20. Diplomacia

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Oiioii! Bem, eu falei que estaria auxente nesse mês de outubro, mas felizmente consegui um tempinho nesse feriado, ainda bem!
Um pequeno aviso antes de lerem. Os personagens Nine e Kiruka que aparecem nesse capítulo são os vilões do filme Rising Heroes, pra quem não se lembra.
Sem mais enrolação, vamos ao capítulo!
Boa leitura!

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 Na manhã seguinte, Ochako acordou com a luz do dia entrando pela janela e batendo em seu rosto. Ao que parecia, o dia havia amanhecido um pouco mais bonito e iluminado do que o dia anterior. Mas ainda assim, estava muito frio. Ela não achava ser capaz de se acostumar com o inverno severo do norte. O clima ameno do sul lhe agradava muito mais. Ela permaneceu na cama, com muita preguiça de levantar. Claro, além do frio, ainda descansava da batalha no dia anterior, e também a cama de um castelo real era confortável demais para conseguir levantar.

Porém, seu confortável sono foi interrompido por um barulho bastante familiar. Ela abriu os olhos de uma só vez ao ouvir o grunhido, reconhecendo ser de um dragão.

— Bakugou! — Ela falou, jogando as cobertas pesadas para o lado e pulando da cama.

Ochako abriu a porta de seu quarto, correndo pelos corredores do castelo, indo até o pátio. Ela, assim como todos os outros ali presentes, olharam para cima, vendo o enorme dragão branco sobrevoar o castelo. Valerik pousou no chão do pátio, e de suas costas desceram o rei Vlad, e Bakugou.

— Papai! — Saiko correu até seu pai, o abraçando.

— Eu vim o mais rápido que pude, assim que recebi sua mensagem. Você está bem? Os paladinos chegaram a invadir o castelo? — Ele perguntou, preocupado.

— Sim. Não achei que fossemos sobreviver, mas por sorte a Ochako estava aqui e ajudou a comandar o exército que tínhamos. — Ela contava, entusiasmada, como Ochako foi capaz de derrotar o exército de paladinos.

— Não tenho palavras para agradecer o que você fez. Salvou não só o castelo, mas também a vida da minha querida filha. — Vlad estava tão grato pelo que Ochako fez que nem mesmo se importou de estar se curvando à ela. Ochako agradeceu aos elogios, sem jeito. — Que os deuses abençoem o dia em que essa feérica cruzou seu caminho! — Ele disse para Bakugou, que até então apenas ouvia.

Vlad abraçou a filha mais uma vez, a rodopiando no ar, feliz por ela estar segura. Ochako sorriu ao ver essa cena, feliz em ter conseguido proteger o castelo. Ela se virou para Bakugou, que se aproximou dela, rindo de forma desacreditada.

— E eu achando que teria que te tirar de uma enrascada. Você me preocupou atoa. — Ele entregou o cajado que ela havia deixado para trás.

— Então você se preocupou comigo? — Ela riu, pegando o cajado de volta. Bakugou ignorou, dando de ombros. — Pois é, até que eu consegui me virar. Eu aprendi a me defender bem, não é? — Ochako se gabou de sua evolução.

— Tenho que admitir, você se superou. — Ela sorriu convencida com o elogio. Bakugou fechou a cara. — É melhor não se acostumar. Não vou ficar amaciando seu ego. — Ele falou, desviando o olhar e a fazendo rir.

Depois de comerem algo, Bakugou e Ochako montaram em Valerik, voltando para a região das Terras Altas. O loiro havia contado para ela tudo o que aconteceu enquanto ela estava fora. Uma reunião com o rei de Strigland foi marcada, a fim de discutir a rendição dele depois da derrota humilhante que sofreu em Highlander.

Conseguiram chegar mais rápido voando com Valerik. Assim que pousaram, Mina e Kirishima foram correndo até eles.

— Pelos deuses! Que bom que está bem! — Mina a abraçou bem forte. Sua preocupação era bem evidente.

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