30. Meu mundo caiu

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Oiioiii, olha eu aqui de novo!!!Resolvi finalmente voltar com Burn que está quase na sua reta final. E pra voltar com tudo, aqui vai um capítulo cheio de emoções, com algumas cenas felizes, e outras nem tanto kkkk por favor, não me odeiem pelos acontecimentos desse capítulo. Amo muito todos vocês que leêm <333Sem mais enrolações, fiquem com mais um capítulo!

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 Ochako despertou feliz naquela manhã, assim como tem feito durante os últimos meses desde a batalha na cidade de Milani. Ainda na cama, Bakugou a puxou para seus braços, enchendo-a de beijos. O casal ria alegremente durante a troca de beijos, enquanto rolavam pela cama, amassando o fino lençol que cobria seus corpos nus. A feérica parou em cima do draconiano, acariciando o rosto dele de forma delicada. O loiro passou uma das mechas de seu cabelo castanho para trás de sua orelha, e acariciando suas bochechas. Bakugou aproximou seu rosto do dela para lhe dar mais um beijo.

— Animada para hoje? — Ele perguntou.

— Estou sim! Mal posso esperar para o banquete do festival do fogo. — Ela sorriu.

Com muito custo, os dois enfim se levantaram daquela aconchegante cama para darem início a aquele dia, que seria corrido e cheio de preparativos na ilha de Drackma.

Depois da batalha em Milani, Bakugou e os outros permaneceram naquela região por mais um tempo, transitando entre Drackma e as cidades de Helenia, estabelecendo acordos, e batalhando quando fosse necessário. Afinal, foram os draconianos que ajudaram na rebelião em Milani. E por isso, ficaram na mira dos outros mestres de escravos que ainda residiam na ilha vizinha, e que estavam com seu governo e modo de vida por um triz. Milani agora era governada pelos ex-escravos, e com o apoio da outra cidade de ex-escravos, Líade, resistiam à pressão feita pelas duas grandes cidades escravistas que restaram. E com várias das pequenas cidades aderindo à abolição, os ex-escravos iam tomando o controle da ilha gradativamente.

Com a situação sob controle, os draconianos puderam festejar o fim do inverno e início da primavera, junto dos outros druídas, que agora treinavam sua magia com a já experiente Ochako. As culturas e tradições de ambos os povos se misturaram no chamado festival do fogo, unindo seus costumes, alguns iguais e outros diferentes, para celebrarem a mesma coisa: o fim do inverno. Ochako não poderia estar mais feliz, podendo celebrar a primavera mais uma vez, depois de quase um ano. Mesmo não tendo seus pais consigo, não se deixaria abalar, pois estava rodeada de novas pessoas que se tornaram muito importantes para ela. Poderia dizer que eles eram sua nova família.

Do lado de fora, todos já se preparavam para o festival do fogo. Cortavam a lenha para a fogueira, preparavam a grande mesa do banquete, tiravam o leite da vaca, separavam alguns feixes de trigo para os artesanatos, entre outras tarefas. Enquanto fazia um círculo de flores, Ochako ouvia sobre como os draconianos celebravam o fim do inverno.

— Diz a lenda que durante a grande Era do Gelo, quando nenhuma plantação vingava e as pessoas morriam de fome e frio, Valerik, o deus do fogo e dos vulcões, despertou, trazendo esperança para todos. Ele acordou os vulcões, assim criando os dragões e levando o calor para o mundo, fazendo as plantas florescerem e a vida prosperar. E em honra a ele, acendemos uma grande fogueira com fogo de dragão e a deixamos queimar a noite toda enquanto festejamos, deixando que ela se apague naturalmente pela manhã. — Mina explicava a história que era passada de geração em geração pelos draconianos.

— Para nós, essa época também é para celebrar o princípio da vida. — Ochako disse, ressaltando algumas semelhanças entre ambas celebrações. — Nós também acendemos uma fogueira, dançamos ao redor dela, e jogamos sementes no fogo para pedir ao Sol fertilidade e abundância nas colheitas. Também colocamos velas nas janelas e penduramos esses círculos de flores nas portas para atrair proteção. — Ela mostrou o círculo de flores já pronto em suas mãos.

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