24- Lendas nunca morrem, elas se tornam parte de você

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"O amor é a única loucura de um sábio e a única sabedoria de um tolo" - William Shakespeare

Música da mídia: Legends never die - Against The Current 

{N/A: recomendo ler ouvindo a música}

Eliza Armstrong:

Era isso, nós tínhamos uma missão suicida de salvar uma cidade que estava afundando a si mesma dentro do caos. A Elite fez aquilo com seu lar, a ambição por um poder que não é seu fez isso, e agora, pessoas estavam morrendo.

Eu já estive no meio de um campo de batalha antes, não era uma visão agradável. Mas, por mais cruel que soasse, eu preferia muito mais ver o corpo de homens que escolheram entregar suas vidas para lutar a guerra de seu país, do que o de crianças que morreram enquanto brincavam na calçada de suas casas.

Sim, essa era a visão que as ruas de Nova York ofereciam. Neste momento, soldados terroristas mascarados estavam atirando na direção de qualquer um que cruzasse seu caminho, isso inclui tanto soldados da polícia, quanto homens, mulheres e crianças que estavam nas ruas. Essa era a visão que eu tinha.

Enquanto isso, pistoleiros da HARPIA estavam no topo de prédios de Nova York atirando de volta em todos lá embaixo. Era uma cena de filme de terror, havia sangue espalhado por todos os lados.

O FBI foi avisado de que um avião — não se sabe de qual dos lados — estava carregado de explosivos e indo em direção à Casa Branca, em Washington, por causa disso, Hilary precisou se ausentar da cidade às pressas, e isso nos deixava sozinhos, rezando para sermos o suficiente — embora soubéssemos que não — assim como implorando que os reforços chegassem.

Eu estava na laje de um prédio já isolado pelas autoridades, meu rosto já não era coberto pela máscara, afinal, todos já sabiam quem eu era — pelo menos, todos que importavam — então, por que perder meu tempo tentando me esconder?

— Justiceira, em posição! — falei, colocando o dedo indicador sobre o comunicador em meu ouvido.

Arqueiro, em posição! — murmurou Anthony, em um edifício no final da rua.

Detetive Weber, em posição! — falou Damon, enquanto ouvíamos o barulho do revólver sendo carregado.

Detetive Beckett, em posição! — falou Dylan.

Todos estávamos a postos, esperando apenas o momento certo para se colocar no meio daquele campo minado. A partir do momento em que nos colocássemos ali dentro, entre os tiros, não importava quem voltaria, não importava qual de nós sairia ferido, apenas uma coisa importava, salvar a cidade.

Quando entrássemos naquela briga — falando de maneira direta — todos teríamos que atirar uns contra os outros, e atirar para matar. E Deus tenha piedade de nós.

Vocês estão ouvindo? — A voz de Hilary saía de um segundo comunicador instalado em um dispositivo em meu pulso — Estou a caminho de Washington, preciso do relatório da situação!

Feia! — respondeu Damon, tirando as palavras da minha boca.

Imaginei! — murmurou ela — Escutem, vou ter que fazer minha missão e vocês cumpram a suas, tentarei chegar com reforços o mais rápido o possível. Agora, é cada um por si, boa sorte, pessoal!

Logo em seguida, o comunicador desligou, e eu dei um último suspiro cansado, antes falar novamente aos demais:

— Agora, boa sorte, não façam nenhuma estupidez e ... — fiz uma última pausa, e falei em seguida — Não morram!

A Justiceira {CONCLUÍDA}Onde histórias criam vida. Descubra agora