Cap 3

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Oie, amores e amoras.

Antes de mais nada, link da playlist aquiii:

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https://deezer.page.link/J2fKrjDENmwUM9v68

...

Fortes batidas vindas da entrada o acordam, ao abrir os olhos sente a claridade do sol machucá-los e tenta se ajustar a luz que entra pela janela diretamente em sua cama. Outro forte barulho o lembra de deslocar-se até o andar de baixo para descobrir quem está tentando derrubar a porta.

Gira a maçaneta e se arrepende de não ter olhado pelo olho mágico antes de abrir. Caio entra em disparada no loft.

- Cara. – o amigo empurra um copo de café expresso antes de se jogar no sofá. - Sabe como é desconfortável estar em um belo sexo matinal e a mãe do seu amigo não parar de ligar? Pois bem, eu sei.

Enrico toma um gole do café e contorce o rosto antes de se sentar na poltrona e decidir que terá que ficar acordado sem ajuda de cafeína.

- O que aconteceu com você? Parece que um caminhão te atropelou depois de você ter entrado bêbado em uma briga de bar com três caras que eram o dobro do seu tamanho.

- Eu e Raquel terminamos.

O dia de ontem volta em cheio e conclui que não terá condições de ficar sem café, mas por ainda ter bom senso se arrasta até a cafeteira e prepara um expresso. Deixando um Caio completamente impactado em seu sofá. Por essa nem ele esperava.

- Mas... o casamento é semana que vem. – ele aumenta o tom de voz. - Cara, você vai ter um filho em poucos meses. – percebendo a gravidade da situação apoia a cabeça nas mãos sobre os joelhos.

- Na verdade não vou não. Ela estava me traindo e ele não é meu filho. – responde rispidamente.

- Wow. – arregala os olhos e faz um o com a boca. - Isso é informação demais para antes do meio-dia. – tenta aliviar um pouco o clima, mas falha miseravelmente. - Imagino que sua mãe não saiba.

- Esqueci de pegar o celular quando saí, junto com uma mochila com computador, chave, carteira e outras coisas. Tive que entrar usando a chave reserva.

- Você... não vai buscar? – pergunta cauteloso.

- Vou. Só precisava de um tempo para esfriar a cabeça antes de voltar. Ontem foi um escândalo e os vizinhos devem ter ouvido toda a briga. – ele toma mais um gole e volta a falar com naturalidade. - Ela queria que eu ficasse, mesmo depois de tudo. Mas eu não pude.

- Nossa cara, sinto muito. – ele pega o celular do bolso e me entrega. – Mas, você precisa ligar para a sua mãe, ela está preocupada. Não é necessário contar agora sobre o término se não estiver pronto. Só diga que está bem.

Aceita o celular de seu amigo e se afasta um pouco, disca o número e espera até que ela atenda.

- Mãe? Oi, sou eu... Sim, estou bem.

Ela diz que Raquel ligou desesperada para Rebecca ontem dizendo que os dois tinham discutido, ele ficou muito nervoso e saiu sem dizer para onde ia. Ela colocou a família toda em alerta e todos tentaram contatá-lo, mas sem sucesso.

Sem deixá-lo responder continuou repreendendo-o por deixar todos preocupados e não atender o telefone, fazendo-o sentir-se como um garotinho novamente.

- Mãe.

Ela continua a bronca.

- MÃE. - Um acesso de fúria o atingiu e mesmo que não fosse o melhor momento deixou escapar. – Desculpa, pelo transtorno, só que não foi só uma discussão. – respirou fundo e continuou sabendo que aquilo não explicava nada. - Não estamos mais juntos e não vai ter casamento.

Silêncio do outro lado da linha.

- Mãe?

- Meu Deus, acho que vou desmaiar.

- Mãe, não. Por favor. – ouve passos vindo até o telefone. – Mãe, está me ouvindo? Fala comigo.

- Enrico de Oliveira Fiori, espero que tenha uma boa explicação para toda essa confusão. – Rebeca começa. – Amor, pegue um pouco de água para ela. – conversa com meu irmão ao fundo.

- Beca...

Ela interrompe.

- Não me venha com Beca, porque só vai conseguir me fazer ficar com mais raiva. Estou esperando.

Ele bufa.

- Ela me traiu. – o telefone fica mudo mais uma vez, o que o encoraja a continuar. – E Davi não é meu filho.

- O que? – resmunga baixinho.

Uma cadeira é arrastada.

- Meu Deus.

- Fiquei tão surpreso quanto você, mas foi ela quem contou. Claro, depois tentou apaziguar a situação e quando não conseguiu me convencer, resolveu implorar para ficarmos bem de novo. Fui embora antes das coisas piorarem e esqueci de pegar o celular.

- Rick... não posso acreditar que ela tenha feito isso. – afirma incrédula. – Sinto muito.

- Beca, no momento estou em Ribeirão, vou buscar minhas coisas no apartamento e chego aí para o almoço. Não avise a ela que conseguiram falar comigo nem que estou voltando, por favor.

- Claro. Até mais tarde. – a cunhada se despede meio sem jeito.

Rebeca e Raquel são amigas desde a escola e quando Giovanni começou a namorar a atual esposa eles apresentaram a amiga à Enrico, o que parecia ter sido muito bom até horas atrás. Ele passou muito tempo ao lado da cunhada nos últimos anos para dizer com certeza que ela está abalada e também não esperava que Raquel fosse capaz de uma coisa dessas.

Devolve o celular a Caio.

- Tenho que voltar para São Paulo.

- Quer que eu vá junto? Estou com o dia livre. – mente.

- Obrigado cara, mas preciso resolver isso sozinho.

Ele se despede e vai embora, e Enrico não demora muito para pegar a estrada.

Xiiii gente, tadinha da Beca. No lugar dela eu acho que não ficaria abalada a ponto de precisar sentar não, eu acho que ia até lá gritar com a Raquel kkk

Comentem muuuito. Eai, qual a sua opinião sobre os personagens até agora?

Não se esqueçam de votar!

xoxo, LMoras.

Vegas para DoisOnde histórias criam vida. Descubra agora