Capítulo 65 - O baile dos Mikaelson

175 12 7
                                    

Mattheo Riddle

Desperto ao som insistente de batidas na porta, levanto-me rapidamente da cama para não acordar Olívia e atendo à porta. Um homem elegantemente vestido, portando duas caixas, saúda-me.

— Boa noite, senhor Riddle. Tenho ordens específicas do senhor Mikaelson para entregar-lhe essas vestimentas. São os trajes para o baile. Seus amigos também já foram providenciados. Estejam prontos em uma hora. — ele entrega as caixas e fecha a porta.

Ao me virar, deparo-me com Olívia sentada na cama.
— O que há nas caixas? — ela indaga.
— São as roupas para o baile. — respondo, oferecendo-lhe as caixas com um gesto que imita um mordomo, o que a faz rir.

Coloco as caixas na cama e dirijo-me ao banheiro, sendo acompanhado por Olívia.

— Vamos tomar um banho rápido; precisamos estar prontos em uma hora. — comento, ligeiramente apressado, e ela ri.

— Qual é a pressa? — questiona, encarando-me.

— Está com medo da minha família, Theo? — claro que sim.

— Não. — respondo, entrando sob a água quente.

Tomamos um banho rápido em seu banheiro com dois chuveiros, agilizando o processo. Olívia utiliza um truque para vestir nossas roupas rapidamente. Estou agora vestido com um terno preto, enquanto ela exibe um vestido deslumbrante.

Com um gesto das mãos, seco meu cabelo e o arrumo. Calço os sapatos e faço uma maquiagem rápida, enquanto Olívia observa com divertimento.

— O que foi? Você disse que não queria se atrasar. — zombo, sorrindo para ela, que retribui o sorriso.

— Você está linda. — suspira, depositando um beijo em minha testa e abrindo a porta para irmos à festa.

Na festa

Olivia Mikaelson

Ao descer as escadas, meu pai solicita que permaneça nela para as apresentações. Cada irmão ocupa um degrau, minha mãe e meus irmãos estão presentes, assim como Marcel e Hope. No último degrau, estou eu, e então meu pai bate na taça, solicitando um brinde.

— Bem-vindos, amigos de Mystic Falls. Já faz muito tempo, não é? — ele sorri, oferecendo um brinde.

Um garçom sobe as escadas, distribuindo taças de champanhe para cada membro de minha família. Após o brinde, meu pai toma a palavra.

— Um brinde aos Mikaelson. — todos erguem as taças e bebemos o líquido.

Desço as escadas, onde Mattheo me aguarda. Tomo sua mão, meu pai e meu tio Elijah se juntam a nós, e caminhamos em direção aos convidados.

Novos personagens
Elena Gilbert/Salvatore. (vampira)
Caroline Forbes/Salvatore. (vampira)
Damon Salvatore/marido de Elena. (vampiro)
Stefan Salvatore/marido de Caroline. (vampiro e estripador)
Kai Parker (bruxo sifão)
Davina Claire (bruxa da colheita)
Vicent Griffith (bruxo regente dos clãs em Nova Orleans)

— Salvatores, vocês se multiplicam a cada vez que fazemos uma visita a essa cidade. — comenta meu tio Elijah, encarando-os.

— E quem é essa? — pergunta uma loira, apontando para mim.

— Sugiro que tenha mais respeito, ou perderá a mão. — respondo, sorrindo, enquanto meu pai a apresenta como sua filha caçula, Olívia Mikaelson.

— A pergunta é: quem são vocês? — indago, olhando cada um deles.

— Somos os Salvatore. Esses são Damon e Elena, minha esposa Caroline, e eu sou Stefan. — anuncia um moreno alto.

— Muito bem, é um prazer conhecê-los, e o restante? — questiono, enquanto outros se aproximam com meu irmão Marcel.

— Kai Parker a seu dispor. — responde um homem beijando minha mão.

Mattheo o encara com desconfiança, mas Kai responde com um sorriso malicioso.

— Esses são alguns amigos meus, irmã. Essa é Davina Claire, uma bruxa que ajudei há alguns anos, e este é Vicent Griffith, dois bruxos extremamente poderosos. — diz Marcel e eu sorrio ao conhecê-los.

— Sou Olívia Mikaelson, e este é meu namorado Mattheo Riddle. — eles sorriem para nós.

— Curtam a festa. — murmuro, chamando meu tio para um lugar reservado. Ele me acompanha.

— Tio, quem são todas essas pessoas? E por que preciso conhecê-las? — pergunto, bebendo um gole de minha bebida.

— Aliados, querida. Eles nos ajudarão a manter você segura. — ele responde.

— Aquela Elena... não é a garota que tentou nos matar várias vezes? — indago, encarando-o.

— Sim, ela é uma boa pessoa. Se a convencermos a ajudar, todos os Salvatore nos apoiarão. Agora, se me der licença, temos aliados para conquistar. — resmunga, deixando um beijo em minha testa e saindo.

Mattheo Riddle

— Senhor Mikaelson, posso ter uma palavra com você? — pergunto, e ele concorda, estendendo o braço para indicar o caminho.

— Diga. — ele ordena, dando um grande gole em sua bebida.

— Quero pedir a mão de Olívia hoje e gostaria da sua bênção. — sussurro, colocando as mãos nos bolsos do terno. Ele me encara, conduzindo-me até a sacada da casa.

— Você a ama? — ele pergunta, segurando meu ombro e apontando o dedo para meu rosto.

— Mais que tudo. — respondo.

— Então, seja bem-vindo à família. Mas saiba que se algo acontecer a minha filha ou se pensar em magoá-la, você terá que lidar comigo nas profundezas do seu desespero. Tem a minha bênção. — ele sorri, me encarando.

Agradeço a ele, voltamos à festa. Pretendo fazer o pedido após a dança tradicional. Descemos as escadas, e Klaus para nelas para dirigir-se aos convidados.

— Meus queridos convidados, é tradição da família Mikaelson realizar uma dança em todas as festas. Escolham um par e nos encontrem na pista de dança.

Olivia Mikaelson

Dirijo-me ao salão para a dança tradicional quando sinto alguém me puxar pela cintura. Ao virar-me, coloco o cotovelo em seu pescoço, percebendo que é Mattheo.

— Ficou maluco? Quase te matei. — ele sorri.

— Eu sei, agora vem dançar. — puxa-me até a pista, e começamos a dança tradicional da época em que meu pai nasceu. É uma dança fácil, ensino-lhe os passos rapidamente.

Chega o momento da troca de par; ele dança com uma garota ruiva, e eu com Kai Parker.

— Um prazer revê-la. — ele sorri, puxando-me pela cintura.

Vejo Mattheo cerrar os punhos.

— Acredito que o prazer seja todo seu. — respondo, sorrindo educadamente, enquanto continuamos a dançar.

Percebo suas mãos ficando vermelhas.

— O que pensa que está fazendo, Parker? — pergunto.

— Estou sugando sua energia vital, bobinha. Garota... você é um perigo. Olha esse tanto de magia... — respondo dando-lhe uma cotovelada no nariz, fazendo-o desmaiar.

— Alguém, por favor, pode ajudar? Meu parceiro desmaiou! — Damon o carrega para outra sala, a dança termina, e eu junto-me a Mattheo.

— O que aconteceu ali? — ele pergunta, preocupado.

— Apenas um bruxo sifão. — respondo, vendo-o expressar dúvida.

— São bruxos que não nascem com poderes próprios, precisam canalizar de outra pessoa para usar magia. Obtem poderes após a fusão dentro de sua família. Longa história. — explico, e sou puxada novamente para a pista de dança.

Uma música romântica inicia, e dois casais juntam-se a nós para dançar. Meu pai observa com um sorriso, e a letra da música parece perfeita, amo cada detalhe.

Mattheo Riddle

Ao término da música, todos aplaudem, e quando ela se vira para agradecer, estou ajoelhado. Olívia leva as mãos ao rosto, algumas lágrimas escapam. Abro uma caixinha preta que estava no bolso.

— Mandei fazer uma versão feminina do anel dos Riddles... então, Olívia Mikaelson, aceita se casar comigo? Prometo nunca te deixar sozinha. — ela tira as mãos do rosto.

— Eu te amo. — fico nervoso com a declaração, o que ela quer dizer?

— Isso é um sim? — pergunto, com um sorriso nervoso. Ela estende a mão direita.

— Sim, claro que sim. — coloco o anel em seu dedo, levanto-me e a beijo demoradamente. Todos ao redor aplaudem, e sua irmã nos olha com orgulho. Entre os beijos, trocamos juras de amor.

Olivia Mikaelson

Solto-me dele e quase pulo de alegria.

— Desde quando está planejando isso? — pergunto, olhando para o lindo anel em meu dedo. Ele pega em minha mão e olha nos meus olhos.

— Desde o dia que te conheci. — solto um sorriso.

— Que mentira, você me odiava. — passo a mão em seu rosto.

— Quem disse? — ele sorri, beijando minha mão.

— Você! — respondo.

— E você acreditou? — puxa-me para outro beijo demorado, até que alguém se aproxima.

— Já tivemos muita demonstração de afeto na minha frente. — meu pai, enciumado, sorri para mim.

— Oi, papai. — sussurro, sorrindo para ele, que me puxa dos braços de Mattheo e o encara com ciúme.

— Ela ainda é minha princesa. — anuncia, dando um beijo em minha testa.

— Venham, temos que conversar com algumas pessoas importantes. — ele nos guia até a sala de reunião.

Niklaus Mikaelson

Na sala de reunião, os Salvatore nos aguardam junto com Rebekah e Elijah. Ao entrarmos, todos os olhares se voltam para nós.

— Muito bem, vamos começar. — peço, convidando todos a se sentarem. Olívia se senta ao meu lado, e Mattheo permanece de pé a seu lado.

— Por que estamos aqui? — pergunta Damon, dando um gole em seu copo.

— Vocês nos devem favores. — responde Rebekah, encarando-os.

— Nós devemos a vocês? Você me matou; sou vampira por sua culpa. — retruca Elena, encarando Rebekah.

— E você matou dois dos meus irmãos, conspirou contra mim e tentou enganar a família original. Tem sorte de ser uma vampira e não um cadáver. — Rebekah responde, olhando Elena dos pés à cabeça.

— Vocês queriam usar o sangue dela. — murmura Caroline, apontando para Elena com seu copo.

— A vida da duplicata vale todas as vidas que vocês tiraram por ela? Ela é apenas uma versão sem sal das anteriores, que se diz boa mas mata sem piedade. — escuto Olívia dizer, e eu e meus irmãos seguramos o riso.

Elena se levanta, e Olívia faz o mesmo.

— E qual seria a diferença entre nós? Você é apenas uma cópia mal feita da sua irmã tribrida, não é verdade? — provoca, e os olhos de Olívia tomam a cor dourada, suas veias saltam.

Olívia joga Elena contra a parede, prendendo-a lá. Os Salvatore tentam intervir, mas eu e meus irmãos os seguramos.

— Vamos ver. A diferença entre eu, a tribrida do caos original, e uma mera duplicata Petrova. A diferença, querida Elena, é que além de eu ser uma original, mais forte, mais rápida e capaz de me defender sozinha, diferente de você, eu admito que sou uma pessoa má. Você, por outro lado, faz-se de vítima, fazendo com que todos à sua volta tenham pena da pobre órfã Elena Gilbert. Advinha só. Eu não tenho pena de você. Não cometa o erro de me desafiar novamente; eu não ligo se teve uma vida difícil, e ao contrário do restante da minha família, eu não sou paciente. Eu poderia te matar agora mesmo e dormir como um bebê à noite. Cuidado com os inimigos que você está fazendo, duplicata. — Olívia ameaça, soltando Elena no chão.

— Acho que minha filha já disse tudo que tinha para falar; vocês vão nos ajudar. — debocho, sorrindo e sentando-me na cadeira.

— O que esse bruxo fez para a sua família? — pergunta Stefan, com o coração acelerado.

— Tirou de nós algo muito importante, e a pena pelo seu crime é a morte. — Olívia responde.

— E onde será a guerra? — pergunta Damon.

— Longe daqui. — Elijah responde, olhando-os e colocando a mão no bolso da calça.

— Podem contar conosco. — afirma Stefan, levantando-se e oferecendo sua mão.

Aperto-a, e então eles saem da sala.

Olívia Mikaelson

— Você acha que eles são perigosos? — pergunto a meu pai, dando um gole na minha taça. Eu e Mattheo o olhamos.

— Destemidos? Sim. Perigosos? Não. — ele dá de ombros, saindo da sala com meu tio, ficando apenas eu e Mattheo lá.

— E agora, princesa? — ele pergunta, lançando-me um olhar safado e sentando-se na mesa de madeira. Convida-me a ir até ele, levanto-me e paro em sua frente.

— Você está muito alto. — resmungo, olhando-o de baixo. Então ele me pega e me puxa para o seu colo, fazendo-me sentar.

— Melhor assim, princesa? — pergunta, segurando-me pela cintura.

— Adoro quando me chama de princesa. — comento, passando os braços pelo seu pescoço e olhando para sua boca.

— Ah é? — pergunta, levantando meu rosto com uma de suas mãos e levando sua boca ao meu pescoço, fazendo-me arrepiar.

— E se alguém entrar? — pergunto, passando a língua no lábio superior e fechando os olhos.

— Eu não ligo. — responde, interrompendo os beijos em meu pescoço e olhando em direção aos meus lábios.

Puxo-o para um beijo ardente; seu beijo é lento, mas faz meu corpo se incendiar por dentro.

Mattheo Riddle

Digo entre os beijos que a amo, e ela sorri. Puxo-a para mais perto, e pelo seu rosto, ela sentiu o volume em minhas calças.

Ela olha para o meu rosto, mordendo o lábio inferior, e fico louco com isso. Pego-a no colo e a coloco deitada no sofá onde os Salvatore estavam sentados.

— Agora você perdeu o medo do meu pai? — ela pergunta, soltando uma risadinha. Lembro do pai dela; na mesma hora, pego minha varinha e aponto para a porta.

— Colloportus.(Esse feitiço tranca as portas, prevenindo-as de serem abertas por um certo tempo.)

— Pronto, agora ninguém vai nos incomodar. — respondo, colocando minha mão por de baixo de seu vestido e a levanto até seu ponto sensível, o que a faz soltar alguns suspiros.

Começo a movimentar os dedos para dentro e para fora, e ela geme. Levo a mão livre até sua boca para que ela não faça barulho, e com a outra mão, coloco meu pau nela. Ela já estava pronta para mim.

Ela pega uma almofada que estava atrás dela e usa para tampar a boca, enquanto isso, aumento o ritmo da penetração.

— Você é uma delícia, amor. — sussurro, suspirando e aumentando a velocidade; ela geme muito alto.

— Diga que você é só minha. — ordeno, tirando a almofada de seu rosto.

— Eu sou só sua. — ela diz ofegante, e então saio de cima dela e a coloco de quatro no sofá, socando nele com força até gozar.

— Porra, amor. — sussurro, colocando meu pau dentro da cueca novamente.

— Te amo. — ela resmunga, enquanto coloca a calcinha no lugar, e eu sorrio vendo a cena.

— Temos que sair daqui antes que seu pai venha nos procurar. — suspiro, ajeitando minha roupa e abrindo a porta. Saímos da sala e vamos até o salão onde está ocorrendo a festa. Lá, comemos, bebemos e dançamos até a festa acabar, e quando acaba, vamos para seu quarto dormir.

Bloodline (livro um)Onde histórias criam vida. Descubra agora