Capítulo 50 - Um novo plano

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Olívia Mikaelson

Vejo-os descer a escada e corro até Mattheo; ele precisa saber da decisão que minha mãe e eu tomamos.

— Vem, precisamos conversar. — peço, pegando em sua mão e correndo até o quarto.

Quando chegamos, ele se senta na cama e eu tranco a porta, utilizando um feitiço simples para que nada do que dissermos lá dentro possa ser escutado por pessoas de fora.

Sento-me em seu colo, e ele rapidamente passa a mão em minha cintura, me encarando. Passo minhas mãos em seu rosto macio e digo:

— Amor, nós vamos voltar para Hogwarts. — na mesma hora, o olhar safado dele se desfaz.

— Você está maluca? Meu pai nos acha lá.

— Eu sei, é exatamente o que queremos. Meu pai vai conosco e ele falará com Dumbledore. Seu irmão se infiltrará entre os comensais e teremos uma vantagem. — respondo, passando a mão em seu rosto, que ele afasta.

— Aqui eu posso proteger você, lá não. Não quero colocá-la em risco. — esbraveja.

— Minha família ficará perto de Hogwarts, perto o suficiente para chegar lá correndo, e então mataremos seu pai.

— Tá bem, Olívia, mas se eu sentir o menor sinal de perigo, voltamos para cá imediatamente. Você me entendeu? — afirmo com a cabeça e o beijo. Ele leva uma mão à minha cintura e outra aos meus cabelos.

Mattheo Riddle

Sinto o beijo intenso dela; senti falta de beijá-la. Puxo seus cabelos e mordo seu lábio inferior.Entre os beijos, ela diz que me ama, e eu não consigo resistir.

Levanto-a, pegando-a no colo e a jogo na cama. Apoio-me pelos braços e continuo a beijá-la com força. Preciso sentir que ela não estava apenas me usando quando suas emoções estavam desligadas.

— Eu quero você. — suspiro entre os beijos quentes, segurando sua cintura enquanto ela gruda as pernas em volta da minha. Desço minha boca e beijo seu pescoço, deixando alguns chupões no caminho até chegar aos seus seios. Arranco sua blusa, mas quando coloco as mãos em seu peito, ela se afasta e começa a chorar.

Afasto-me dela, preocupado.

— Amor, o que foi? — pergunto, olhando-a com preocupação.

— Tá doendo, Theo. — ela segura a barriga e começa a chorar.

Entro em pânico. Vê-la sofrer sem poder fazer nada me faz sentir impotente.

— O que eu posso fazer? — pergunto, aproximando-me dela.

— Faz parar, Mattheo, por favor. — implora, gritando de dor.

Uso um simples feitiço para aliviar a dor, e ela começa a ficar mais calma, parando de chorar.

— Melhorou, amor? — pergunto, passando a mão em sua barriga com delicadeza.

— Sim, obrigada. — diz, passando a mão em meu rosto. Não faço ideia do que aconteceu com ela, mas com certeza precisamos procurar um médico, uma bruxa, ou quem quer que seja que possa ajudar.

Sento-me e coloco sua cabeça em minhas pernas, fazendo carinho em seus cabelos.

— Olívia, você não acha que devíamos procurar um médico? Ou talvez sua mãe ou sua tia, que são bruxas, possam ajudar? — pergunto.

— Eu só estou fraca, amor. Perdi muito sangue. Eu vou melhorar.

Bloodline (livro um)Onde histórias criam vida. Descubra agora