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A biblioteca era o nosso lugar, as vezes precisávamos fugir de algum evento ou atividade, apenas fugiamos para aqui pois existe um local escondido de todos, eu sei disso porque quando eu era muito pequena minha mãe me mostrou.

Meu corpo se choca contra a parede, ignorei a rapidez estava concentrada demais puxando Sabrina contra mim.

— Eu te disse para usar o vestido preto. — avisou, destribuindo beijos no meu pescoço.

O vestido preto ia até o meu joelho e era mais aberto, esse que estou vestindo é longo e muito fechado mas muito chique por isso estou usando.

Não pensei nisso, agora estou arrependida. — digo apertando sua cintura. — Você sabe que temos que voltar, Líria vai nos procurar, tem os convidados...

Argumento sendo ignorada com sucesso, Sabrina me vira e alcança o zíper do meu vestido.

Prometemos a Líria que não iríamos sumir e a Tess queria que vê o rio prometi mostrá-la. — digo sem pensar, Sabrina para imediatamente e recua, me viro para vê-la.

Claro. — a loira concorda ríspida. — Vou voltar primeiro. — diz virando-se para ir embora, antes que saia da pequena sala pego sua mão.

Sabrina? Por que ficou assim? — questionei franzindo a testa.

Nada, estou normal. — retrucou seca se desvincilhando do meu toque. Sabrina sem mais demora marchou para fora da sala e eu fiquei lá sem entender.

Desperto dos meus pensamentos quando ouço batidas na porta, nem tinha percebido que tinha pegado no sono enquanto tomava banho, consequência de uma noite mal dormida.

— Oi.

— Sou eu a Millie, é que a mamãe perguntou se você vai com a gente?

— Vou sim, já vou sair daqui. — informo, procuro minha toalha e a pego.

— Ok. — ouço seus passos indo para longe da porta.

Suspiro cansada, qualquer coisa me leva a Ela agora.

*

Desisto de procurar outro vestido preto nas minhas coisas, só tem um para agora e para depois? Aquela incompetente, só colocou roupas das cores vermelha, rosa e amarela, isso que dá outras pessoas arrumarem sua bolsa.

Inspira e expira, inspira e expira, inspira e expira, inspira e expira, inspira e expira.

Ok, ela não tem culpa, não fazia ideia de nada, só tenho que relaxar.

Respiro fundo fechando os olhos.

— Tudo vai ficar bem. — digo a mim mesma.

Mas quem estou querendo enganar, nada vai ficar bem, estou perdida e longe de casa como se isso fosse ajudar a curar a dor que estou sentindo.

Me verifico no espelho chego a conclusão que estou bem.

Vou até às minhas coisas e pego uma bolsa que por sorte não é colorida e sim da cor preta, coloco nela algumas notas de cem dólares junto com meu óculos escuro. Feito isso saio do quarto, desço as escadas, já até posso ouvir a vozes de Kelly e Millie, sua atenção logo vem para mim quando chego ao final da escada.

— Me perdoem pela demora. — peço sem jeito.

— Tem nada não. — assegurou Kelly.

— É... quando saímos do colégio podemos passar em algum shopping? Preciso comprar umas roupas. — pergunto incerta.

Soulmates - Sillie And SaliviaOnde histórias criam vida. Descubra agora