Not the Bra

Extra - Feliz dia das mães

Oiee ~ É a autora aqui de novo! espero que estejam bem ~

Esse capítulo também foi um extra desenvolvido para o dia das mães, era para ser um capítulo mas como ficaria grande demais para a fanfic, eu resolvi fazer como extra e o capítulo se constitui de curtas! E é isso gentem

Boa leitura ~

Família Bakugo - "As Panquecas Assassinas."

— "Mãe, você me acha malvado? — Uma voz em um tom emburrado, entretanto com um volume baixo, falou enquanto balançava a suas pequenas pernas e segurava a caneca grande demais para suas pequenas mãos. A mulher de cabelos loiros, antes atenta a panqueca que preparava para seu filho, parou exatamente tudo que estava fazendo e se virou olhando um tanto quanto curiosa para a pequena criança.

— Por que acha isso Katsuki?

— É só que... Eu bati em uns meninos que disseram que o All Might era horrível, e um deles falou que eu era malvado. — O garotinho falou se virando para a mulher, o pequeno Katsuki com seus grandes olhos escarlates olhou para sua mãe se segurando na mesa da cozinha e se abaixando para ficar na altura do garotinho, ela tinha em seu rosto a expressão que Mitsuki sabia que Katsuki era completamente apaixonado. Era um sorriso fraco com um olhar que somente ela tinha."

Mitsuki acordou daquele sonho sentindo um cansaço enorme, a sua cólica estava a atacando desde o dia anterior a impedindo de ter uma noite de sono tranquila. A temporada de dor sempre vinha a arranhando e acertando diretamente na parte superior de sua virilha, se remexeu um pouco na cama soltando um resmungo baixo pela dor que não diminuía nem por um minuto. Só tinha um meio daquela dor passar, e Mitsuki sabia exatamente que o seu remédio caseiro estava sendo produzido por alguém, pois o cheiro delicioso estava invadindo suas narinas de uma forma prazerosa.

Se ergueu da cama ficando sentada, após soltar um bocejo preguiçoso e passar as mãos pelos cabelos loiros, viu que seu marido ainda estava dormindo de forma tranquila. Não seria justo o acordar agora somente para resmungar da dor, afinal o homem tinha trabalhado bastante no dia anterior e só voltara de madrugada, estava tendo agora seu merecido descanso. Se levantou da cama e após fazer suas necessidades matinais tais como tomar um banho rápido, colocar um absorvente e se vestir, começou a caminhar pela enorme casa que era a residência dos Bakugo seguindo especialmente ao cheiro delicioso que vinha da cozinha.

Ao chegar lá, a mulher sorriu fraco ao ver um garoto de costas com a estatura maior que a sua, usando uma t-shirt preta e uma bermuda de cor verde militar. A atenção dele ia especialmente para o fogão, onde ele segurava uma frigideira de forma habilidosa e a mexia com destreza, fazendo a panqueca dar um salto pelo ar e voltar para a frigideira.

— Ora ora, Katsuki Bakugo preparando panquecas? Isso sim que é começar o dia bem.

— Qual é o problema mulher? Posso fazer nada de diferente que já sou recebido desse jeito?! — Katsuki reclamou vendo sua mão apenas rir daquele jeito tão despojado e carrancudo de falar parecido com o seu, ele realmente era o seu filho. - Esse é o último, deve satisfazer ao seu apetite de dragão de komodo.

— Olha garoto, não me provoca que eu estou com cólica.

—  Você sabe que isso não me dá medo né? — Katsuki falou deixando a última panqueca que tinha feito em um prato que já estava com bastantes panquecas feitas, uma em cima da outra, Mitsuki não soube contar exatamente quantas eram, mas as vê-las ali estava fazendo sua barriga roncar.

Após Katsuki desligar o fogo, pegou o prato começando a caminhar até a mesa deixando as panquecas ali. 

Mitsuki muitas vezes preparava o café da manhã durante a semana para Katsuki, pois ele saia bem cedo para poder estudar e voltava sempre cansado, assim como Masaru que saia junto de Katsuki muitas vezes e voltava mais tarde que o filho. Então muitas vezes, Katsuki fazia o café da manhã nos finais de semana ou nos feriados. O dia era especial, o domingo de dias mães, contudo para Mitsuki não passava de mais um dia comum em sua vida, onde a única diferença era que ela era mimada com presentes e com o direito de mandar o dia inteiro em seu marido e no seu filho.