Os olhos nunca mentem

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-Isso definitivamente não é da sua conta. -Tentei pegar o livro da mão dele.

-Se quer tanto aprender sobre sharingan, por que não me disse? Eu te ajudo.

Vi ele ativando seus dois sharingan e os desativando rapidamente.

-Você nem de mim gosta, e outra, prefiro ficar com meu livro.

Puxei o livro de sua mão.

-Não é que eu não goste de você, só te acho insuportável.

revirei os olhos e coloquei o livro em minha bolsa.

-Irritante....metida....folgada....já disse insuportável?

-Não lembro de ter perguntado.

-Até onde eu sei, é você que não gosta de mim. -Ele disse em tom de deboche.

-Você tem razão, não gosto mesmo.

Caminhei até passar por ele e sentir sua mão segurar meu braço.

-Mais um motivo pra eu não gostar de você. -Olhei para sua mão que apertava meu braço.

-Qual é S/n, você nem me conhece. -Ele soltou meu braço enquanto se aproximava de mim. -Eu sei que a gente começou com o pé esquerdo, mas qual é, eu juro que eu sou um cara legal.

-Hmm você tem razão....mas mesmo assim ainda prefiro seu irmão. tchau, inconveniente.

Virei rapidamente e fui em direção a minha casa. Finalmente estava livre.
Ouvi os passos de Itachi irem em direção oposta a minha.
Abro meu livro novamente e começo de onde parei.
Então eu posso copiar jutsus? Interessante....
Mas Itachi está certo, seria mais fácil eu aprender com quem realmente tem um sharingan...

Abro a porta de casa e coloco minhas coisas em cima da mesinha ao lado da porta.

-Mas que garoto mais chato. Disse reclamando para mim mesma.

-Quem?

Me viro rapidamente e vejo Nana sentada no sofá lendo uma revista qualquer.

-NANA CHAN, VOCE QUER ME MATAR DE SUSTO?

Nana deu uma risada e jogou a revista de lado.

-Estava sem fazendo nada, morrendo de tédio. Tira meu tédio por favor?

-Virei palhaça agora?

-Pra mim você sempre foi.

Joguei uma almofada que estava perto de mim e a acertando.

-Quem é chato S/n?

-Ninguém, senhora intrometida.

-Hmm suspeito..estou te achando mais feliz hein.

-Bobagem sua.

Me joguei no sofá.

-Já se apaixonou S/n?

Levantei minha cabeça e olhei para ela.

-Não...e você?

-Sorte sua.

Ela se levantou e foi até a cozinha.

-Não me respondeu Nana.

Vejo ela colocar água em um copo e tomar, enquanto olha pra minha cara.

-Infelizmente, mas nunca contei a ele.

-Por que?

Me sentei no sofá, Nana veio em minha direção se sentando no chão,  ela colocou seus antebraços apoiado em cima do outro no sofá e deitou seu rosto me olhando.

A carta que se perdeu há anosOnde histórias criam vida. Descubra agora