Capítulo 58 - Vadia psicótica

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Mattheo Riddle

Nós chegamos ao banheiro e vemos aqueles idiotas deitados no chão. Um dos Maximoffs estala os dedos e eles acordam e tudo o que eu penso é matá-los, mas Potter me fez prometer que levaríamos eles vivos para Dumbledore.

— Vocês sabem porque estão aqui? — pergunta Tom, os olhando com desprezo.

— O que pensa que está fazendo com a gente, vadia? — pergunta o garoto que apanhou mais cedo a Olívia.

Eu dou um chute em sua cara o fazendo cair no chão e então parto pra cima dele, ele revida e consegue me dar um soco.

— É só isso que você consegue? — pergunto rindo e ninguém me impede, até Potter achar que já está bom e me tirar de cima do garoto.

Olívia se aproxima de mim e eu a abraço, meu rosto está com alguns vermelhos e do meu nariz escorre um pouco de sangue, ela me encara e limpa meu rosto com suas mãos pequenas e macias, e então eu pego suas mãos e as beijo.

— Muito bem. — murmura ela, se virando para os garotos no chão.

— Tem algo que vocês queiram nos contar? — ela os questiona, levantando a sobrancelha e sorrindo para eles.

Os idiotas nos olham e então um ameaça a abrir a boca, mas ele fica quieto.
Eu vejo o olhar de Olívia escurecer, ela está ficando furiosa com eles.
Ela ascende os olhos e suas mãos ficam vermelhas e com sua magia ela os levanta do chão sem a menor dificuldade e os solta deixando que eles caiam sobre o chão, e então os levanta novamente.

— Vocês tiraram tudo de mim. — grita e com as duas mãos os fazem bater contra as paredes e então eu pego em sua mão.

— Você vai matá-los, Olivia. — sussurro tentando desconcentra-la e ela me joga contra a parede.
Tom corre para me ajudar, Billy e Tommy pedem para Draco e Blasio a segurarem, eles vão tentar fazê-la parar com magia.

— Segurem ela. — eles gritam.

— Estamos tentando, tenta segurar ela pra você ver. — resmunga Draco.

— Vai logo, não vamos conseguir por muito tempo. — grita Blasio.

Billy e Tommy ascendem seus olhos e os dois tentam parar a magia dela, Potter fica olhando sem fazer nada, idiota.

— Por que não quebram o pescoço dela? — pergunta Malfoy.

— Por que não quebramos o seu, Malfoy? Nossas vidas estão ligadas a dela, se ela morrer nós morreremos também. — respondo me levantando do chão com a ajuda do meu irmão.
Eu chego perto dela novamente e a chamo.

— Olívia, amor, solte eles. Está tudo bem. — sussurro tentando impedi-la.
Ela está segurando os garotos no ar e os irmãos os segurando também para que ela não os mate.

— Está tudo bem, eles vão pagar pelo o que fizeram, ficarão presos pelo resto da vida, eu prometo. — resmungo e então os olhos dela começam a apagar.

Ela os solta no chão e então todos a soltam.

— Ela é perigosa assim sempre ou só quando fica irritada? —  pergunta Potter fazendo com que todos se virem para ele.

— Você é idiota assim sempre ou só as vezes? — pergunto o olhando com uma cara feia e ele fica quieto.

— Vamos levá-los até Dumbledore. — ordena Tommy pegando um dos garotos no colo.

Eu e os outros meninos pegamos os que sobraram e vamos até a sala de Dumbledore.

— Olívia e Blasio, voltem para a festa para que as pessoas não achem estranho o nosso sumiço, logo voltaremos. — sussurra Billy e eles afirmam com a cabeça.

Bloodline (livro um)Onde histórias criam vida. Descubra agora