❝ ERA UMA GUERRA, E O ÚNICO
PECADO NA GUERRA É 𝗣𝗘𝗥𝗗𝗘𝗥 ❞
𝐊 . ‧ ✯ ‧ . ━━ Ravka estava à beira de uma guerra. Falta de suprimentos, dificuldades na travessia de um lado do país ao outro, tudo que ocorria pelo país, parecia contribuir p...
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vi. UMA GAROTA MENOS AUDACIOSA E TEIMOSA?
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A PORTA DE MADEIRA fez um barulho estrondoso ao bater contra a parede, em um solavanco, quando ela foi aberta com força. Fazendo os ouvidos do Grisha que estava dentro do cômodo, doerem com o barulho que atravessou todo o local, uma mulher entrou em passos pesados na cabine. Os cabelos ruivos esvoaçantes com o vento, foram a primeira coisa que o homem viu.
Maeven Peverell estava vermelha, seu rosto coberto em uma fúria impossível, e quando se lembrava sobre a conversa com o Capitão Sturmhond, mas raiva parecia brotar dentro de si. O Darkling virou a cabeça, uma máscara neutra cobrindo seu rosto, não demonstrando nenhuma emoção diante da entrada da Conjuradora, embora já suspeitasse do motivo de tanto ódio e raiva estarem transbordando da feição da ruiva.
— Para quem é aquilo?! — questionou Maeven em uma exclamação. Aleksander colocou o livro vermelho que segurava na mesa e sorriu ladino para ela, como se se divertisse com a feição da mulher, essa mesma que ficava ainda mais brava de acordo com que o sorriso do homem aumentasse — Por favor me diga que é para outra garota ingênua e estúpida.
Desta vez, Aleksander virou seu corpo inteiro para observar a Conjuradora da Lua, e sorriu por inteiro, arqueando uma sobrancelha, se divertindo e deliciando com a situação. Ele sabia que os dois estavam se provocando. Trocando farpas por causa da pequena discussão que haviam tido naquela manhã.
— Uma menos teimosa? Menos audaciosa? Sabemos que não — respondeu, mexendo com o anel em formato de águia no dedo — Se quisermos alguma chance de controlar a Dobra, precisaremos de você com dois amplificadores...
Mas a fala do General foi cortada. A feição de Maeven mudou, ela não tinha mais fúria ou raiva espalhada pelo rosto. Não. Ela estava confusa, suas sobrancelhas se uniram em uma linha de confusão. Dois amplificadores? Para ela? Não. Ela estava preocupada que Alina fosse ganhar um, sabendo que aquilo seria um fardo para Starkov.
— O que? — desta vez foi Kirigan que expressou confusão, fazendo Maeven voltar a uma feição normal — Não. Não era isso que eu... — ela se interrompeu, raciocinando. Lembrou-se das tardes na biblioteca do Pequeno Palácio.
Um livro apenas para amplificadores. Em meio a vários devaneios e perguntas sem respostas de filósofos, uma frase voltou a sua cabeça. Um amplificador. Um Grisha. E então logo em seguida um comentário de algum tipo de historiador Grisha se mostrava presente. Por que apenas um amplificador? Eu irei responder isso com outra pergunta. O que é infinito? O universo e a ambição humana.
— Não, eu não... todos os livros são claros, um Grisha, um amplificador — devolveu Peverell. Ela havia ido até a tenda de Kirigan para que ele não desse um amplificador à Alina, após ver o estado que a Conjuradora do Sol estava. Nunca, Maeven tinha pensado na possibilidade de ser ela a ganhar mais um.
