epílogo, capítulo 45

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Segunda-feira, 22 de Novembro.
[O4:27 a.m] — residência de ______ Clark.

Embora fosse relativamente cedo já estava acordada, bom, não que tivesse dormido durante a noite por estar cuidando de Oliver. Digamos que o pequeno Ackerman começou a passar mal pelas dez da noite anterior e isso se estendeu durante toda a madrugada.

Levi até insistiu que vocês trocassem de lugar para que você dormisse um pouco, mas não é como se isso fosse realmente acontecer, e secretamente ele apenas não queria que você soubesse que também não estava se sentindo bem.

Like a fallen angel. — murmurou um trecho da música Red Swan, aproveitou o momento de silêncio para olhar o pequeno pelo canto de olho e pôde constatar que ele finalmente havia dormido, depois do terceiro banho só durante essas seis longas horas que se passaram. — Tudo bem, acho que ele dormiu. — se aproximou do moisés e deitou delicadamente o bebê, que se mexeu um pouco e resmungou, mas não despertou do sono. Após se certificar de que ele estava bem, se deitou na cama se aproximando de Levi. — Ele dormiu, e— interrompeu sua própria fala ao notar que o corpo do mais velho também estava quente. — Justo hoje quando ele está completando dois meses, vocês resolveram ficar doentes? — havia um tanto de frustação em sua voz pelo ocorrido.

— Não sei do que está falando. — disfarçou.

— Seu corpo está quente. Por que não me falou nada? — protestou, sentando-se no colchão.

— Estava ocupada cuidando do Oliver. — ele justificou se arrumando na cama. — Além disso, eu posso me cuidar sozinho.

— Okay. Lembre-se que agora algumas decisões não podem ser tomadas unilateralmente, e essa é uma delas. — se levantou da cama e andou até o banheiro. — Tsc, fala sério, logo hoje os dois resolveram adoecer. — reclamou pegando a caixa de primeiros socorros e de lá tirou um antitérmico e o termômetro, logo retornando ao quarto e deu a ele um dos comprimidos.

— ______, sério. — protestou, pegando o comprimido e o levando a boca, engolindo com um pouco de água que estava sob o copo no criado mudo. — Estou bem.

— Não está. — limpou a ponta do termômetro e pôs embaixo do braço dele. Esperando por alguns segundos até que pudesse vê a temperatura. — Trinta e oito ponto dois. Ah... Meu pitico 'tá dodói também.

— Tsc! Não comece com seus apelidos. — soprou uma risada mediante a reclamação dele e desligou o termômetro o pondo de canto. Se inclinou um pouco na direção dele deixando-lhe um beijo na testa. Levi envolveu gentilmente sua cintura afagando um pouco suas costas, sabendo que estava cansada pelas horas que estava acordada. — Desculpe por isso. Você não dormiu a madrugada toda.

— Preciso cuidar de vocês, não se desculpe por isso. São minha família, agora deixe-me cuidar de você.

— O remédio já é suficiente, venha dormir um pouco. — puxando seu corpo com a pouca força que lhe restava, Levi conseguiu deitar você ao lado dele. — Você está se saindo muito bem. — murmurou como se fosse um segredo do qual você realmente precisava saber naquele momento.

— Você acha? A meu ver só estou fazendo besteira. — riu, aconchegando a cabeça no travesseiro se virando para ele, e abraçou o mais velho pela cintura o trazendo para perto de seu corpo.

— O que está fazendo? — ele perguntou ao notar que era a parte interna da conchinha dessa vez.

— Me falaram que ficar próximo de alguém com corpo em temperatura normal quando se estar com febre ajuda o corpo a igualar a temperatura ou alguma coisa assim, sabe, eu não sei explicar, mas estou testando.

S.O.S Levi vai ser pai!Onde histórias criam vida. Descubra agora