, aquele lugar cheira a café e cigarros.

Sentei-me na mesa azul em completo silêncio, como sinto falta da minha casa agora, sinto falta de tudo na Inglaterra, principalmente de Lizzie, ela é a luz da minha vida, e eu só estou aqui tem um dia.

-Bom dia ...- murmurei tentando não soar rude enquanto dava um gole naquele café quente e aguado nojento.

-Bom dia menino sonolento- Ginger riu sentando ao meu lado- Você está bem?

-Hum ... Sim- Eu disse sem parar de olhar para a caneca branca cheia do líquido escuro fumegante.

-Argh isso é terrível! - disse o mais alto jogando fora o que tinha dentro da caneca- Não você, o café, mas você também não parece bem.  Sentindo falta da sua garota?

"minha garota" eu penso e um leve sorriso apareceu em meus lábios, adoro lembrar que ela é minha garota.

-É, é difícil não sentir falta dela- respondi sorrindo.

-Como ela é? Divertida?  Bonita?  Engraçada?  Talentosa? - perguntou cortando um pedaço do bolo de chocolate no centro da mesa.

-Todas as opções, ela é incrível! - digo pegando minha carteira, e retirando a pequena polaroid que carrego comigo para todo lugar- E esse anjo é Elisabeth.

-Lembro dela, é atriz? - ele perguntou procurando um cigarro no bolso.

-Modelo, ela estava naquele filme dos Beatles- digo olhando nos olhos dela uma última vez e colocando a foto no lugar novamente.

-Eu não assisti, talvez a tenha visto em alguma revista- Ele diz dando de ombros- Você devia ligar pra ela, ela vai ficar feliz se ouvir sua voz ...

Droga!  Como eu poderia esquecer isso ontem à noite?

Corri novamente para o quarto, tirando o telefone amarelo ao lado da minha cama do gancho e procurando o papel com o número do hotel na gaveta, torcendo para que ela atendesse.

Um minuto, dois minutos, três minutos e nada, se for preciso fico aqui o resto da tarde, mas vou falar com ela, eu preciso disso.

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Lisa POV

Estávamos voltando para o quarto depois do almoço, comemos relativamente tarde hoje, ficamos tanto tempo na praia que chegamos tarde para comer no hotel, depois disso ficamos enrolando mais um bom tempo, nadar roubou nossas energias, só fomos almoçar depois que nossos estômagos estavam gritando por socorro.

-Elisabeth, telefone pra você!- Keith gritou e eu saí em disparada até lá, era Eric sem dúvidas!

-Alô?- Eu digo com um sorriso estampado no rosto.

-Bom dia...- Sua voz sonolenta e aparentemente feliz toca meus tímpanos, senti falta disso pela manhã.

-Bom dia? Acabamos de almoçar- Eu continuo rindo.

-Almoço? Que horas são aí?- Perguntou como se esquecesse do fuso horário.

-Duas da tarde...

-Nove da manhã, acabamos de comer e- Foi cortado por um barulho alto que parecia de uma porta velha se abrindo de repente.

-Oi Elisabeth!- Vozes desconhecidas por mim gritavam do outro lado da linha, o que sobressaía a voz de quem realmente queria falar comigo.

-Ginger!- A voz de Eric parecia cada vez mais baixa, como se estivesse se afastando do telefone, ou ao contrário.

-Tudo bem por aí Elisabeth? É um prazer te conhecer sem te ver...- A voz volta a dizer, dessa vez sem gritar.

-Prazer...- Eu digo dando a entender que deve completar.

-Ginger! Baterista, compositor, vocalista nas horas vagas e atualmente ocupando a função de babá do seu namorado, de todo o estresse que ele me causou está me devendo cerda de 200 libras- Respondeu com uma risada.

-Se eu fosse te cobrar por todo o trabalho que ele me dá todos os dias esse preço ia passar de 3 mil fácil- Eu digo me deitando na poltrona, essa conversa vai render...

-Está em Southend-on-Sea não é? Parece legal por aí, dizem que o por do sol é incrível na praia.- Ele seguia calmo como se o outro não estivesse gritando ao seu lado para que devolvesse o telefone.

-Ainda não vi, quando eu for assistir mais tarde eu te falo!

-Peter! Tem noção de como está jogando dinheiro fora com essa ligação?- Gritou ao fundo, obviamente estava irritado.

-Tenho que ir agora querida, a criança insuportável que eu tenho tomado conta quer falar com você... Até a próxima e foi um prazer te conhecer não conhecendo!- Falou devolvendo o telefone ao outro, não passamos mais muito tempo ali, a interrupção do outro acabou roubando os minutos restritos que tínhamos para nos falar sem ter que pagar uma fortuna.

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-Alguém viu minha gravata azul?- Chris gritou enquanto bagunçava mais ainda as roupas na mala.

O pré show é sempre igual, todos completamente loucos de ansiedade e perdidos com as obrigações, tecnicamente falando tem três anos que eu repito para deixarem as roupas prontas e separadas, na hora é só pegar e vestir, ou seria, se me ouvissem eu não estaria agora pensando em como combinar a camisa azul de Jimmy com a amarela de Jeff.

-Atrás da cabeceira Chris!- Eu grito de volta, eu vi ela? Não, mas está lá todas as vezes.

-Como sempre sabe onde as coisas estão?- Jim me pergunta com os cabelos ainda despenteados e com um cigarro apagado na boca.

-Prática. Escova logo esse cabelo e sem isso aqui!- Eu digo enquanto pego o tubo branco e guardo na caixinha cinza com letras azuis.

-Eu estava indo... E por que não?- Pergunta se levantando da cama.

-O cheiro vai ficar na roupa, você não paga caro em perfumes maravilhosos pra isso.

-Lisa me ajuda!- Keith choraminga chegando perto com a gravata embolada nos botões da roupa.

Eu nem sei como consigo cuidar dos cinco antes que dê a hora de sair, mas eu consigo e eles sempre estão impecáveis quando aparecem em qualquer lugar, pensando melhor agora, eu devia cobrar por isso...