Um lugar que só nós conhecemos

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P.o.v Itachi

-VOCÊ AINDA VAI ME AMAR S/N

-SÓ NÓS SEUS SONHOS.

Dei uma risada enquanto ela caminhava de costas para mim, me viro e vou para outra direção.
Você ainda vai me amar S/n, pode ter certeza disso e eu não vou desistir enquanto você não admitir isso.

Balancei a minha cabeça e dei uma leve risada, eu não tinha nada pra fazer, só estava esperando S/n voltar para casa para poder esbarrar com ela.

Comecei a sentir uma vontade imensa de ir atrás dela, mas com certeza ela me negaria.....na verdade eu não vou saber enquanto não tentar.

Dei meia-volta e fui em direção a casa de S/n, provavelmente ela já teria chegado. S/n iria ficar furiosa em me ver na sua casa, e isso seria incrivelmente engraçado.

Abri a porta de sua casa devagar sem fazer barulho, por favor S/n não me denúncia eu so quero te dar um susto.
A casa dela era bem grande, e silenciosa...comecei a ouvir vozes, três vozes diferentes vindo da cozinha.
Fui até a cozinha sem fazer barulho e pude notar os três em volta de uma cadeira encostada na mesa.

Quem são eles? Eu nunca tinha os vistos.
Mas por que eles estão na mesa? Mas que merda...
É a S/N que está sentada?

-Quem são vocês? -Disse me aproximando da cozinha.

-Não lutem.

Havia uma mulher de cabelo curto no meio deles, foi ela que disse para não lutarem. Em questão de segundos pude ver os 3 desaparecem, então eram clones?
Meu olhar parou sobre S/n que estava com o rosto deitado da mesa, totalmente desacordada.

Fui até ela e comecei a balançar ela para vê se acordava, mas nem sinal dela acordar. Cheguei mais perto do seu rosto para ouvir sua respiração, estava bem pesada. Naquela hora eu não sabia se chamava ajuda, se tentava a acorda ela, eu não conseguia pensar direito. Fiz um clone meu, meu clone foi rapidamente atrás de Natsumi, era a única pessoa que vinha em minha mente. Posicionei S/n em meus braços e a peguei devagar.

-Vai ficar tudo bem S/n, não se preocupe. Por sorte, S/n não morava tão longe do hospital, graças a isso chegamos rápido, em menos de 10 minutos.

Chamei ajuda e tentei explicar mais ou menos por cima sobre o que tinha acontecido.
Me explicaram de que ela podia ter ingerido sonífero, mas que era um sonífero extremamente forte, nada estava cortando o efeito do sonífero. S/n precisou ser internada, mas apenas para observação, decidi ficar com ela até a hora dela acordar. Eu estava tentando me auto acalmar, dizendo que não era nada demais, era só um sonífero, sonífero não faz mal a ninguém, vai dar tudo certo, não tem por que me preocupar. Peguei uma cadeira e coloquei do lado de cama de S/n, eu detesto hospital mas por você eu fico. Apoiei meus braços e meu rosto da cama do lado dela, já fazia algumas horas e ela ainda não tinha acordado, mas tudo bem, ela poderia ter ingerido muito por isso não havia abordado ainda. Depois de alguns minutos de ter pegado no sono, senti o braço dela se mexer, acordei imediatamente olhando para ela, que tinha um olhar confuso sobre o que havia acontecido.

-Ah que bom que acordou S/n.

Paguei sua mão e a segurei com as minha duas mãos, encostando aos então no meu rosto.

-o que eu tô fazendo aqui? O que você tá fazendo aqui? Minha cabeça tá doendo. -Ela tentou se levantar.

-Não, não, não, não. -Impedi ela de levantar. -Você precisa ficar deitada, eu já vou explicar o que aconteceu, mas eu vou pegar um copo de água pra você espera ai.

Fui até a mesa que estava de frente para cama de S/n pegando uma garrafa de água e colocando em um copo. Voltei até ela, oferecendo o copo de água, ela sentou um pouco para poder beber a água.

A carta que se perdeu há anosOnde histórias criam vida. Descubra agora