𝟏 | 𝐑𝐚𝐟𝐞 𝐂𝐚𝐦𝐞𝐫𝐨𝐧 [+𝟏𝟖]

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{𝐄𝐬𝐭𝐞 𝐜𝐚𝐩𝐢́𝐭𝐮𝐥𝐨 𝐩𝐨𝐝𝐞 𝐜𝐨𝐧𝐭𝐞𝐫 𝐚𝐥𝐠𝐮𝐦 𝐭𝐢𝐩𝐨 𝐝𝐞 𝐠𝐚𝐭𝐢𝐥𝐡𝐨 𝐩𝐨𝐫 𝐭𝐞𝐫 𝐬𝐞𝐱𝐨 𝐞𝐱𝐩𝐥𝐢́𝐜𝐢𝐭𝐨 𝐞 𝐩𝐚𝐥𝐚𝐯𝐫𝐚𝐬 𝐝e 𝐛𝐚𝐢𝐱𝐨 𝐜𝐚𝐥𝐚̃𝐨. 𝐂𝐚𝐬𝐨 𝐧𝐚̃𝐨 𝐬𝐞 𝐬𝐢𝐧𝐭𝐚 𝐜𝐨𝐧𝐟𝐨𝐫𝐭𝐚́𝐯𝐞𝐥, 𝐬𝐮𝐠𝐢𝐫𝐨 𝐪𝐮𝐞 𝐧𝐚̃𝐨 𝐥𝐞𝐢𝐚; 𝐨𝐛𝐫𝐢𝐠𝐚𝐝𝐚}

𝐀 𝐞𝐦𝐩𝐚𝐭𝐚 𝐟𝐨𝐝𝐚

Fazia menos de quatro meses que eu namorava o Rafe Cameron. No momento, estávamos deitados na cama de casal do quarto dele, assistindo alguma série inacabada e desconhecida por mim. No quarto, só tinha eu e ele. Já que, Sarah estava no seu quarto fazendo sabe se lá o que, e os pais do Cameron junto de sua irmã caçula foram para um restaurante ou algo assim.

Como não estava nada interessada na série, comecei a fazer carinho na coxa desnuda do garoto. Estava vestida apenas com uma camiseta dele (roubada por mim), além da minha peça íntima inferior, e Rafe com uma camisa e cueca.

O carinho, a princípio, foi inocente da minha parte. Mas, pelos olhos de Rafe aquilo tinha um duplo sentido.

— Acho melhor você parar com isso. — o loiro olhou para a minha mão na sua coxa, e em seguida, segurou meu pulso o afastando de lá.

Eu juro que não tinha iniciado a carícia com segundas intenções, só que, após ver a reação do meu namorado, abri um sorriso mínimo de lado o olhando, e voltei minha mão para sua coxa.

Ouço um suspiro de reprovação vindo dele, mas no fundo sabia que ele estava gostando.

Assim, ainda fazendo o carinho na sua coxa, começo a dar leves beijos em seu pescoço e deixar algumas marcas pela região.

— S/N, a Sarah pode ouvir. — Rafe dizia contra sua vontade, já pausando a série que nem importava mais.

— Não é como se a Sarah nunca tivesse feito, vamos lá vai. — retomei os beijos no pescoço, agora me sentando no colo do Cameron.

Ele mal perdeu tempo em pegar meu pescoço e me beijar.

E meus amigos, que beijo.

Rebolei levemente em seu colo, recebendo em resposta um suspiro pesado do garoto entre
os beijos. Ele continuava me enforcando de um jeito não tão agressivo (por incrível que pareça), e esquentando cada vez mais o beijo.

Ele adentrou suas mãos dentro da camiseta que eu trajava, assim massageando meus seios (também desnudos). Também deixei escapar um leve gemido durante o beijo quando ele mordeu meu lábio inferior, e começou a descer os beijos pelo meu pescoço.

Enquanto isso, eu pegava o controle da TV e (rapidamente e de um jeito desengonçado), coloquei no Spotify a minha playlist denominada por mim como "Músicas de transar que eu uso 'pra lavar a louça". Literalmente gritei por dentro, por finalmente estar usando aquela belíssima lista de músicas do modo certo.

Com alguma canção do Chase Atlantic de fundo, continuei a dar atenção para meu namorado. E no momento seguinte, tive a brilhante ideia de mexer na mala que eu havia trazido.

— Rafe, eu tenho uma ideia, mas você vai ter que confiar em mim, OK?

Ele me olhou com uma cara um pouco confusa, mas assentiu com a cabeça. Ouvi de relance ele murmurando algo como "Ainda não sei, porque confio nas suas ideias, mas eu confio".

Remexi na minha mala, achando os três itens que eu iria usar.

Duas algemas, e uma venda.

Recentemente, eu e Rafe andávamos experimentando coisas novas e diferentes no sexo. E hoje não seria diferente, porém seria a vez do garoto de sofrer.

Ele me olhou um pouco incrédulo, mas não contestou nem nada. E já sabendo o que eu iria fazer, posicionou suas mãos na cabeceira para eu colocar as algemas... E assim fiz. Em seguida, já colocando a venda em seus olhos.

Saindo do colo do menino, fui para a ponta da cama, e abri suas pernas.

Retirei sua cueca, quase com o instinto de rasga-la, entretanto não estava com saco 'pra ouvir um Rafe resmungando por ter perdido sua mais preciosa cueca.

Comecei o provocando, de propósito. Bem devagar, para ele pedir mais.

— Anda logo com isso S/N. — ouvia as algemas batendo na cabeceira, e ele se remexendo de leve.

— Apressadinho você né?! — aquilo era mais uma afirmação do que pergunta. E em resposta recebi uma risada abafada do mesmo.

Sem mais enrolações, peguei na base do seu pau, aplicando um pouco de força, porém nada que machucasse. Movimento para cima e para baixo freneticamente, ouvindo música para os meus ouvidos.

Os gemidos roucos de Rafe.

E do nada, 'pra frustração do garoto, eu parei bruscamente a carícia que eu fazia nele. E como ele estava com a venda, não sabia o que eu iria fazer a seguir.

Para a felicidade dele, de uma vez só, enfiei toda a extensão do seu sexo na minha boca. Literalmente engasgando, mas isso não era um problema quando se recebia uma aprovação boa em resposta disso.

Continuei chupando ele, e também vendo que ele se remexia por conta das algemas. Ele odiava não me tocar nesses momentos, então era um tipo de tortura prazerosa.

—S/N, eu 'tô quase lá... — o loiro disse, e assim afundei a minha boca mais ainda (se é que era possível) no seu pau, começando a sentir ele pulsar e ficar mais inchado.

Em minutos, consegui sentir seu gosto no fundo da minha garganta já alertando que ele havia gozado. Como se eu não tivesse ouvido seu gemido estridente gritando meu nome.

Levantei da posição que estava, já sentindo o peso da umidade em minha calcinha. Retiro as algemas de Rafe, e assim que tiro a venda ele me puxa 'pra um beijo muito, mais muito necessitado.

Cameron foi rápido ao inverter nossas posições e ficar em cima de mim, me enforcando com uma mão e a outra estava nos meus peitos. Ele retirou minha blusa agilmente, e como estava sem sutiã isso acelerava tudo.

Ele começou a beijar meu pescoço, e do jeito que estava, a base que eu colocava na minha penteadeira acabaria amanhã com as marcas que eu iria ter que cobrir.

Eu gemia manhosamente em resposta.  Ele tinha que ser tão demorado?

Porém, como toda felicidade dura pouco, uma Sarah Cameron assustada era o que tinha no nosso campo de visão. Já que a garota, havia entrado no quarto, e nós nem percebemos.

— Sarah! — gritei pegando a camiseta que eu estava usando, assim a posicionando contra meu peito e Rafe, colocando as mãos na sua região íntima.

— Meu Deus, desculpa! E-Eu não, OK, já estou saindo. — ela dizia com a palma da mão nos olhos, dando meia-volta para sair do quarto.

— Caralho, bate na porta dá próxima vez. — Rafe disse assim que ela bateu a porta, e eu murmurei encarando ele, "Ela deve ter batido, a gente que não ouviu".

— Isso acabou com o clima não foi? — acenei em forma de um "sim" — Eu ainda mato ela.

— Amor calma, — eu ri do seu jeito bravo, colocando minha camiseta de volta — foi sem querer.

— Quando o John B e ela estiverem transando, vou entrar no quarto dela. — Rafe disse, se vestindo de volta, e deitando no meu peito.

Iniciei um carinho na sua cabeça. Ele tirou da minha playlist e lendo o nome dela em voz alta:

— Músicas de transar que eu uso 'pra lavar a louça. Uau. Isso é criativo.

Ele riu, assim me fazendo dar um tapa leve na sua cabeça.

— Eu usei do jeito certo, pela primeira vez. — respondi, vendo ele colocar na sua série incompleta, novamente.

— Pela primeira vez, mas não a última. — Rafe abaixou meu queixo e me beijando carinhosamente.

𝘪𝘮𝘢𝘨𝘪𝘯𝘦𝘴 ༚ 𝘰𝘶𝘵𝘦𝘳 𝘣𝘢𝘯𝘬𝘴Onde histórias criam vida. Descubra agora