Olá a todos! Bom, depois de um longo período de folga do Wattpad, eu finalmente voltei. Estava com muita coisa na cabeça e um trabalho desgraçado pra fazer, mas finalmente consegui voltar com minhas histórias. Espero que entendam o sumiço, e me desculpem!
Boa leitura!
______________________________________
O quarteto seguiu viagem para o norte. Haviam saído de Vila Verde de manhã cedo, bem na hora do nascer do Sol. Passaram o dia todo viajando pelo resto da vasta Campina. Ochako se encantou com as flores da região, e até colheu algumas quando o grupo parou um pouco para descansar. De todos os pontos de parada em que eles ficaram, a região da Campina foi a que mais agradou a feerica. A variedade de flores ali era maior que na região das Terras Pluviais, de onde nunca havia saído antes.
Com o chegar da tarde, o grupo ia se aproximando da cordilheira do Dragão. Já era possível avistá-la da estrada. Mais alguns minutos cavalgando e finalmente haviam chegado em um dos vilarejos que ficava ao pé da cadeia de montanhas. Era um lugar movimentado como qualquer outro vilarejo, com casas, criações de animais, plantios, e comércios. Mina havia falado à ela que os draconianos ganhavam a vida com o comércio com cidades do reino de Elandria, e até mesmo com alguns reinos do norte. Aquilo animou Ochako, que imaginou a quantidade de lugares que eles já devem ter conhecido.
Ochako se abaixou repentinamente quando um dos dragões do local passou voando por cima deles. O réptil era enorme, só a cabeça dele já era bem maior do que o pequeno Beltane. A jovem encarou aquela criatura voando pelo céu com admiração e ao mesmo tempo com espanto. O que os dragões tinham de lindos, tinham também de assustadores.
Aquele dragão começou a se aproximar dos quatro. Ele voava para baixo em uma velocidade que assustou Ochako. Talvez fosse porque ela não está acostumada com a presença dessas criaturas, pois o resto das pessoas ali sequer se importavam com a aproximação dele. O dragão pousou em frente ao quarteto. Ele era ainda mais lindo de perto. Suas escamas eram inteiramente da cor branca, e em alguns lugares onde ainda batiam luz era possível ver que reluziam.
— Valerik, oktane!* — Bakugou desceu de seu cavalo e foi de encontro ao cavalo, falando com ele naquele idioma, e aproximando a mão da cabeça do réptil.
— Impressionada? — Mina a ajudou a descer do cavalo, e notou sua expressão de surpresa.
— Muito! É difícil imaginar que um dia o Beltane vai ter esse tamanho. — Ochako continuou olhando para o dragão. — Tem mais dragões como ele, certo?
— Sim. Aquele é o dragão do Bakugou, Valerik.
— É um nome interessante! — Ochako falou, apesar de ter estranhado um pouco esse nome. — Significa algo no idioma de vocês?
— É um nome de um deus. Valerik, o grande deus do fogo e dos vulcões! — Mina a explicou. — Nossos ancestrais diziam que batizar os dragões com nomes de divindades os abençoava. O meu se chama Nienk. Nome da deusa da sabedoria e da estratégia de guerra!
— O meu é Oslok. Deus das rochas e metais preciosos! — Kirishima completou.
— A cultura de vocês parece cada vez mais interessante. Espero poder aprender tudo com vocês. — Ochako parecia curiosa quanto aos costumes dos draconianos.
— Claro! Vamos te explicar como as coisas funcionam por aqui. Não se preocupe.
Ochako abre a gaiola onde Beltane estava, o pegando em seu colo. A jovem druida os acompanha pelo vilarejo, onde ela observa as atividades dos habitantes. Os draconianos comercializavam principalmente aço forjado em fogo de dragão, o que o diferenciava dos outros aços pelo mundo, tendo uma maior qualidade. Ela pôde ver mais de perto quando um dos ferreiros lhe mostrou uma espada que forjava com esse aço. Não era um aço que iria enferrujar com facilidade e, por tanto, não necessitaria de tanto cuidado para guardar. Isso, claro, além do aço reluzir, o que dava uma aparência mais bonita. Ochako ficava cada vez mais fascinada com o que aquele povo era capaz de fazer.
Andando um pouco mais, os quatro avistaram mais dois dragões, que pareciam ser de Mina e Kirishima. A rodada vai de encontro ao dragão de escamas em um roxo escuro e asas pretas. Já Kirishima chama pelo dragão de escamas em um vermelho bem forte, quase em um tom vinho. Ambos eram tão grandes quanto o dragão de Bakugou. Até mesmo Beltane parecia um pouco amedrontado com os dragões adultos, já que nascera há poucos dias e nunca havia visto outro dragão até agora. Ochako o abraçou em seu colo, tentando confortá-lo.
Eles então entraram em uma das casas do vilarejo. Ochako pôde sentir o cheiro de comida e sentiu seu estômago roncar. Estava exausta da viagem, e tudo que queria era comer e descansar. Porém, ao adentrar pela casa, se assusta com uma mulher loira que aparece e começa a gritar algo com Bakugou no idioma deles. Ele gritou de volta, e então os dois começaram a discutir.
— Essa é a mãe dele. Não se preocupe. Ela é legal, apesar de não parecer à primeira vista. — Kirishima cochichou em seu ouvido.
Os dois terminam a discussão, e então a mulher volta sua atenção para os outros três. Sua expressão muda de brava para feliz em pouco tempo.
— Kirishima, Mina. Oktane!* — Ela os cumprimenta, e logo olha para Ochako, curiosa. — Og hvan dit ekta?* — Ela perguntou.
— Essa é a Ochako. Ela é do povo feérico, e sabe usar magia. — Mina a respondeu.
— Vê esse dragãozinho no colo dela? Ela conseguiu chocar um ovo quase morto, e dele nasceu esse dragão. — Kirishima apontou para Beltane. Mitsuki olhou para ele, arregalando os olhos de surpresa.
— Trouxemos ela para livrar os dragões da extinção. — Bakugou completou.
Foi possível ver um grande sorriso surgindo no rosto de Mitsuki. Repentinamente ela passa um de seus braços pelo pescoço do filho, o abraçando forte, e comemorando algo na língua deles. Bakugou se debate, irritado, resmungando para que ela o solte. Ochako ri sem jeito da reação exagerada da mulher.
— Não creio que conseguiu essa proeza! A última vez que vi um ovo sendo chocado eu tinha a idade de vocês. Talvez até menos. — Ela soltou Bakugou, e se aproximou de Ochako. — Isso é um milagre!
— Fico lisonjeada em ouvir isso. Muito obrigada! — Ochako agradeceu, um pouco tímida.
— Já chega, mãe. Vai acabar assustando ela. — Bakugou resmungou mais uma vez.
— Desde já eu me desculpo por qualquer grosseria do meu filho. Ele não te tratou mal durante a viagem, tratou? — O loiro apenas revirou os olhos. Ochako riu, e negou, apesar de tudo. — Bem, eu não sabia se iriam voltar hoje, então estava fazendo apenas um ensopado.
— Seu ensopado é o melhor, tia Mitsuki. Não se preocupe! — Kirishima diz, se juntando a Bakugou que já estava indo para a mesa.
— Você vai amar o ensopado dela. Vai querer lamber até a panela! — Mina puxa Ochako para a mesa. Ela riu, se juntando aos outros à mesa.
__________________________________
O jovem rei já se encontrava sem paciência. A busca pela criada Yui não obteve sucesso já que naquela noite não ou eram registros de qualquer carruagem ou cavalo que havia saído do estábulo. O ajudante do estábulo se recusava a contar qualquer coisa. Pelo menos, não de graça. Em sua última conversa com o rei, o jovem ajudante reclamou da comida que serviam aos prisioneiros, e disse que pensaria em dizer algo se lhe trouxessem comida de verdade. Shoto se controlou diante à petulância do prisioneiro, lembrando-se sempre de que precisaria dele vivo para obter uma confissão.
Já sem opções, ele decidiu se render às condições do prisioneiro. Junto de Midoriya, ele caminhava rumo às masmorras, segurando uma cesta com algumas tortas que pegou da cozinha.
— Tem certeza de que ele vai falar com isso? Quer dizer… não acha que ele falaria tudo com um simples pedaço de torta, acha? — Midoriya ainda questionava se essa era uma boa ideia.
— Eu só quero que isso acabe logo. Já faz dois dias que procuramos por alguma evidência, e nada. Ele vai falar, nem que eu tenha que enfiar todas essas tortas na goela dele. — Shoto falou de forma séria, apertando cada vez mais a cesta em sua mão.
— Por favor, tente se controlar. Não o deixe pensar que ele tem o controle da situação. — O esverdeado segurou em sua mão para acalmá-lo.
Shoto parou por um momento, suspirando alto. Estava tão alterado que nem ao menos notou. Respirou fundo, apertando a mão do outro de volta.
— É, você tem razão. Me desculpe!
— Está tudo bem. Lembre-se de que eu vou estar aqui para te ajudar. — Midoriya o encarou, sorrindo. — E se isso não der certo, você ainda pode comer as tortas na frente dele.
— Não sabia que você podia ser tão maldoso assim. — Shoto falou, surpreso. Ambos riram desse comentário.
Eles continuaram a caminhada pelos corredores. Desceram as escadas até a ala das masmorras. O carcereiro abriu a porta do local, os dando passagem para um longo corredor onde haviam várias celas. Andaram até o final do corredor, onde o prisioneiro estava sendo mantido. O carcereiro girou a chave para abrir a porta da cela, e o que viram naquele cubículo chocou a todos.
Shoto deixou a cesta cair no chão, tamanho fora seu espanto. O ajudante do estábulo estava caído no chão da cela, com os olhos já sem vida e a boca espumando. O jovem rei estava atordoado. A única chance de descobrirem alguma coisa foi arruinada.
— Mas… mas como… — Ele não tinha nem palavras para descrever o quão estarrecido estava. — Quem fez isso? Quem entrou aqui? — Shoto questionou o carcereiro, furioso.
— N-ninguém diferente, majestade. Eu juro! Apenas o criado que trouxe a comida, como sempre foi. Eu juro! — O carcereiro implorava por compreensão.
— Espere! — Midoriya andou para perto do ajudante, agora morto. Havia uma caneca caída perto de sua mão. O esverdeado a pegou, molhando seu dedo mindinho no conteúdo que havia sobrado no copo e o cheirando. — Alguém o envenenou. — Ele constatou.
— Tem certeza? — Shoto o questionou.
— Absoluta! O cheiro do pó que fica no fundo do copo é inconfundível. Eu conheço esse veneno, e ele nem é dos melhores.
— Quem trouxe essa água? — O rei voltou a questionar o carcereiro.
— Um dos criados que sempre vem trazer comida para os prisioneiros. Eu não sei o nome dele, só me lembro que tem cabelos pretos, e usa o cabelo em um rabo de cavalo, ou em trança. Não me lembro agora. Mil perdões, majestade! — O homem tentava explicar em desespero, juntando suas mãos em sinal de perdão.
Shoto estava possesso. A chance de obter uma confissão foi arruinada bem debaixo de seu nariz, sem que ele pudesse fazer absolutamente nada. Saiu da cela sem dizer mais nada, deixando os outros dois para trás. Midoriya foi atrás dele para tentar acalmá-lo.
— Majestade, espere! — Midoriya chamou por ele, mas não obteve resposta. — Shoto, por favor! — O segurou pelo ombro dessa vez.
— Estávamos tão perto. Ele ia acabar falando, e então mandaram o matar. — Ele estava desconcertado. Midoriya o encarou, preocupado. — Foram aqueles dois, eu sei disso. Mas agora já não tem como provar. Como posso ser um bom rei se nem consigo deter os conspiradores que tramam bem debaixo do meu teto?
— Se acalme, por favor! Olha pra mim. — Midoriya segura o rosto de Shoto com as duas mãos, tendo agora toda a sua atenção. — Aconteça o que acontecer, você deve manter a calma. Tudo bem? — Shoto acenou com a cabeça, agora ouvindo o que Midoriya tinha a dizer. — Nós ainda não perdemos. Ainda podemos encontrar o criado que levou a água.
— Mais um criado sumido. Já não basta a tal da Yui. Francamente…
— Nós vamos achá-lo. Ele trabalha levando comida para as celas, não é? Então é alguém que passa pela cozinha. Não faz muito tempo que serviram a comida, então ele não deve ter ido longe. Deve estar voltando para a cozinha agora.
— Certo… você deve ter razão. — Shoto se acalmou.
— Então vamos logo. Não temos tempo a perder.
— Vou chamar alguns guardas para nos acompanhar. — Shoto disse, agora mais decidido.
__________________________________
Momo andava pela cozinha do castelo junto de Kendo. Ambas tiraram o dia para descansarem dessa investigação, deixando o rei e seu mensageiro assumirem por hoje. As duas estavam na cozinha para pedirem algumas coisas para um belo piquenique. Kendo segurava a cesta enquanto ambas escolhiam as comidas. A dama de companhia fazia questão de levar muitas tortinhas de limão, pois sabia que eram as favoritas de Momo.
— Vamos levar mais algumas dessas aqui também. Você gosta delas, não é? — Momo apontou para as tortas de amora, sabendo que eram as favoritas de Kendo.
— Não sei se vai caber. Já pegamos muita coisa. — Kendo mostrou a cesta abarrotada de comida.
— Não seja por isso. Podemos pegar outra. — Momo riu, já pedindo outra cesta. Kendo riu junto a ela, a encarando da forma mais doce que pôde. Seus olhares se encontraram enquanto ambas sorriam uma para a outra. — O que foi? — Lea perguntou, colocando as tortinhas na cesta.
— Você parece mais feliz hoje. Acho que esquecer toda aquela situação por um momento está te fazendo bem, não é?
— É verdade. Nada como um piquenique na companhia da melhor pessoa desse mundo para me animar! — Kendo sorriu sem jeito com o elogio de Momo. — Que tal pegarmos um pouco daquele queijo também? — A lady apontou para o queijo em uma mesa. Kendo concordou.
Momo foi com sua cesta até aquela mesa para pegar o queijo. Estava tão distraída que não viu que um dos criados adentrou a cozinha apressadamente. O jovem de cabelos pretos acabou esbarrando na lady, derrubando sua bandeja e a cesta dela, esparramando tudo no chão.
— Mil perdões, milady! Eu vou arrumar isso. — Ele falou de forma desesperada e parecia apressado.
— Ah não, não tem problema. Eu ajudo!
Momo se abaixou para recolher as coisas que caíram da cesta, avistando um pequeno envelope perto das tortinhas que caíram. Parecia uma carta, e nela havia um selo. Supôs ser algo importante.
— Isso aqui é seu? — Ela pegou o envelope, perguntando para o criado.
Ele assentiu, bastante aliviado. Estava prestes a devolver para ele, quando uma das portas da cozinha foram abertas com brutalidade. O rei Shoto, junto de Midoriya e mais alguns guardas entraram. O desespero no rosto do criado era bem perceptível. Ele já estava ciente de que estavam ali atrás dele. Se levantou depressa, esbarrou em algumas das cozinheiras para tentar sair pela outra porta, porém foi cercado por Iida que chegou com outros guardas.
— Não adianta fugir, sabemos que foi você. A mando de quem você fez isso? — Shoto se aproximou dele. Sua voz soava em um tom de autoridade.
— O que está acontecendo? — Momo se levantou do chão, olhando toda aquela cena.
— A única testemunha que tínhamos foi assassinada. — Shoto a respondeu, sem desviar os olhos do criado. — A mando de quem? — Tornou a perguntar.
Momo olhou para o envelope em sua mão. O criado havia se levantado com tanta pressa que deixou o envelope para lá, a fim de escapar. Aquilo, de fato, era algo importante.
— Ele deixou cair isso aqui. — Momo o entregou o pequeno envelope.
Shoto o abriu, lendo a ordem que estava escrita ali. Quem quer que tenha o mandado envenenar a água do prisioneiro, havia lhe prometido moedas de ouro. Shoto fechou o envelope, vendo o selo. Seus olhos se arregalaram ao perceber de quem era aquele selo na carta, pois suas expectativas foram totalmente quebradas. Já havia largado de suas suspeitas para com ele, mas ao que parece, havia sido ele esse tempo todo.
__________________________________
Em um dos cômodos do castelo era possível ouvir uma bela melodia. Fuyumi teclava o grande piano da sala no mesmo ritmo em que Hawks tocava seu violino. Ambos tocavam seus instrumentos em perfeita harmonia, errando o mínimo de notas possível.
— Está indo muito bem, Fuyumi! Seu desempenho tem melhorado a cada dia. — Hawks a observava, sorrindo feito bobo.
Fuyumi sorriu, prosseguindo com a música. Porém, os dois foram surpreendidos com a porta sendo aberta repentinamente. Se assustaram com a entrada de guardas na sala. Ficaram confusos quanto a isso. Os guardas andaram na direção de Hawks, segurando ele pelos braços e o fazendo derrubar seu violino no chão.
— O que estão fazendo? Me soltem! — Ele tentou livrar-se dos guardas.
Shoto adentrou a sala juntamente com os outros guardas. Ele encarava Hwks com ódio no olhos. Fuyumi não entendeu nada do que estava acontecendo.
— O que é isso Shoto? — Ela perguntou ao irmão.
— Se afaste dele. É um traidor! — Shoto a ordenou.
— Que história é essa de traidor? Do que está me acusando, por acaso? — Hawks o questionou.
— Você mandou drogarem a Lady de Garden Wall para que o ajudante do estábulo tivesse a violado. E para encobrir seus crimes, mandou o envenenarem. — Shoto mostrou a carta. — Veja aqui. É o seu selo, não é mesmo? Um falcão em um fundo vermelho!
— Eu não escrevi essa carta. Não fui eu! — Hawks tentava se explicar.
— Prendam ele!
Seguindo as ordens do rei, os guardas então o levaram dali à força, pois o mesmo se debatia e insistia em sua inocência. Fuyumi olhava tudo aquilo enquanto chorava.
— Shoto, por favor! Ele não fez isso. Não pode ter sido ele. — Ela implorava ao irmão.
— Como pode ter tanta certeza disso? As provas estão contra ele.
— Eu conheço ele, e sei que ele não seria capaz disso. Deve ter uma explicação para isso. Deixe-o ao menos se explicar. Por favor! — Ela pediu, chorando.
Shoto não quis mais ouvir suas lamentações. Não estava nem um pouco feliz em magoar sua irmã, mas precisava fazer o que era certo. Ele saiu da sala, deixando Fuyumi sozinha.
______________________________________
Tradução
- Oktane: É um cumprimento no idioma dos draconianos, como olá, saudações, etc.
- Og hvan dit ekta?: E quem é ela?Os deuses que o povo draconiano acredita são fictícios.
VOCÊ ESTÁ LENDO
Burn
FanfictionA famosa Santa Inquisição é conhecida por condenar todos aqueles que forem contra os princípios cristãos. Condenar pessoas pelo simples fato de serem diferentes, de não se encaixarem. Teriam que sobreviver ao ódio, a intolerância, ao medo. Teriam qu...