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— Vamos começar mais uma vez, ok? Não minta novamente Jonathan Blythe. — avisei encarando o homem preso a cadeira. — Para onde o seu grupo de merda levou o corpo da minha irmã? — voltei a perguntar, minha paciência está se esgotando.

— Eu já disse, não sei. — respondeu mais uma vez o que eu não queria ouvir. Soltei um suspiro pesadamente frustrada.

— Golpear de nuevo (Bata de novo) — mandei ao meu segurança.

— Não, por favor nã… — ele é brutalmente calado quando recebe o soco.

— Você não se cansa de mentir Jonathan Blythe? Estamos fazendo isso a horas e só me diz a mesma coisa. — digo começando mais uma vez andar do lado para o outro, interrogar uma pessoa é tão cansativo. — Terminemos con esto, dame tu arma. (Vamos terminar com isso, me dá sua arma.) — pedi estendendo a mão para o meu segurança. Ele apenas enfiou a mão no coldre de sua cintura e tirou uma arma.

Peguei a arma e apontei para o cara que ainda choramingava pelo soco.

— E agora? Lembrou de algo? Onde está o corpo da minha irmã? — voltei a interrogar, Jonathan começou a chorar.

— Não pegamos corpo nenhum, só fizemos nosso serviço e fomos embora, por que levaríamos o corpo da princesa? — ele perguntou, se contorcendo de dor. Então se virou para o lado para cuspir mais sangue.

— Não sei, mas também quero saber, por que não me conta Jonathan Blythe?

— Nunca pensou na hipótese dela estar viva? Em algum lugar da Inglaterra ou fora? — questionou apertando os olhos, ele começou a respirar com dificuldade.

Viva. Isso fez algo dentro de mim se mexer. Pensar em Sabrina viva é como descer uma escada esperando que haja um degrau a mais do que existe. Faz com que meu mundo se desequilibre. Uma ilusão que não posso ter. Como eu queria minha irmã viva.

— Já sei que não poderei contar com você, é uma pena Jonathan Blythe, suas últimas palavras serão?

— Por favor… — implorou. Essas palavras despertam uma irritação profunda em mim. Inútil.

— Que desperdício de palavras. — observei destravando a arma.

Alguém abre a porta.

— Irmã, o que está fazendo? — Malina perguntou entrando na sala. O meu segurança fez uma reverência para a minha irmã.

— Matando o terrorista. — respondi simples.

— Ah, então prossiga. — liberou olhando para o homem com nojo.

— Por favor não me matem. — Jonathan voltou a implorar.

— E por que eu não te mataria? A minha irmã se foi por causa de um dos seus. — acusei encostando o cano da minha arma na sua testa. — Eu tenho direito de fazer o que eu quiser.

— Eu posso fazer vocês falarem com o chefe, fomos contratados para atacar a festa só isso, não estava nos planos matar a princesa Sabrina, foi um dos novatos, ele foi morto por um soldado, não tinha mais ninguém, não levamos a princesa. — garantiu com mais certeza. Baixei a arma e dei para o segurança.

— Por que não nos disse desde o começo? Você finalmente começou a dar informações boas. — aleguei lançando um sorriso divertido. — Quem contratou vocês?

— Isso só o chefe sabe dizer. — respondeu olhando no meu olhos.

— Certo e como faço para falar com ele?

— Deixe-me ligar para um dos meus companheiros. — pediu o desespero visível em sua voz.

— Não, você vai conseguir o número dele e eu falarei com o seu chefe. — retruquei.

Soulmates - Sillie And SaliviaOnde histórias criam vida. Descubra agora