Oie, amores e amoras.
Antes de mais nada, link da playlist aquiii:
https://open.spotify.com/playlist/2RS7MDjXyYTcmTukFEMCYW?si=231032b0ec254cd4
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Fortes batidas vindas da entrada o acordam, ao abrir os olhos sente a claridade do sol machucá-los e tenta se ajustar a luz que entra pela janela diretamente em sua cama. Outro forte barulho o lembra de deslocar-se até o andar de baixo para descobrir quem está tentando derrubar a porta.
Gira a maçaneta e se arrepende de não ter olhado pelo olho mágico antes de abrir. Caio entra em disparada no loft.
- Cara. – o amigo empurra um copo de café expresso antes de se jogar no sofá. - Sabe como é desconfortável estar em um belo sexo matinal e a mãe do seu amigo não parar de ligar? Pois bem, eu sei.
Enrico toma um gole do café e contorce o rosto antes de se sentar na poltrona e decidir que terá que ficar acordado sem ajuda de cafeína.
- O que aconteceu com você? Parece que um caminhão te atropelou depois de você ter entrado bêbado em uma briga de bar com três caras que eram o dobro do seu tamanho.
- Eu e Raquel terminamos.
O dia de ontem volta em cheio e conclui que não terá condições de ficar sem café, mas por ainda ter bom senso se arrasta até a cafeteira e prepara um expresso. Deixando um Caio completamente impactado em seu sofá. Por essa nem ele esperava.
- Mas... o casamento é semana que vem. – ele aumenta o tom de voz. - Cara, você vai ter um filho em poucos meses. – percebendo a gravidade da situação apoia a cabeça nas mãos sobre os joelhos.
- Na verdade não vou não. Ela estava me traindo e ele não é meu filho. – responde rispidamente.
- Wow. – arregala os olhos e faz um o com a boca. - Isso é informação demais para antes do meio-dia. – tenta aliviar um pouco o clima, mas falha miseravelmente. - Imagino que sua mãe não saiba.
- Esqueci de pegar o celular quando saí, junto com uma mochila com computador, chave, carteira e outras coisas. Tive que entrar usando a chave reserva.
- Você... não vai buscar? – pergunta cauteloso.
- Vou. Só precisava de um tempo para esfriar a cabeça antes de voltar. Ontem foi um escândalo e os vizinhos devem ter ouvido toda a briga. – ele toma mais um gole e volta a falar com naturalidade. - Ela queria que eu ficasse, mesmo depois de tudo. Mas eu não pude.
- Nossa cara, sinto muito. – ele pega o celular do bolso e me entrega. – Mas, você precisa ligar para a sua mãe, ela está preocupada. Não é necessário contar agora sobre o término se não estiver pronto. Só diga que está bem.
Aceita o celular de seu amigo e se afasta um pouco, disca o número e espera até que ela atenda.
- Mãe? Oi, sou eu... Sim, estou bem.
Ela diz que Raquel ligou desesperada para Rebecca ontem dizendo que os dois tinham discutido, ele ficou muito nervoso e saiu sem dizer para onde ia. Ela colocou a família toda em alerta e todos tentaram contatá-lo, mas sem sucesso.
Sem deixá-lo responder continuou repreendendo-o por deixar todos preocupados e não atender o telefone, fazendo-o sentir-se como um garotinho novamente.
- Mãe.
Ela continua a bronca.
- MÃE. - Um acesso de fúria o atingiu e mesmo que não fosse o melhor momento deixou escapar. – Desculpa, pelo transtorno, só que não foi só uma discussão. – respirou fundo e continuou sabendo que aquilo não explicava nada. - Não estamos mais juntos e não vai ter casamento.
Silêncio do outro lado da linha.
- Mãe?
- Meu Deus, acho que vou desmaiar.
- Mãe, não. Por favor. – ouve passos vindo até o telefone. – Mãe, está me ouvindo? Fala comigo.
- Enrico de Oliveira Fiori, espero que tenha uma boa explicação para toda essa confusão. – Rebeca começa. – Amor, pegue um pouco de água para ela. – conversa com meu irmão ao fundo.
- Beca...
Ela interrompe.
- Não me venha com Beca, porque só vai conseguir me fazer ficar com mais raiva. Estou esperando.
Ele bufa.
- Ela me traiu. – o telefone fica mudo mais uma vez, o que o encoraja a continuar. – E Davi não é meu filho.
- O que? – resmunga baixinho.
Uma cadeira é arrastada.
- Meu Deus.
- Fiquei tão surpreso quanto você, mas foi ela quem contou. Claro, depois tentou apaziguar a situação e quando não conseguiu me convencer, resolveu implorar para ficarmos bem de novo. Fui embora antes das coisas piorarem e esqueci de pegar o celular.
- Rick... não posso acreditar que ela tenha feito isso. – afirma incrédula. – Sinto muito.
- Beca, no momento estou em Ribeirão, vou buscar minhas coisas no apartamento e chego aí para o almoço. Não avise a ela que conseguiram falar comigo nem que estou voltando, por favor.
- Claro. Até mais tarde. – a cunhada se despede meio sem jeito.
Rebeca e Raquel são amigas desde a escola e quando Giovanni começou a namorar a atual esposa eles apresentaram a amiga à Enrico, o que parecia ter sido muito bom até horas atrás. Ele passou muito tempo ao lado da cunhada nos últimos anos para dizer com certeza que ela está abalada e também não esperava que Raquel fosse capaz de uma coisa dessas.
Devolve o celular a Caio.
- Tenho que voltar para São Paulo.
- Quer que eu vá junto? Estou com o dia livre. – mente.
- Obrigado cara, mas preciso resolver isso sozinho.
Ele se despede e vai embora, e Enrico não demora muito para pegar a estrada.
Xiiii gente, tadinha da Beca. No lugar dela eu acho que não ficaria abalada a ponto de precisar sentar não, eu acho que ia até lá gritar com a Raquel kkk
Comentem muuuito. Eai, qual a sua opinião sobre os personagens até agora?
Não se esqueçam de votar!
xoxo, LMoras.
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Vegas para Dois
RomanceDois desconhecidos, uma viagem. O que sua mãe diria se você fosse para uma "convenção" de contabilidade e voltasse casada? Depois de ter crescido vivenciando o mais singelo amor de seus pais, Analu não esperava que tamanha revelação fosse cair em s...