❝ ERA UMA GUERRA, E O ÚNICO
PECADO NA GUERRA É 𝗣𝗘𝗥𝗗𝗘𝗥 ❞
𝐊 . ‧ ✯ ‧ . ━━ Ravka estava à beira de uma guerra. Falta de suprimentos, dificuldades na travessia de um lado do país ao outro, tudo que ocorria pelo país, parecia contribuir p...
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iii. MOMENTO ENTRE BEIJOS E CICATRIZES
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AS CORES VERDE E preto nunca tiveram tanto contraste como agora tinham. As orbes dos Conjuradores se encaravam impiedosamente, como se, apenas se olhando, eles conseguissem descobrir os segredos mais profundos de suas almas. Suas mãos se tocaram e foi como se uma descarga elétrica corresse pelos dois. Como se estivessem conectados.
Maeven sentiu os dedos de Aleksander correrem por seus cabelos em um carinho amoroso e afetuoso. Ela fechou os olhos, como se a sensação fosse melhor quando fechasse os olhos. O Darkling tocou sua bochecha com tranquilidade, deixando sua mão servindo de apoio para o rosto da mesma.
Quando abriu os olhos, Peverell viu o rosto de Aleksander a poucos sentimentos do seu, seus dedos ainda acariciando sua bochecha, ele se aproximou mais e ela fechou os olhos novamente, esperando pelo que viria. Seus lábios se chocaram com tranquilidade e paciência, embora ambos estivessem desesperados.
Maeven levou as mãos aos cabelos se Aleksander e deixou seus ficarem o couro cabeludo do mesmo, deixando-os ali mesmo quando se separaram.
— Você está aqui — ela ouviu Aleksander murmurar com a cabeça apoiada em seu pescoço, ela tocou seus cabelos novamente assentindo silenciosamente com a cabeça — Eu pensei que estivesse mentindo — completou o mesmo e Maeven parou o carinho.
O Darkling se separou do abraço apenas para sentir os braços de Peverell indo até suas costas e o abraçando novamente, como se quisesse provar a ele o quanto estava errado.
— Você sabe que não — Maeven respondeu simplesmente, tocando novamente no cabelo negro como ébano e perfeitamente penteado para trás de Aleksander — Senti saudades — terminou em um suspiro trêmulo, sorrindo levemente.
Aleksander sorriu também se afastando de Peverell e tocando em sua bochecha, depositando um pequeno selar ali. Ele voltou a olhar a Conjuradora com felicidade estampada em sua feição.
— Eu também, Maya Luanishka — concordou com os olhos fechados e com os lábios na testa de Maeven. Santos, quantas vezes ele tinha sonhado com sua Maya Luanishka? Quantas vezes tinha sentido saudades dela? Ela estava ali.
Aleksander fechou seus olhos novamente ao sentir os dedos de Maeven correrem sobre seu rosto. Ela traçou com a ponta dos dedos, as grandes cicatrizes pretas que cortavam sua face, a culpa transparecendo em seu olhar. Ela podia ter fugido com ele, com seu poder... ela teria o protegido. Não. A Madame teria lhe caçado e matado Aleksander no processo.
