iv. disagreements and new emotions

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iv

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iv. DESENTENDIMENTOS E
NOVAS EMOÇÕES

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O SOL QUEIMAVA FORTE nas janelas dos aposentos do Darkling quando a manhã chegou, iluminando o local, e fazendo o balançar do navio mais convidativo dormir em uma cama quente agora que não estava tão frio. O dia ja havia começado a um bom tempo, e pelo jeito que o Sol estava se posicionando, era provável que fosse por volta das 10 horas.

Maeven Peverell se ajeitou na cama, sentindo dedos correrem por seus cabelos, e ela acordou, abrindo os olhos devagar, ainda se sentindo sonolenta. Lembrava perfeitamente de ontem, havia adormecido enquanto ajeitava as cicatrizes de Aleksander, mas não percebeu o momento em que se aproximou do Darkling e dormiu sobre seu peito com as mãos dele a sua volta.

Ela já não estava mais usando o kefta da Corporalki que havia feito desmaiar no dia anterior, usava uma blusa de linho e calças pretas frouxas, as roupas que havia viajado no dia anterior.

— Bom dia — murmurou Aleksander com a voz rouca, seus dedos passando pelos cabelos da Conjuradora, fazendo a mesma fechar os olhos novamente e aproveitar ainda mais o carinho.

— Bom dia — murmurou de volta, beijando a ponta do nariz de Aleksander, ele riu de leve quando viu que ela ia se levantar, então o mesmo a puxou para si, fazendo seus rostos ficarem a alguns milímetros de distância.

Ele beijou seus lábios com rapidez e deixou suas mãos percorrerem o pescoço de Peverell, tocando propositalmente no colar de ossos, sabendo o quanto ela odiava aquela peça. E Aleksander se sentia realmente culpado por ser ele a pessoa a colocá-lo nela. O Darkling passou os dedos pelo colar, como se quisesse que ele parecesse menos com um peso nos ombros da Conjuradora.

Maeven sorriu levemente e sem emoção, ao sentir os dedos de Aleksander no colar. Ela sentia o que ele sentia. Peverell sabia que ele estava sentindo culpa.

— Alek... — repreendeu, quando viu os olhos dele brilharem em culpa. Aquilo era uma das situações mais estranhas que ela já havia estado, ele realmente gostava dela e estava sentido culpa. Pela primeira vez não soube o que fazer.

Mas Aleksander apenas abaixou a cabeça e deixou os braços caírem ao redor do corpo, e se jogou contra os travesseiros, encarando o teto da cabine como se fosse a coisa mais interessante do mundo. Maeven teria rido com o beiço que se formou nos seus lábios se a situação não fosse delicada.

Peverell de repente reparou, enquanto tentava achar as palavras certas, que graças ao seu poder, as cicatrizes de Aleksander não sangravam mais, mas eram bem aparentes, constrastando sua pele pálida com os riscos pretos.

Maeven suspirou e deitou ao lado do mesmo, tocando em seu rosto, desenhando linhas invisíveis com os dedos em sua cabeça. Ele fechou os olhos respirando fundo como em um suspiro cansado. Ela conseguiu sentir suas dores, e percebeu que iam além de suas marcas produzidas por Volkras.

— Não vou te dizer que não foi sua culpa, porque nós dois sabemos que foi — ao disparar as palavras com cuidado, ela sentiu o corpo de Aleksander afundar triste no colchão — Mas... — ela abriu e fechou a boca várias vezes. Não havia 'mas' ele havia feito aquilo por que queria, por pura espontaneidade, ninguém havia o obrigado.


MAEVEN ATRAVESSAVA O CONVÉS do navio com seu kefta preto brilhante cintilando no corpo. Ela podia sentir o olhar dos marujos otkazat'sya do Capitão Sturmhond em si mesma, arregalando os olhos gradualmente, o motivo, a cor de seu kefta. Ou melhor os detalhes que haviam nele. Agora não eram apenas prótons vermelhos que saiam dos botões que tinham o símbolo da Lua e Estrelas, também saiam trevas e raios de Sol.

Ela estava usando o kefta da Conjuradora da Lua. E todos pareciam confusos com o que viam. Maeven Peverell não deixou sua cabeça abaixar quando os olhares se intensificaram e mesmo quando os Grisha do Darkling, ela não abaixou o queixo. Apenas seguiu reto em direção aonde Alina estava, e aonde ela sabia que Genya também se encontrava.

— Peverell — ela ouviu a voz de Ivan chegar aos seus ouvidos e ela virou a cabeça tranquilamente, mesmo com o tom ameaçador que ela sentiu saindo de seus lábios — O que você está... usando? — questionou como se ela tivesse acabado de cometer uma das piores atrocidades da Terra.

O oprichiniki do Darkling encarou os olhos verdes de Maeven, como se a desafiasse a responder algo. Peverell pensou no começo, em simplesmente ignorar, mas ao ver os olhos dele brilhando em um desafio eminente, ela não conseguiu recuar.

Mas mesmo com o pensamento em mente, ela foi interrompida quando Aleksander apareceu em seu ilustre kefta preto com detalhes igualmente pretos. Maeven se sentiu desconfortável, ele tinha um brilho diferente nos olhos, parecia querer ignora-lá, e Peverell sabia que isso se devia por causa da conversa não terminada entre os dois.

— Ela está usando o kefta que mandei preparar para ela, Ivan — ela nunca viu o Darkling falando assim com Ivan, seu melhor Sangrador, seu braço direito.

Moi Soverenji, eu... — Maeven sentiu Ivan ficar sem fôlego, sem saber o que dizer — Eu... eu respeito admito todos os seus feitos, Moi Soverenji, mas, dar o kefta da Conjuradora da Lua, para ela, sendo que nem Grisha é...

Mas o Sangrador parou de falar quando viu o olhar de Aleksander escurecer e brilhar agora novamente, mas desta vez ela tinha certeza de que não era por causa dela. Ele estava com raiva.

Ele levantou o queixo quando deu a volta, indo na direção de sua cabine, Maeven pensou. Mas ao invés de abrir a porta, ele subiu as escadas com graciosidade e ficou de pé no canto mais alto do navio, fazendo a atenção de todo da se virarem para ele.

— Maeven Peverell — ele começou, apontando para a Conjuradora que se encolheu de leve — De agora em diante, uma nova ordem será estabelecida para o Segundo Exército — continuou — Quem, de alguma forma, perturba-lá, será visto como traição — todos se encolhera-me nos cantos inclusive Ivan — Quem perturbar a Conjuradora da Lua, sofrerá graves consequências.

E ele simplesmente entrou em sua cabine, como se tivesse acabado de anunciar o clima amanhã. Ah, mas ele com certeza alterou o clima entre os soldados e Maeven.

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🌞. aaaaaaaa finalmente veio a grande revelação!

🌞. a briga entre o alek e a maeven, foram o do tipo mais doloroso de escrever, porque ninguém brigou com ninguém.

🌞. nikolai lantsov, foi citado para quem leu os livros, no próximo capítulo teremos nikolai lantsov pessoal.

🌞. votem e comentem bastante, é sempre muito bom quando vejo as notificações ;) <3.

🌞. nunca canso de dizer o quanto amo vcs <33.

kindred spirits; general kirigan Onde histórias criam vida. Descubra agora