vii. you are not my villain, aleksander

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vii

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vii. VOCÊ NÃO É O MEU VILÃO,
ALEKSANDER

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RASTREADORES DO PRIMEIRO exército eram conhecidos pelo seu desempenho exemplar, querendo dizer, isso, e sobre como obedeciam ordens com facilidade. Esse era o caso de Malyen Oretsev, assim como os outros de sua unidade, Maly tinha uma afeição a regras e sobre como segui-las. Isso costumava acontecer, até que descobriu sobre sua melhor amiga de infância ser, na verdade, uma Grisha poderosa e Sankta viva.

Hoje, ele era conhecido como um dos desertores mais famosos do exército, em Kribirsk. Fazendo o números de deserções aumentarem drasticamente desde o último século. E aqui estava ele, atado a um mastro de navio baleeiro, do maior corsário já encontrado, como prisioneiro do Darkling.

Maeven Peverell observava Oretsev da cabine escura do Conjurador das Sombras, esse mesmo que ainda dormia calmamente sobre as cobertas. Não era de se esperar mais, levando em conta o horário que era. A Conjuradora levou o relógio de bolso à frente do rosto e observou os ponteiros. 2:46 da manhã. A mulher bufou.

Não tinha realmente uma cabine para si, então ela poderia compartilhar os aposentos de Aleksander ou Alina, e Maeven não tinha certeza de que a Conjuradora do Sol ficaria feliz com sua presença.

Peverell observou Oretsev novamente. Ele dormia encostado ao convés, algemas grossas segurando seus braços. Maeven sabia que o Darkling começaria a ameaçar o otkazat'sya amanhã a procurar o Corsário do Mar. Rusalye. Mas mesmo sabendo que o preço seria mais poder para si, ela não deixou de sentir pena do garoto.

— O que faz acordada? — perguntou uma voz rouca e zonza atrás de si. Maeven virou e encontrou o Darkling de pé, a costumeira camisa de linho preta, sob seu corpo e uma calça larga sobre suas pernas. Peverell ajeitou o robe sobre seu corpo ao sentir algo lhe incomodando no pescoço e deu de ombros.

Ela sentiu os braços de Aleksander lhe rodearem, sentindo aquela costumeira sensação de segurança ao ser puxada para um abraço. Maeven apoiou sua cabeça na caixa torácica do homem, as mãos apoiadas sobre seu peito. Aleksander sorriu ao sentir ela se aconchegar no abraço.

— Apenas sem sono — mentiu. Maeven era uma das melhores mentirosas que já existiram, mas com Aleksander, ela sabia que mentir era ineficaz. O Grisha sorriu descrente ao perceber a mentira, mas apenas a apertou mais contra si — Podemos voltar a dormir? — questionou Maeven, tentando fugir do assunto.

Kirigan acenou com a cabeça e parou de abraçar a mulher, agora lhe segurando pela cintura. Aleksander se deitou na cama de lençóis pretos e logo em seguida sentiu uma aperto caloroso no peito quando Maeven deitou ao seu lado, se apoiando novamente no seu peito. Aleksander rodeou a mulher, traçando linhas invisíveis em suas costas, enquanto a Conjuradora fazia o mesmo em seu peito.

Maeven levantou a cabeça, encontrando os olhos negros como ébano do homem. Ele lhe observava, o rosto impassível, com as mãos nos cabelos e nas costas da Conjuradora. Peverell deu um pequeno sorriso para o Darkling, e então depositou um selar demorado em seus lábios, fazendo Kirigan segurar seu rosto com a mão direita. Maeven passou a ponta de seu nariz no de Aleksander antes de se deitar novamente.

— É sobre o rastreador, não é mesmo? — perguntou o Conjurador depois que a mulher fechou os olhos, se aconchegando ao peito do homem. Maeven abriu novamente os olhos, observando as orbes do mesmo — Ou sobre a Srta. Starkov? — Peverell se apoiou nos cotovelos e respirou fundo.

— Quando eu era pequena, o que eu devo dizer, fazem mais de mil anos — Kirigan riu baixinho com a fala da ruiva — Eu sonhava com os amplificadores, passava noites e noites em claro pensando no qual incrível seria tê-los, no aumento do poder... — Maeven suspirou com o pensamento — Eu... eu me senti mal quando você colocou o colar no meu pescoço, mas apenas porque você não me contou o que planejava — disse, logo em seguida sentindo os dedos pálidos de Aleksander no seu pescoço, ela tocou o colar também, por cima dos dedos dele — Eu sonho com esse tipo de poder desde que eu era criança, Alek... — suspirou.

Kirigan sorriu sem emoção, mesmo que seus olhos dissessem outra coisa. Ele parecia um tanto feliz de ter a aprovação da mulher. Maeven conseguia enxergar agora que o Darkling não era um monstro, ou o vilão, como ela mesma havia lhe chamado posteriormente. Ele era um homem, com um passado trágico lhe rodeando, alguém que sofreu e queria vingança, ela compreendia. Ela sabia.

Você acha que existiria perdão para alguém como eu? — perguntou Aleksander, com o rosto enterrado nos cabelos ruivos da mulher. Ela sorriu docemente com a pergunta — Você acha que existe um jeito de você me perdoar e sermos um do outro, Maya Luanishka? — a voz do homem soou frágil, quebrada, amedrontada, aquilo fez Peverell se quebrar.

Maeven afastou a cabeça de Kirigan de seus cabelos e tocou em seu rosto, fazendo o Conjurador fechar os olhos. Ela beijou os lábios do homem, fechando seus olhos também, e logo em seguida passou a ponta dos dedos sobre sua barba, antes de abrir os olhos, com o rosto a poucos milímetros do Darkling.

— Eu não preciso que você mude para eu ser sua — declarou, seus dedos percorrendo o queixo do homem. Kirigan abriu os olhos com a fala, mas antes que pudesse expressar alguma emoção, ela o cortou. Queria dar a certeza a ele, queria mostrar o que sentia — Você não é o meu vilão, Aleksander.

O rosto do Conjurador das Sombras se iluminou, um sorriso mínimo cortou o seu rosto e ele beijou a testa de Maeven, seu sorriso se alargando em uma risada baixa. Peverell sorriu também, puxando o rosto do homem para perto e o beijando com fervor. Aleksander sorriu entre o beijo e a puxou para perto.

Maeven descolou seu lábios dos de Aleksander e apoiou sua testa na do homem, assim como ele fez consigo. Ele beijou seu nariz e então ouviu a voz a mulher cortar o ambiente.

— Eu sou sua — murmurou se aproximando mais, tocando seus lábios mas não realmente os beijando — E você é meu — declarou, e então uniu seu lábios uma última vez, cruzando seus braços na volta do corpo do homem.

— Eu sou sua — murmurou se aproximando mais, tocando seus lábios mas não realmente os beijando — E você é meu — declarou, e então uniu seu lábios uma última vez, cruzando seus braços na volta do corpo do homem

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🌞. eu amei escrever o capítulo da reconciliação deles 🙈.

🌞. próximo capítulo teremos *barulhos de tambor aleatórios* nikolai e maeven como besties !!.

🌞. votem e comentem por favor, meus amores! ver as estrelinhas e comentários estão me deixando motivada !.

🌞. como eu sempre amo dizer: amo vcs <33

kindred spirits; general kirigan Onde histórias criam vida. Descubra agora