v. she chosed his side. she chosed him

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v. ELA ESCOLHEU SEU LADO.
ELA ESCOLHEU ELE

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CAPITÃO STURMHOND ERA muitas coisas, mas intrometido não era uma delas. Embora sua aura exalasse curiosidade ao ver a declaração do Darkling, ele não se atreveu a se colocar no meio da briga entre o melhor Sangrador do Segundo Exército, o líder do próprio Exército e, aparentemente a Conjuradora da Lua. Mas ele não deixou de observar a ruiva quando ela se dirigiu a cabine da prisioneira.

Alina Starkov, a Conjuradora do Sol, dormia com sonhos perturbadores em uma cabine do outro lado do navio baleeiro. Pesadelos contendo moedas Shu mágicas, uma Sankta de cabelos brancos que não era si mesma, e luz, muita luz vermelha e branca.

Alina acordou de supetão ao sentir um pano molhado na sua testa. Provavelmente Genya, pensou. Então ela apenas bufou ao abrir os olhos castanhos escuros e logo em seguida ofegou surpresa ao ver um par de olhos verde esmeralda lhe encarando com um sorriso.

Maeven Peverell sorria para a amiga com afeto, mesmo a feição da Conjuradora da Lua, parecesse perturbada — e com muitas cicatrizes em carne viva —, ela ficou feliz ao ver a Grisha ali, sorrindo para Starkov como se estivessem a caminho do melhor lugar do mundo, com o ser mais incrível do universo a mantendo em custódia.

— Maeven! — ela ouviu a exclamação de Alina e em seguida dois braços lhe circularam, fazendo Peverell abraçar Starkov com força — Meus Santos! Você veio! — gritou a Conjuradora em pura afobação. Maeven riu alto ao ver o estado de Alina.

— Claro que vim, somos parceiras — comentou, como se fosse óbvio, fazendo o sorriso de Alina Starkov desaparecer de sua feição.

A Conjuradora observou os traços da ruiva. O cabelo estava mais curto, mais desbotado, a pele parecia frágil e pálida e enormes cicatrizes cortavam seu corpo. Mas se ela notou isso, Alina não demonstrou, ela apenas conseguia olhar para uma coisa. Seu kefta.

O desespero tomou conta da morena. Ela estava usando as cores dele, como Maeven podia estar usando as cores dele? A céu aberto,... Maeven Peverell estava usando um kefta preto a céu aberto no navio do Darkling. Isso só significava que o Conjurador das Sombras não se importava com a presença da Grisha na sua embarcação. Ela estava com ele.

O que você fez? — Alina murmurou a pergunta, em um sussurro quase inaudível, mas pelo rosto de Maeven, ela percebeu que Peverell havia ouvido — Você... você está com ele. Você não é prisioneira dele.

A Conjuradora se levantou, com uma carranca profunda no rosto, e simplesmente ignorou as chamadas de Alina, enquanto ela caminhava para fora da cabine. Havia escolhido um lado, ela havia escolhido ele.

AS ONDAS DO MAR batiam contra o navio beleeiro, fazendo um barulho estridente no casco do barco. Maeven não se importou, achava aquele som relaxante, não havia uma guerra na água, a água não tinha que escolher entre trair seus amigos ou ficar com quem amava. Por que água, é apenas água.

E por um momento a Conjuradora quis ser apenas, não queria ter tanta importância, queria apenas paz. Queria poder andar com seus pais na beira do lago, usando um vestido amarelo de verão, de ter talvez um cachorro para brincar ou amigos para se distrair.

Mas ela não tinha pais, ela não tinha amigos, ou família, ou uma vida comum. Ela não era 'apenas', ela era tudo. Se nãos Conjuradora da Lua, então Rainha de Connacht, se não Sankta Luanishka, ou Canário Branco, Agente 13...

Ela estava cansada.

— Que lugar deprimente para uma Sankta sentar — uma voz grossa comentou atrás de si. Era um homem, com aparência de por volta 26 anos, parecia um pouco mais velho que Maeven e tinha cabelos muito ruivos. Seu nariz parecia ter sido quebrado e mal reconstruído varias vezes e ele carregava duas pistolas no cinto.

— Seria, se eu fosse uma — respondeu simplesmente, observando as ondas novamente — Por que estamos indo para o Norte? — questionou de repente, mas sem muito interesse na voz, talvez ela quisesse apenas não ouvir a palavra Sankta.

Capitão Sturmhond sentou ao lado de Maeven e observou o mar juntamente de Peverell. Ele estava curioso. Haviam duas Sanktas no seu navio, uma que havia sido feito se prisioneira e outra que estava sendo tão bem tratada quanto o Darkling.

— Parece que vamos entrar na Rota dos Ossos — respondeu o ruivo — Vamos caçar outro mito — continuou, fazendo um som de assombração. Maeven riu baixinho pela primeira vez naquele dia e logo depois seu riso aumentou.

Sturmhond pensou ter sentido olhos nas suas costas, e quando se virou apenas assistiu o Darkling retornando para sua cabine, fechando a porta com força enquanto o riso de Peverell diminuía.

Maeven olhou para as mãos, outro mito. Ela era o primeiro mito que haviam encontrado, agora qual seria o segundo? A Rota dos Ossos era um lugar perigoso, poucos se atreviam a entrar lá. Nos mapas, a região era marcada por caveiras de marinheiros, monstros de bocas enormes, sereias de cabelo branco como o gelo e pelos olhos profundamente negros das focas. Só os caçadores fjerdanos mais experientes entravam ali, procurando peles, arriscando a vida para reivindicar prêmios valiosos. Mas que prêmio eles procuravam?

A pergunta se formou no interior de Maeven e em poucos segundos ela obteve sua resposta. A mulher balançou a cabeça freneticamente. Não. Não podia ser, ela repetia para si, não querendo acreditar. Monstros de bocas enormes. E talvez tamanhos grandes também. Não. Ela não queria, e pela primeira vez ela quis rezar para todos os Sanktos que conhecesse.

O Darkling não podia estar procurando por Rusalye.

O Darkling não podia estar procurando por Rusalye

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🌞. aaaaaaaaa finalmente temos interação do nosso querido mikolai com a maeven. estou surtando? sim.

🌞. aleks com ciúmes?? nunca é bom.

🌞. comecem e votem por favor para eu saber que gostaram <3.

🌞. amo vcs <3.

kindred spirits; general kirigan Onde histórias criam vida. Descubra agora