Capítulo 4O

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Domingo, 18 de Setembro.
[O8:27 a.m] — Hotel fazenda.

Levi estacionou o carro em uma das vagas disponíveis no estacionamento e saiu do veículo logo após desligar o motor.

Ele deu a volta e abriu a porta para você, que retirou os pés de dentro do veículo e analisou as montanhas que cercavam o lugar.

— Pode respirar fundo aqui fora. — ele disse lhe estendendo a mão, ajudando-a a sair em seguida. — Agora inspira e expira.

Fez como ele havia dito inalando o ar tranquilo do lugar. Com uma brisa suave e completamente carregada de paz. Além de um leve cheiro de esterco de vaca ou boi. Torceu o nariz levemente o fazendo rir baixo com a sua careta.

— Tem cheiro de esterco. — disse rindo em seguida junto a ele, fechando a porta e caminhando até a mala do carro.

— Estamos em um hotel fazenda. Queria que cheirasse a lavanda com mel? — ele indagou em um tom de brincadeira, mas isso a fez concordar.

— Por que não? — arqueou uma sobrancelha o observando tirar as malas de dentro do carro. — Levi você trouxe a bolsa de emergência do bebê?

— Trouxe querida, está no banco da frente. — como está próximo do nascimento do bebê, resolveram não arriscar em relação a isso, então trouxeram uma bolsa com tudo o que elu precisaria em caso de uma emergência. — E não se preocupe, eu preparei atividades tranquilas para nós dois, e todas elas dentro dos seus limites de gestante.

— Estou ansiosa! — disse animada, pegando uma das bolsas, a mais leve por sinal.

Caminharam juntos até a entrada do local, onde foram recebidos por Onyankopon. Um homem alto de pele negra, e diga-se de passagem, extremamente bonito.

Ele lhes apresentou rapidamente a propriedade por meio de um mapa que fica logo na recepção e lhes entregou um com a localidade de cada coisa, em seguida os levou até o quarto.

Uma suíte consideravelmente confortável, a localização do quarto foi bem pensada. Pegaria sol pelas primeiras quatro horas da manhã, e depois ficaria coberto pela sombra do prédio.

Levi pensou nisso como uma forma de lhes acordar cedo, sem o auxílio do despertador do celular. Nesses três dias e meio que vão passar aqui ele quer que fiquem o menos conectados possíveis com os aparelhos, então deixou todos de sobre aviso que iriam para um local relativamente remoto. E que nem sempre teriam sinal, com exceção do Zeke, a ele Levi disse que estariam em um local que o sinal é péssimo e que as mensagens do mesmo só chegariam quando eles tivessem algum sinal de rede.

Um pouco dramático talvez, mas Levi sabe que se depender do barbudo ele vai te perturbar até mesmo depois do nascimento do filho de vocês. Coisa que ele não pretende deixar acontecer.

— O que vamos fazer agora, senhor Ackerman? — indagou se sentando na ponta da cama.

— Hm... O que acha de descermos, tomarmos café e começamos o dia com um passeio pela propriedade até o lago? — ele disse, pegando o mapa e olhando a lista que havia preparado.

— Adorei. — disse enquanto digitava uma última mensagem, antes de deixar o celular em modo mais silencioso. — Vamos indo então.

Ele concordou pegando sua mão e saindo do quarto, fechando a porta ao sair. Caminharam juntos até o elevador e ao chegarem ao térreo cruzaram a recepção indo até o restaurante do lugar.

Que era bem espaçoso com toque rústico e muito confortáveis, que relembrassem bastante a vida no campo, boa parte das mesas estavam ocupadas. Mas tiveram sorte de ter uma mesa vaga próxima a uma das grandes janelas.

S.O.S Levi vai ser pai!Onde histórias criam vida. Descubra agora