capítulo O7

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o procedimento relatado abaixo é seguro tanto para o bebê  quanto para a gestante

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Sexta-feira, O2 de Abril.
[12:44 p.m] — estacionamento do campus.

Andava de forma tranquila até o carro sendo acompanhada por Jean, que se ofereceu de forma gentil para lhe ajudar com os livros que estava carregando. Assim que chegaram ao veículo destravou o mesmo e abriu a porta do passageiro para que o garoto de cabelos claros colocasse a pequena pilha ali no banco de trás.

— Obrigada mais uma vez. — disse sorrindo para ele.

— De nada, se precisar de ajuda só chamar. — o mesmo responde, sorrindo tranquilo. — Devia tomar mais cuidado, vai acabar caindo carregando esse monte de livros. Sorte que eu cheguei a tempo.

— Eu sei, pisei em falso, mas está tudo bem. Tenho que ir ou Levi come meu fígado. — abraçou levemente ele e entrou no carro, seguindo o caminho até a clínica, apenas confirmou a consulta e aguardou mexendo no celular. Levi entrou pouco depois e se sentou na sua frente.

Demorou aproximadamente trinta minutos até que fossem chamados, e você foi primeiro, sendo encaminhada até a sala de exames. Tardou um pouco até que o médico responsável achasse um local seguro para fazer a coleta do líquido amniótico. Quando saiu encontrou com Levi no corredor esperando, apenas caminhou na direção da saída, mas logo parou para olhá-lo.

— Escuta. — caminhou até parar um pouco a frente dele. — Fiquei realmente chateada com o fato de você ter duvidado da minha palavra, quer dizer, namoramos por quatro anos, e parece que isso não significou muita coisa para você. E enquanto fazia a coleta tomei uma decisão, na verdade, tomei essa decisão tem algum tempo. — fez uma breve pausa. Tomando coragem para dizer o que precisava. — Não vou te obrigar a nada, Levi, se não quiser assumir esse bebê tudo bem. Se não quiser que ele ou ela tenha seu sobrenome, não terá. Mas se quiser fazer parte disso ainda tem meu número. Você está livre para tomar a sua decisão. Se cuide. — deu um meio sorriso saindo da clínica com a cabeça erguida.

Para ser sincera estava pensando nisso já faz um longo tempo, estava lhe corroendo por dentro não poder falar isso para ele de uma vez. Agora se sentia mais leve, tanto que quando chegou na empresa sua cabeça estava nas nuvens e um sorriso largo estampava seu rosto.

Estava tão distraída em seu próprio mundo que nem se importou com as implicâncias de Zeke e a todo momento cantarolava uma canção infantil.

Pombinha Branca, o que está fazendo? Lavando roupa 'pro casamento. — soltou animada fazendo carinho na barriga, aos poucos estava criando uma verdadeira relação com o bebê, a ultrassom de quarta-feira havia lhe deixado bobinha, sua mãe estava junto e a mais velha chorou de emoção.

O papel de parede do seu celular era uma foto da ultra, mais precisamente um boomerang. Ainda não consegue entender como em tão poucas semanas o pequeno 'serumaninho' dentro de você está se formando e crescendo tão bem.

Doutor Bertholdt disse que pelo bom desenvolvimento é bem capaz que não haja nenhuma anomalia que o bebê possa contrair nesse processo, mas não quer dizer que deva evitar os exames, afinal, essa é a única forma de ter certeza.

— Quanta animação. — desviou seu olhar para o seu superior. — Aconteceu algo?

— Sim, meu bebê está se desenvolvendo bem. E eu tomei uma das melhores decisões da minha vida.

— Fico feliz. — ele diz de forma sincera, o que a faz sorrir como agradecimento. — Vai à luta do Eren hoje?

— Sim, Jean e eu fizemos uma aposta. E também combinei com seu irmão de trançar o cabelo dele.

S.O.S Levi vai ser pai!Onde histórias criam vida. Descubra agora