Capítulo 57 - A festa (parte 2)

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Mattheo Riddle

Enquanto Tom está no banheiro abrindo a passagem para as pessoas entrarem, eu estou com Olívia. Enquanto monto o palco com o balançar da varinha, ela invoca alguns sofás e mesas, organizando o ambiente. A Lufa-Lufa está trazendo as bebidas, e tudo está prestes a começar. Nós nos sentamos no sofá, aguardando a chegada dos convidados.

Harry Potter

Adentro a câmara secreta pela primeira vez desde o meu segundo ano. Observo que os túneis pelos quais o basilisco se locomovia estão fechados, o que é um alívio. Vestindo uma roupa preta, estou acompanhado por Hermione, Ron e outros alunos da Grifinória.

Aproximo-me de Olívia e dos Riddles e trocamos cumprimentos. Ambos balançam a cabeça, confirmando que é o sinal para o início da festa. O plano de Olívia é ousado: enquanto as pessoas se divertem, ela pretende utilizar magia para entrar na mente de todos, identificando os informantes de Voldemort e entregando-os a Dumbledore. A última parte do plano foi minha sugestão, já que ela e os Riddle's inicialmente planejavam eliminar os informantes.

Draco Malfoy

Nunca entrei na câmara secreta antes. Descendo as escadas, acompanho o fluxo de pessoas. Poucos sabem do nosso plano, então todos precisam aproveitar bastante a festa para que ele seja bem-sucedido.

Ao avistar Olívia, caminho em sua direção. Ela se levanta e me abraça, indicando que ainda me considera um amigo. Retribuo o abraço, percebendo os olhares irritados de Mattheo quando ela me abraça.

— Todos estão chegando, corvinos e grifinórios já estão aqui, alguns lufanos também. — comento, soltando-a.

— Ótimo, esta festa será espetacular. As drogas mágicas estão com você ou com Blasio? — pergunta.

— Parte comigo, parte com ele e outra parte com seus irmãos. — respondo, colocando as mãos nos bolsos.

— Lembrem-se. — cochicha para mim e Mattheo.

— Vocês só podem beber e fumar depois de se certificarem de que todos estão tão bêbados que não vão lembrar de nada que aconteceu aqui. — afirmamos com a cabeça.

Olívia Mikaelson

Mattheo e eu nos sentamos no sofá, observando as pessoas entrarem, rindo de algumas escolhas de figurino que nos parecem ridículas. Hoje, no entanto, nosso propósito não é apenas nos divertir, mas sim estudar os demais.

Assim que vejo Tom entrar com meus irmãos, ele balança a cabeça, indicando que todos estão presentes. Ele fecha a porta e olho ao redor; o local está lotado.

Subo ao palco e pego o microfone.

— E aí, pessoal? A última festa das quatro casas não deu certo, nem todos foram, então foi chato.

— Resmungo, fazendo um biquinho, e todos concordam.

— Muito bem, Hogwarts, vamos começar esta festa. — grito.

Ascendo as luzes piscantes, coloco as músicas no DJ automático, e todos começam a dançar. Desço do palco e fico satisfeita com o resultado. Ao lado de Harry, Blasio, Draco, Tom, Mattheo e meus irmãos, sentamo-nos em um sofá perto do palco, observando atentamente cada movimento dos presentes.

Invoco um copo de whiskey de fogo para cada um de nós, e começamos a conversar. Luna Lovegood se aproxima e me chama. Levanto-me e vou para um canto com ela.

— O que houve, Luna? Está tudo bem? — pergunto.

Amigas há muito tempo, nos afastamos um pouco desde as férias, mas ela sempre soube sobre mim e nunca contou nada a ninguém.

Luna começa a chorar e encosta a cabeça em meu ombro. A abraço, fazendo carinho em suas costas. Depois de afastá-la, pergunto:

— Lu, preciso saber o que houve, querida. Me conte. — sussurro, olhando em seu rosto.

Mattheo se aproxima de nós e pergunta se está tudo bem, ao ver Luna chorando, ele me olha.

— Luna, o que houve? — pergunta.

— Aquele garoto... — ela aponta para um garoto da Lufa-Lufa, que reconheço como um dos amigos idiotas do Diggory.

— O que ele fez? — pergunto furiosa, sentindo minhas veias saltarem, um sinal claro de minha raiva.

Lentamente, Luna aponta para os próprios lábios, e algumas lágrimas escorrem de seus olhos azuis. A abraço rapidamente e passo a mão em seus cabelos loiros.

— Entendi tudo. Não se preocupe, vou cuidar disso. — sorrio para ela e me afasto um pouco, esbarrando em Mattheo.

— Cuide dela, eu já volto. — sussurro para Mattheo, que apenas assente e se aproxima de Luna.Afasto-me dos dois e vou em direção ao lufano abusado.

Quanto mais me aproximo, mais escuto sua voz nojenta. Toco seu ombro, e ele rapidamente me encara com um olhar pervertido, sem imaginar o que farei com pervertidos como ele.

— Qual é o seu nome? — pergunto, cruzando os braços. Os garotos que antes estavam sentados comigo se levantam e vêm em minha direção, exceto Potter.

— Pra você? Pode ser amor. — ele responde, piscando para mim.

Dou um sorriso falso e o jogo no chão.

— Como teve coragem de encostar em uma garota tão pura como Luna? — pergunto, segurando seus braços para trás e com o joelho em sua cabeça.

Os amigos dele tentam se aproximar, mas Mattheo e Tom partem para cima deles. O garoto se solta de baixo de mim e segura meus braços. Não posso mostrar minha força aqui, mas ele está pedindo para morrer.

Vou para cima dele e soco sua cara até ver sangue em minhas mãos. Mattheo e Tom soltam os outros garotos, e os vejo sorrindo.

O garoto tenta levantar a mão para mim, mas antes que ele possa fazer algo, Tommy dá um soco em sua cara, e Draco me tira de cima dele.

— Você está morto! — grita Mattheo, indo para cima dele, mas o seguro.

— Acho que ele já aprendeu a lição, querido. Não é, amor? — pergunto, levantando as sobrancelhas e dando um sorriso falso.

Ele se levanta e sai dali com o resto dos idiotas dele. Sentamo-nos novamente no sofá, e eu convido Luna a se juntar a nós. Ela senta ao meu lado, e conversamos sobre diversos assuntos. Vez ou outra, olho para a multidão que bebe, se pega ou fuma algo, o que é bom.

— Você está bem mesmo, querida? — pergunto a ela.

— Estou sim, Liv, obrigada por me defender. Achei que você não quisesse ser mais minha amiga. — as palavras dela doem, eu a amo muito, e ela sempre foi minha amiga, mesmo eu sendo diferente.

Mattheo e os outros meninos se levantam do sofá e percorrem o local para verificar se as pessoas já estão bêbadas o suficiente. Eu fico sentada com Luna, até ela pegar minhas mãos e limpá-las com um feitiço; nem me lembrava de que estavam sujas de sangue.

— Obrigada. — respondo sorrindo para ela.

Meus irmãos vêm até mim e dizem que está na hora. Vejo os outros garotos se aproximando, então peço a Luna que nos dê licença por um minuto.

— Muito bem, consigo entrar na mente de todos eles aqui. Subirei ao palco e apontarei para as pessoas, e vocês as levarão para o banheiro lá em cima.

Todos afirmam com a cabeça. Subo ao palco e olho ao redor, ascendo meus olhos e minhas mãos. Uma fumaça vermelha sai delas e envolve todos pelo salão. Eles não sabem que estou em suas mentes, mas sentirão uma leve dor de cabeça no dia seguinte. Concentro-me e vou olhando para cada pessoa na festa, soltando magia com uma mão e apontando com a outra.Os garotos estão me olhando, esperando que eu aponte para alguém. Observo o salão, aponto para o garoto que havia enfrentado há poucos minutos, Billy vai até ele e usa sua magia para fazê-lo obedecer. Aponto para um garoto da Sonserina, Tom vai até ele, outro da Sonserina, Potter intercepta, e aponto para mais seis garotos, incluindo dois da Sonserina, dois da Lufa-Lufa, um da Corvinal e um da Grifinória.

Assim que os garotos os tiram do local, abrindo aquela porta de cobras, eu paro a magia e coloco a música mais alta. Sigo-os para fora do salão, fecho a porta atrás de mim, e todos estão me esperando perto da escada.

— Como vamos levar esses idiotas lá pra cima? — pergunta Tom.

— Eu levo eles.

Uso minha magia e começo a voar, pegando-os e levando-os até o banheiro.Os garotos sobem para o banheiro, e eu os coloco deitados no chão. Tommy estala os dedos, e eles acordam.

Bloodline (livro um)Onde histórias criam vida. Descubra agora