#mentaEcanela
Se for possível, o bater das asas de uma borboleta desencadear uma série de eventos caóticos, um atrás do outro, então, nunca teremos o controle sobre o nosso futuro.
E se, à cada vez em que um decisão é tomada, a realidade se partisse ao meio e à partir daquele segundo tudo fosse diferente?
Costumamos nos questionar o que aconteceria se houvéssemos tomado outra decisão.
E talvez, exista milhares de realidades e elas se dividem à cada vez que uma decisão é tomada. A versão de você que escolheu dormir mais cinco minutos, pode ter tido uma vida totalmente diferente da versão de você que levantou na hora.
Por essa lógica, existiria em algum lugar, uma versão de Sana que não seja tão caótica.
Mas pensar nisso não muda a realidade em que ele vive, e algo em seu âmago o faz pressentir que as consequências catastróficas das decisões dela estão prestes à pesar.
Taehyung desejou boa noite à ela antes de dormir. Sana somente acenou com a cabeça, enquanto fazia um sanduíche e escutava Queen nos fones de ouvido.
E quando acordou no dia seguinte não à encontrou no sofá como em todas as manhãs, ela também não estava no banheiro ou no quarto dos gêmeos. Suas coisas haviam desaparecido também.
Só percebeu ao anoitecer, quando conferiu sua carteira que ela havia levado o que tinha de dinheiro ali.
E só não acabou cancelando o encontro daquela noite, porque Hoseok havia sugerido que ele deixasse os gêmeos em sua casa com Haewon e Jiwoo.
– Prometam que vão se comportar – pediu, virando-se para olhar para os gêmeos nos bancos de trás.
Eles sorriram, fazendo que sim com a cabeça. E Taehyung respirou fundo, começando a ficar com pena da babá.
– Prometam que vão obedecer a tia Jiwoo – pediu, eles riram entre si e Taehyung estava para entrar em desespero – Se deixarem ela chateada o tio Hoseok vai ficar bravo com vocês.
E só então eles pareceram considerar os pedidos do pai. Taehyung quis morrer, por saber que eles levavam a opinião de Hoseok mais à sério do que a sua própria.
– Não podem morder, não podem gritar, nem jogar as coisas no chão, entenderam? – começou a citar, contando nos dedos – Não batam as portas, não arranhem, não façam ameaças e muito menos xinguem.
– Não pode falar "caralho"? – Hyesoo perguntou e Taehyung arregalou os olhos.
– Não, não pode falar isso!
– E "porra"? A gente pode falar "porra"? – Jungwo indagou de cenho franzido.
– Não! – exclamou em desespero – Puta que pariu...
Eles riram, cobrindo as bocas com as mãos e apontando para Taehyung.
– O papai falou palavrão!
Em pânico Taehyung só apoiou o rosto no volante do carro, ouvindo as risadas.
– Já chega, quem falar palavrão vai ficar de castigo – deu sua última palavra, antes de abrir a porta e descer do carro.
Abriu a porta dos bancos de trás e soltou os cintos de segurança deles, dando espaço para que descessem do carro um de cada vez.
Segurando as mochilas em um dos braços, enquanto com as mãos os guiava até a entrada da casa de Hoseok.
Esperaram a porta ser aberta e deram de cara com a babá, não esperaram os devidos cumprimentos e atravessaram a porta correndo. A assustando, a mulher riu, virando-se para Taehyung.
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Quando Os Anjos Dormem
Fanfiction[CONCLUÍDA] Após o corpo sem vida de uma menina ser encontrado à beira de uma estrada, o detetive de homicídios Jung Hoseok, sequer imaginava que aquele era apenas o primeiro dos muitos que ainda viriam. Crianças começam a serem encontradas mo...