Bloodline (livro um)

Capítulo 13 - Mikaelson

Olívia Mikaelson

- Venez très connu cendre.

Recito o primeiro feitiço de restauração que me lembro numa tentativa de tirar o feitiço de Draco da maçaneta.

Com sucesso consigo tirar a magia da porta e saio do quarto indo até o quarto de Mattheo, eu preciso me certificar que a compulsão funcionou ou ele poderia estragar tudo.

Mattheo Riddle

Sai do meu quarto para tomar um ar e de imediato penso na torre de astronomia. Ao bater a porta do quarto dou de cara com ela.

O que será que ela quer agora?

- O que você quer, Olívia? - pergunto revirando os olhos.

- Que ânimo ao me ver senhor Riddle. - debocha.

- Eu preciso conversar com você. Podemos ir para um lugar mais... privado? - ela questiona inclinando levemente sua cabeça para o lado.

Dou de ombros e sigo o meu caminho mas ao julgar pelo barulho do salto contra a madeira atrás de mim sei que ela está me seguindo e só vai largar do meu pé depois de conseguir o que quer.

Nós caminhamos em silêncio quase que completo se não fosse pelo sapato barulhento dela.

Ao chegar eu me sento no chão, retiro um baseado do bolso e o acendo.

- Olívia, há essa altura do campeonato eu preciso pedir para você ir embora ou você vai se tocar sozinha e dar o fora daqui? - a questiono em tom rude.

- Há essa altura do campeonato, já não percebeu que eu só vou embora depois de conseguir o que eu quero? Não se preocupe com o tempo, amor, eu tenho todo o tempo do mundo. - ela retruca se sentando ao meu lado.

Passado alguns minutos em silêncio eu resolvo lhe oferecer um trago do meu baseado e para a minha surpresa ela aceita de bom grado.

Uma hora depois ainda estamos aqui, fumando e sem dizer nada um para o outro.

Ela já está alterada por conta dos três baseados que fumamos nesse meio tempo e eu também.

Eu abro a boca para falar mas algo acontece...nós trocamos olhares intensos por alguns segundos, mas resolvi questioná-la mesmo assim.

- Diga-me, Mikaelson. O que eu sou para você? Por que com certeza você já sabe que eu não gosto de você, mas mesmo assim você não sai de perto de mim. - dou um meio sorriso e a encora a espera de uma resposta.

- Você se parece com a droga de um sociopata, Riddle. E não seja tão cheio de si, amor. Você só é divertido para mim enquanto tem utilidade, quando eu enjoar de você eu te mato. - ela responde com um sorriso.

Está na casa que ela está alterada. A voz dela fica mais angelical com um tom de embriaguez.

Olívia Mikaelson

- Minha vez. O que diabos você viu em mim? - pergunto curiosa.

É algo que realmente quero saber.

- Como assim? - devolve a pergunta dando um trago no baseado.

- Bom, essa escola é repleta de opções, de histórias e pessoas diferentes. Por que você resolveu me escolher para me importunar? - questiono o encarando.

Não sei explicar o motivo mas... eu não sinto vontade de controlá-lo. Ele é tão... diferente.

- Você é bem mais interessante que qualquer sangue puro aqui, eu e você sabemos disso, amor. - responde me entregando o baseado.