Aguente firme

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-S/n.. eu já volto não sai daqui, eu vou buscar ajuda não sai daqui.

Escutei Nana sair correndo e batendo a porta da frente, minha cabeça doía, meus olhos pareciam que estava rodando, tudo ao meu redor estava girando sem parar, meu estômago estava embrulhado.
Meus pais estavam mortos? Não pode ser, mas como isso pode acontecer..
Eu não esboçava nenhuma reação, estava em choque, eu não sabia direito o que estava acontecendo.

-Depois de tantos anos, eu finalmente te encontrei, S/N.

olhei assustada para a sala e vejo um homem alto e magro, de pé e com uma máscara de gato tampando todo seu rosto.

Naquele momento eu já não sabia mais separar o que era real e o que não era, senti no meus rostos as lágrimas caírem sem parar.
Ouvi a porta da frente bater forte e pude ver Natsumi entrar e vim correndo na minha direção.

-S/N EU JÁ CHAME...mas o que?

Nana segurava meu rosto olhando atentamente para mim

-que merda é essa....

eu podia ver sua boca se mexendo mas eu não conseguia ouvir ela, parecia que eu estava surda.
Olhei novamente para sala e vi que o homem já não estava mais lá.

A última coisa que eu lembro foi um monte de gente entrando na minha casa, e minha visão voltar ao normal Nana me levou para fora enquanto tentava me acalmar, e aos pouco eu ia saindo do choque.
Eu me acalmava aos poucos mas sempre voltava a chorar, chorar de soluçar sem parar.

-S/N não se preocupa, Nana tá aqui com você calma.

Natsumi me abraçou forte enquanto eu chorava em cima de seu ombro.

Logo em seguida precisei prestar meu depoimento.

-você saiu de casa que horas?

-de manhã, não lembro a hora exata, lá pelas 9 horas.

-Tem alguém que possa provar isso?

-Natsumi...sai de manhã pra ir treinar com ela.

-e você fico com ela até que horas?

-até umas 14 horas da tarde.

-e depois?

-fui até a casa do Sasuke...

-Uchiha?

-sim..

-e depois?

-sai com o Sasuke para tomar sorvete, depois Naruto e Sakura também chegaram lá.

-e depois você foi para a casa?

-sim, era umas 18 horas quando encontrei com a Natsumi de novo e fui pra casa.

-Sinto muito pela sua perda S/N, faremos de tudo para descobrir o que aconteceu na sua casa.

Nana estava esperando por mim do lado de fora, ela me levou até uma lanchonete, segundo ela eu precisava comer.

-S/n acho melhor você dormir na minha casa hoje; eles vão precisar investigar sua casa e ainda não sabemos o motivo de tudo isso ter acontecido.

Apenas assenti com a cabeça enquanto comia sem vontade nenhuma, nada descia pela minha garganta.

Quebra de tempo

-S/n eu preciso conversar sério com você.

Fiquei olhando pra cara dela até ela dizer o que queria.

-olha bem pra minha cara e tenta lembrar o que você sentiu quando chegou na sua casa mais cedo.

-Onde você quer chegar Nana?

A carta que se perdeu há anosOnde histórias criam vida. Descubra agora