xii. króchka reencounters detenish

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xii. KRÓCHKA REENCONTRA
DETENISH

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A NOITE CAIU SOBRE o baleeiro mais rápido naquele dia por conta da mudança nas estações, as estrelas podiam ser vistas no céu escuro bem mais cedo do que normalmente, o que também significava que os trabalhos acabariam mais cedo mas consequentemente, começariam mais tarde. Mas isso não significava que a tripulação estava pronta para dormir.

Maeven Peverell escutava as gargalhadas dos marinheiros e Grisha's de Sturmhond do quarto de Genya, eles batiam garrafas de vidro umas nas outras, jogavam dardos e baralho e riam e cantavam tão alto que ela não acreditava que poderia ter alguém acordado.

A ruiva não conseguia dormir. Encarava o teto dos aposentos da Artesã e como ele se movia com o balanço das ondas. Genya dormia profundamente ao seu lado, de vez em quando murmurando algumas coisas em seu sono, em meio delas o nome David se repetia várias vezes, o que fazia Peverell sorrir levemente.

Maeven escutou algumas batidas fracas na porta e se levantou, desconfiada de quem poderia estar chamando-as no meio da noite. Para sua surpresa, o corsário Sturmhond estava do outro lado da porta.

— Sturmhond — ela chamou, fechando a porta atrás de si para preservar o sonho da Artesã — O que faz aqui?

O ruivo riu levemente e encarou a mulher nos olhos.

— Sabe, toda aquela proximidade com o General Kirigan me fez pensar que vocês fossem... ham... — ele pausou, como se tentasse achar as palavras certas — Bem, íntimos. — Maeven fechou os olhos e tocou as têmporas em cansaço — Mas agora tenho minhas dúvidas. Acho que talvez a Artesã seja seu alvo.

Peverell riu levemente e rolou os olhos com a provocação do corsário lhe dando um tapinha no ombro de leve.

— Eu sempre soube que não haviam chances para mim — ele começou a caminhar de volta para a 'taverna' que eles tinha no baleiro, Maeven em seu encalce, rindo dos comentários do mesmo — Bem, agora não tem jeito mesmo, não é, Króchka você já tem dois!

— Você não tem jeito, Detenysh — a mulher disse rindo alto. — Para que me chamou aqui? — ela questionou, sentando-se em um banco que havia no convés, próximo à festa que acontecia na taverna do baleeiro.

— Eu queria conversar — ele começou, vagamente, o que fez a mulher erguer as sobrancelhas quando ele adquiriu um semblante mais sério — Nos conhecemos faz tempo, Maeven, e eu não quero interferir nas suas escolhas, pois os Santos sabem o quanto eu confio em você.

kindred spirits; general kirigan Onde histórias criam vida. Descubra agora