capítulo 43

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Quarta-feira, 22 de Setembro.

[O7:OO p.m] — Hospital Universitário.

Abriu vagamente a porta do banheiro caminhando com calma para fora do cômodo, dando de cara assim com Zeke e Yelena que a olharam espantados. Levantando uma das mãos acenou para eles e andou com calma até a cama onde tornou a se deitar.

— O que estava fazendo fora da cama? — Yelena perguntou pasma enquanto lhe olhava.

— Fui fazer xixi? — a olhou como se isso simplesmente não significasse muita coisa.

— Acabou de dar à luz! — exclamou mulher, ainda assustada.

— Na verdade não, faz sete horas desde que dei à luz. O parto acabou as onze e cinquenta da manhã, minha dilatação foi rápida.

— Que bom, vai fazer tanta falta na empresa, trate de se cuidar bem e do projetinho de gente que você fez também. — a loira segurou sua mão fazendo um leve carinho na mesma. — Trouxemos uma cesta para vocês, como não sabíamos o sexo do bebê pegamos dois balões escritos “it's a boy” e outro escrito “it's a girl”.

— Mas então, é menino ou menina? — foi a vez de Zeke quebrar o silêncio.

Hey! Acho que estamos pulando algumas horas, não é? Sinto muito, sei que estão todos curiosos para saber o sexo do bebê — embora já saibamos que é uma menina. Vamos voltar um pouco okay?

Lembram onde estávamos né?

[7 horas atrás]

Quarta-feira, 22 de Setembro.
[11:5O a.m] — Hospital Universitário.

— Parabéns, é um menino! — ouvir isso a fez franzir a testa e olhar para Levi que tinha uma expressão muito alegre em seu rosto, não por ser um menino, mas sim porque seu filho havia chego ao mundo, e ele não podia ser mais feliz independente de ser um menino ou menina.

— Mas como? — perguntou surpresa vendo o doutor enrolar o menino em uma manta e entregá-lo a você. Seus olhos analisaram com calma aquele corpinho frágil e muito choroso que apertava os punhos em uma clara reclamação. — Oi... Oi... Tudo bem amor, mamãe ‘tá aqui. — foi impossível não chorar o segurando ali naquele momento.

Sentia que mais do que nunca estava completa, e que qualquer dor era muito, muito pequena comparada ao tanto de amor que preenchia seu peito naquele momento. Levi olhava vocês com os olhos ardendo, sim, ele estava chorando e nem disfarçou, o mais importante eram vocês e ele estava satisfeito com o que tinha, se sentia arrependido da dúvida, e de ter negado no começo por ter medo da responsabilidade e dos sentimentos que ainda claramente existiam ao seu respeito. Mas tudo isso era passado e agora ele queria focar só no que estava por vir.

— Acho que a opinião popular acertou, dessa vez. — ele brincou chamando sua atenção que sorriu, concordando levemente com o que ele acabara de dizer.

— Deseja fazer as honras? — o doutor Hoover voltou a falar, esticando a ele uma tesoura para que pudesse cortar o cordão umbilical. Levi a pegou um pouco receoso e o olhou, sem saber onde. — Aqui, um pouco mais acima da pinça. — ele apontou e o Ackerman o fez, voltando agora a olhar o filho. — Eu sei que querem ficar com ele agora, mas precisamos limpar seu bebê e pesá-lo também.

Meio relutante concordou entregando seu pequeno filhote a uma das enfermeiras que com todo cuidado enrolou ainda mais seu filho na mantinha dada pelo hospital e saiu com ele do quarto. Aos poucos todos os enfermeiros que já não eram mais tão necessários assim saíram, deixando com que você agradecesse ao doutor Hoover por tudo e também pudesse descansar um pouco.

S.O.S Levi vai ser pai!Onde histórias criam vida. Descubra agora